Questões de Vestibular INSPER 2015 para Engenharia

Foram encontradas 21 questões

Ano: 2015 Banca: INSPER Órgão: INSPER Prova: INSPER - 2015 - INSPER - Engenharia |
Q1338702 Português
O ENGENHEIRO
A luz, o sol, o ar livre
envolvem o sonho do engenheiro.
O engenheiro sonha coisas claras:
superfícies, tênis, um copo de água.
O lápis, o esquadro, o papel;
o desenho, o projeto, o número:
o engenheiro pensa o mundo justo,
mundo que nenhum véu encobre.
(Em certas tardes nós subíamos ao edifício. A cidade diária, como um jornal que todos liam, ganhava um pulmão de cimento e vidro.)
A água, o vento, a claridade de um lado o rio, no alto as nuvens, situavam na natureza o edifício crescendo de suas forças simples.
MELO NETO, João Cabral de. In: Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Para delinear o perfil do engenheiro, o poeta modernista recorre a uma enumeração de substantivos. De acordo com o poema, uma característica marcante desse profissional é a/o
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Ano: 2015 Banca: INSPER Órgão: INSPER Prova: INSPER - 2015 - INSPER - Engenharia |
Q1338705 Português
TEXTO I
(...) A insegurança no trânsito é um problema mundial crescente e alarmante. Ainda que muitos países se esforcem para reduzir a quantidade de acidentes, eles são hoje uma das maiores causas de óbitos no mundo, tirando a vida de mais de 1,3 milhão de pessoas por ano.
(...) Em 2030, os acidentes de trânsito devem se tornar a 7ª maior causa de óbitos no mundo, matando mais do que doenças como diabetes e hipertensão. (...)  
(...) De acordo com o Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos(National Safety Council), um em cada quatro acidentes de trânsito no país é causado por uso indevido de telefones por motoristas. Além disso, muito mais grave do que dirigir e falar ao telefone é a disseminação de um novo comportamento: fazer texting (trocar mensagens de texto) ao volante. Pesquisa de 2013 da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, concluiu que o hábito de checar a todo momento o smartphone aumenta em 400% o risco de acidentes. Estima‐se que 5 segundos são o mínimo de tempo durante o qual a atenção de um motorista é desviada ao fazer texting ao volante. Se ele estiver a 80 km/h, terá percorrido a extensão de um campo de futebol sem ver direito o que se passa do lado de fora do carro. (...)
(...) Além de uma coalizão de esforços guiada por metas objetivas, o trabalho para a redução no número de acidentes de trânsito deve girar em torno de cinco principais pilares, conforme recomendação da ONU (...). Pilar 2 ‐ Veículos mais seguros: Defende a padronização técnica global dos veículos; a realização de rígidos testes de segurança; o desenvolvimento de carros inteligentes e sempre equipados com itens como cinto de segurança, airbag e freio ABS; e o investimento em pesquisa e desenvolvimento com foco nos usuários vulneráveis. (...)
          
Disponível em: http://iris.onsv.org.br/portaldados/downloads/retrato2014.pdf. Acesso em 27.09.15.

TEXTO II

Há dias, no Parque Nacional de Yellowstone, nos EUA, cinco pessoas foram chifradas por búfalos ao tirar selfies ao lado dos pobres bichos. Os búfalos não gostam de ser fotografados desprevenidos. Na Rússia, dois homens morreram nos Montes Urais ao se fotografarem puxando o pino de uma granada. Seu erro foi o de conferir se a foto tinha saído boa antes de se livrarem da granada. (...)
Quando se resgatam as câmeras desses infelizes e se visualizam as fotos que eles tiraram no momento fatal, constata‐ se que não eram infelizes – todos morreram sorrindo. Ou, pelo menos, estavam sorrindo um segundo antes de despencarem no abismo ou serem trespassados pelo chifre do búfalo
.                             Adaptado. Ruy Castro, Folha de S. Paulo 28/09/2015
Os textos I e II abordam a adoção de novos comportamentos associados ao uso de ferramentas tecnológicas de comunicação e informação: “texting” e “selfie”. A palavra que melhor indica a causa dos acidentes provocados por esses perigosos comportamentos é
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Ano: 2015 Banca: INSPER Órgão: INSPER Prova: INSPER - 2015 - INSPER - Engenharia |
Q1338712 Português

Com a evolução tecnológica, escolas ao redor do mundo investiram na aquisição de computadores de ponta, tablets, e outros dispositivos digitais na intenção de potencializar o aprendizado dos alunos em sala de aula. No entanto, um estudo feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 70 países, revelou que o uso de tecnologia na escola não melhora a aprendizagem dos estudantes e, mais do que isso, o uso frequente de computadores em escolas está mais associado a baixos resultados. A pesquisa analisou o impacto da tecnologia no desempenho em testes internacionais como o Pisa, além de avaliar as habilidades digitais nesses países. O estudo argumenta que países que investiram pesado em tecnologia não têm registrado melhora perceptível no desempenho dos alunos nos exames de leitura, matemática ou ciências do Pisa. Em cenário oposto, encontram‐se os sistemas educacionais mais celebrados do mundo: Coreia do Sul, Xangai e Hong Kong, na China, e Japão. Esses países, que possuem baixos níveis de uso de tecnologia nas escolas, estão entre os melhores nos testes que avaliam aprendizagem. “Se você olhar para os sistemas educacionais com melhor desempenho, como os do leste da Ásia, perceberá que têm sido muito cautelosos quanto ao uso de tecnologia em sala de aula. Aqueles alunos que usam tablets e computadores com muita frequência tendem a se sair pior nas avaliações que aqueles que usam moderadamente”, afirmou o diretor de educação da OCDE, Andreas Schleicher, complementando que a tecnologia gerou “falsas esperanças”. De acordo com ele, a tecnologia pode ser uma distração e fazer com que alunos construam respostas “pré‐fabricadas” nas lições de casa, como resultado do que copiam da internet.


Disponível em: http://extra.globo.com/noticias/educacao/uso‐de‐tecnologia‐em‐sala‐de‐aula‐nao‐melhora‐desempenho‐dos‐alunos‐diz‐ocde‐17492369.html   Acesso em: 20.09.15 

Em suas considerações, o diretor de educação da OCDE, Andreas Schleicher, usa o pronome “você”. Levando em conta o contexto em que foi empregado, entende‐se que esse pronome refere‐se
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Ano: 2015 Banca: INSPER Órgão: INSPER Prova: INSPER - 2015 - INSPER - Engenharia |
Q1338713 Português

Com a evolução tecnológica, escolas ao redor do mundo investiram na aquisição de computadores de ponta, tablets, e outros dispositivos digitais na intenção de potencializar o aprendizado dos alunos em sala de aula. No entanto, um estudo feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 70 países, revelou que o uso de tecnologia na escola não melhora a aprendizagem dos estudantes e, mais do que isso, o uso frequente de computadores em escolas está mais associado a baixos resultados. A pesquisa analisou o impacto da tecnologia no desempenho em testes internacionais como o Pisa, além de avaliar as habilidades digitais nesses países. O estudo argumenta que países que investiram pesado em tecnologia não têm registrado melhora perceptível no desempenho dos alunos nos exames de leitura, matemática ou ciências do Pisa. Em cenário oposto, encontram‐se os sistemas educacionais mais celebrados do mundo: Coreia do Sul, Xangai e Hong Kong, na China, e Japão. Esses países, que possuem baixos níveis de uso de tecnologia nas escolas, estão entre os melhores nos testes que avaliam aprendizagem. “Se você olhar para os sistemas educacionais com melhor desempenho, como os do leste da Ásia, perceberá que têm sido muito cautelosos quanto ao uso de tecnologia em sala de aula. Aqueles alunos que usam tablets e computadores com muita frequência tendem a se sair pior nas avaliações que aqueles que usam moderadamente”, afirmou o diretor de educação da OCDE, Andreas Schleicher, complementando que a tecnologia gerou “falsas esperanças”. De acordo com ele, a tecnologia pode ser uma distração e fazer com que alunos construam respostas “pré‐fabricadas” nas lições de casa, como resultado do que copiam da internet.


Disponível em: http://extra.globo.com/noticias/educacao/uso‐de‐tecnologia‐em‐sala‐de‐aula‐nao‐melhora‐desempenho‐dos‐alunos‐diz‐ocde‐17492369.html   Acesso em: 20.09.15 

A imagem que melhor representa a afirmação apresentada no último parágrafo do texto é
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Ano: 2015 Banca: INSPER Órgão: INSPER Prova: INSPER - 2015 - INSPER - Engenharia |
Q1338714 Português
Texto 1
A MAIOR USINA SOLAR DO MUNDO FICA NO DESERTO DA CALIFÓRNIA E É CAPAZ DE GERAR ENERGIA SUFICIENTE PARA 140 MIL CASAS
No meio do deserto da Califórnia, nos EUA, 300 mil espelhos trabalham sincronizados a um software especial para produzir energia. Trata‐se do Ivanpah Solar Electric Generating System, a maior usina termo solar do mundo, capaz de gerar energia suficiente para alimentar 140 mil casas. Assim como qualquer usina de energia, a Ivanpah produz energia elétrica ao criar um vapor de alta temperatura e girar uma turbina. A diferença é que, em vez de usar energia fóssil ou nuclear para isso, é utilizado o calor do sol, que, direcionado às torres por meio do sistema inteligente de espelhos, aquece a água, criando o vapor. Ao todo são três unidades de geração de energia, que ocupam uma área equivalente a 14,2 quilômetros quadrados. A Ivanpah é gerenciada pela BrightSource Limitless e pela gigante Google, que tem investido pesado em projetos sustentáveis.
Contudo, a Ivanpah não é incrível apenas pelo seu resultado e tecnologia. Os 300 mil espelhos localizados no deserto são também um prato cheio ao olhar, conforme revelam as imagens abaixo.


Disponível em: http://www.hypeness.com.br/2014/09/a‐maior‐usina‐solar‐do‐mundo‐e‐espetaculo‐tambem‐para‐os‐olhos/. Acesso em 27.09.15

Texto 2

Prato:
Locuções
p. cheio   
fato que dá motivo para zombaria ou crítica        
‹ não faça escândalo, que isso é um p. cheio para a vizinhança maledicente ›
p. comercial   
m.q. prato feito ('refeição')
p. feito   
1 refeição barata, a preço fixo, que já vem servida no prato e consiste ger. de um tipo de carne acompanhado de arroz, feijão, legumes etc., e pode incluir ou não sobremesa e uma bebida não alcoólica; prato comercial, pê‐efe, sortido
2 fig. situação favorável, fato ou conjunto de fatos que leva a determinado objetivo ou que vem a calhar para determinado fim     
‹ a vaga na empresa foi um p. feito para o jovem recém‐formado ›
p. fundo   
o que tem maior profundidade e é us. para sopa; prato covo
p. raso   
prato pouco profundo, us. para comida sólida
p. único   
um só tipo de comida, que constitui uma refeição 

Disponível em: http://houaiss.uol.com.br/busca?palavra=prato. Acesso em: 19.09.15
De acordo com o verbete “prato”, transcrito do Dicionário Houaiss (texto 2), a locução “prato cheio” (texto 1) não é a mais adequada para o que se pretende comunicar.  Dentre as opções apresentadas no verbete, a melhor escolha para o contexto dado no texto 1 é prato 
Alternativas
Respostas
6: B
7: D
8: C
9: D
10: B