Questões de Vestibular INSPER 2015 para Vestibular
Foram encontradas 75 questões
Por excelência irônico e bem-humorado, trata-se de uma piada de vida curta mas intensa, normalmente de cunho cifrado e dependente de um contexto específico a ser compartilhado pelos internautas. Já aconteceu de essas gracinhas virtuais – que podem assumir a forma de vídeos, animações, imagens, textos, etc. – romperem os muros da web e respingarem em mídias tradicionais (TV, rádio, etc.), das quais, por sua vez, haviam tirado inspiração. (...)
O termo nasceu no livro O Gene Egoísta (1976), de Richard Dawkins, como sinônimo de informação que se propaga e multiplica de cerébro para cérebro. Assim, não se preocupe se alguma frase ou expressão repetida à exaustão na internet parecer enigmática. Você está diante de um meme.
Edgard Murano. Disponível em: http://revistalingua.uol.com.br/textos/97/
piada-virtual-300995-1.asp. Acesso em 07.08.14
conta como ele conheceu Marcela, que viria a ser o primeiro amor de sua vida.
Via-a, pela primeira vez, no Rossio Grande, na noite das luminárias, logo que constou a declaração da
independência, uma festa de primavera, um amanhecer da alma pública. Éramos dous rapazes, o povo e eu; vínhamos da infância, com todos os arrebatamentos da juventude. Via-a sair de uma cadeirinha, airosa e vistosa, um corpo esbelto, ondulante, um desgarre, alguma coisa que nunca achara nas mulheres puras. – Segue-me, disse ela ao pajem. E eu seguia-a, tão pajem como o outro,
como se a ordem me fosse dada, deixei-me ir namorado, vibrante, cheio das primeiras auroras. A meio caminho, chamaram-lhe “linda Marcela", lembrou-me que ouvira tal nome a meu tio João, e fiquei, confesso que fiquei tonto. (...)
Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas.
conta como ele conheceu Marcela, que viria a ser o primeiro amor de sua vida.
Via-a, pela primeira vez, no Rossio Grande, na noite das luminárias, logo que constou a declaração da
independência, uma festa de primavera, um amanhecer da alma pública. Éramos dous rapazes, o povo e eu; vínhamos da infância, com todos os arrebatamentos da juventude. Via-a sair de uma cadeirinha, airosa e vistosa, um corpo esbelto, ondulante, um desgarre, alguma coisa que nunca achara nas mulheres puras. – Segue-me, disse ela ao pajem. E eu seguia-a, tão pajem como o outro,
como se a ordem me fosse dada, deixei-me ir namorado, vibrante, cheio das primeiras auroras. A meio caminho, chamaram-lhe “linda Marcela", lembrou-me que ouvira tal nome a meu tio João, e fiquei, confesso que fiquei tonto. (...)
Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas.
O volume V dessa calota depende da distância x entre o polo da semiesfera e o plano de corte, sendo dado pela relação:
A partir da explicação acima, um professor pediu a seus alunos que descobrissem, para uma semiesfera de raio R = 8, a distância x para a qual o volume da calota resultante é igual a . Ao substituir tais valores na relação dada, os alunos constataram que 22 era raiz da equação obtida. Embora x = 22 não fosse uma solução do problema, pois é maior do que o raio da semiesfera, a constatação dos alunos ajudou-os a encontrar a real solução do problema, que é igual a
carregada externamente por meio de um fio conectado à rede elétrica. O consumidor compra apenas a roda inteligente, que pode ser acoplada à maioria das bicicletas, e passa a comandar sua bicicleta motorizada por meio de Bluetooth e um smartphone. Basta informar a velocidade que se deseja transitar e o sistema se encarrega de controlá-la.
Disponível em: http://www.flykly.com/smart-whee Acesso em 17.07.2014. Texto adaptado.
carregada externamente por meio de um fio conectado à rede elétrica. O consumidor compra apenas a roda inteligente, que pode ser acoplada à maioria das bicicletas, e passa a comandar sua bicicleta motorizada por meio de Bluetooth e um smartphone. Basta informar a velocidade que se deseja transitar e o sistema se encarrega de controlá-la.
Disponível em: http://www.flykly.com/smart-whee Acesso em 17.07.2014. Texto adaptado.
carregada externamente por meio de um fio conectado à rede elétrica. O consumidor compra apenas a roda inteligente, que pode ser acoplada à maioria das bicicletas, e passa a comandar sua bicicleta motorizada por meio de Bluetooth e um smartphone. Basta informar a velocidade que se deseja transitar e o sistema se encarrega de controlá-la.
Disponível em: http://www.flykly.com/smart-whee Acesso em 17.07.2014. Texto adaptado.
Vou ao supermercado e fico pasmo com os produtos nas prateleiras. Não falo da quantidade de iogurtes, bolachas, pastas dentifrícias ou papel higiênico que me transformam no famoso burro de Buridan – o asno do paradoxo filosófico que morre de fome por não saber qual dos pedaços de feno escolher. De fato, tanta variedade paralisa qualquer um.
Falo de outro fenômeno igualmente agônico: a quantidade de produtos alimentares que parecem
diretamente saídos de um consultório médico.
Um iogurte não é um iogurte, com um determinado sabor e uma determinada textura. É quase um remédio de farmácia que promete diminuir o colesterol e controlar 50 outros indicadores orgânicos igualmente importantes para a saúde do sujeito.
E quem fala em iogurtes, fala em sucos (com seu cortejo de vitaminas), batatas fritas (com reduções
heroicas na quantidade de sal) e até chocolates (alguns deles prometem melhorar o fluxo arterial). Como se chegou a isto?
Verdade: com a "morte de Deus" e o fim de uma vida transcendente, cuidar do corpo transformou-se na única religião dos homens modernos. De tal forma que nem a gastronomia está a salvo: antes do prazer ou da mera fome, está primeiro a saúde.
Hoje, não se come mais para viver. Come-se para viver até aos cem – uma importante revolução
civilizacional.
Honestamente, nem sei por que motivo não se abrem restaurantes em hospitais, com refeições cozinhadas por médicos e servidas por enfermeiros. No final, o cliente faria análises ao sangue e só pagaria a conta se tivesse o número certo de triglicerídeos.
O problema é que nem no hospital o cliente estaria a salvo. Desde logo porque é cada vez mais difícil saber o que comer: existem estudos, publicados a um ritmo demencial, que dizem uma coisa e o seu contrário. Às vezes, na mesma semana – ou até no mesmo dia.
A carne vermelha é má, defendem uns. A carne vermelha é ótima, garantem outros. Sobre os laticínios, há opiniões para todos os gostos: são puro veneno; são simplesmente insubstituíveis. E até as gorduras, que deveriam ser um inimigo consensual, parece que não são tão inimigas assim.
A revista "Time", aliás, dedicou matéria especial ao fenômeno: durante décadas, o país declarou guerra às gorduras (...) Os americanos foram dizendo adeus ao lixo, optando por aves, leite magro ou cereais. Infelizmente, a mudança na dieta não os tornou mais saudáveis. Pelo contrário: o país está mais doente do que nunca. (...)
Explicações?
Não, a gordura não é o papão que se imaginava, explica a revista. Não entro em termos técnicos, até
porque eles são demasiado gordurosos para mim. Mas parece que a gordura do peixe e dos vegetais é boa para o coração. E até a gordura "suspeita" de um bom filé (cozinhado com manteiga, claro) tem vantagens respeitáveis na limpeza do mau colesterol.
Os verdadeiros inimigos, hoje, são os carboidratos presentes nos açúcares, nos doces, nos farináceos. Isso, claro, enquanto não surgir um novo estudo a defender precisamente o contrário – ou, pelo menos, a colocar as coisas nas suas devidas proporções.
E eu? Que fazer perante essa selva de alarmes contraditórios?
João Pereira Coutinho
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/172598-...
gordurosa.shtml. Acesso em 31.07.14
Vou ao supermercado e fico pasmo com os produtos nas prateleiras. Não falo da quantidade de iogurtes, bolachas, pastas dentifrícias ou papel higiênico que me transformam no famoso burro de Buridan – o asno do paradoxo filosófico que morre de fome por não saber qual dos pedaços de feno escolher. De fato, tanta variedade paralisa qualquer um.
Falo de outro fenômeno igualmente agônico: a quantidade de produtos alimentares que parecem
diretamente saídos de um consultório médico.
Um iogurte não é um iogurte, com um determinado sabor e uma determinada textura. É quase um remédio de farmácia que promete diminuir o colesterol e controlar 50 outros indicadores orgânicos igualmente importantes para a saúde do sujeito.
E quem fala em iogurtes, fala em sucos (com seu cortejo de vitaminas), batatas fritas (com reduções
heroicas na quantidade de sal) e até chocolates (alguns deles prometem melhorar o fluxo arterial). Como se chegou a isto?
Verdade: com a "morte de Deus" e o fim de uma vida transcendente, cuidar do corpo transformou-se na única religião dos homens modernos. De tal forma que nem a gastronomia está a salvo: antes do prazer ou da mera fome, está primeiro a saúde.
Hoje, não se come mais para viver. Come-se para viver até aos cem – uma importante revolução
civilizacional.
Honestamente, nem sei por que motivo não se abrem restaurantes em hospitais, com refeições cozinhadas por médicos e servidas por enfermeiros. No final, o cliente faria análises ao sangue e só pagaria a conta se tivesse o número certo de triglicerídeos.
O problema é que nem no hospital o cliente estaria a salvo. Desde logo porque é cada vez mais difícil saber o que comer: existem estudos, publicados a um ritmo demencial, que dizem uma coisa e o seu contrário. Às vezes, na mesma semana – ou até no mesmo dia.
A carne vermelha é má, defendem uns. A carne vermelha é ótima, garantem outros. Sobre os laticínios, há opiniões para todos os gostos: são puro veneno; são simplesmente insubstituíveis. E até as gorduras, que deveriam ser um inimigo consensual, parece que não são tão inimigas assim.
A revista "Time", aliás, dedicou matéria especial ao fenômeno: durante décadas, o país declarou guerra às gorduras (...) Os americanos foram dizendo adeus ao lixo, optando por aves, leite magro ou cereais. Infelizmente, a mudança na dieta não os tornou mais saudáveis. Pelo contrário: o país está mais doente do que nunca. (...)
Explicações?
Não, a gordura não é o papão que se imaginava, explica a revista. Não entro em termos técnicos, até
porque eles são demasiado gordurosos para mim. Mas parece que a gordura do peixe e dos vegetais é boa para o coração. E até a gordura "suspeita" de um bom filé (cozinhado com manteiga, claro) tem vantagens respeitáveis na limpeza do mau colesterol.
Os verdadeiros inimigos, hoje, são os carboidratos presentes nos açúcares, nos doces, nos farináceos. Isso, claro, enquanto não surgir um novo estudo a defender precisamente o contrário – ou, pelo menos, a colocar as coisas nas suas devidas proporções.
E eu? Que fazer perante essa selva de alarmes contraditórios?
João Pereira Coutinho
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/172598-...
gordurosa.shtml. Acesso em 31.07.14
Vou ao supermercado e fico pasmo com os produtos nas prateleiras. Não falo da quantidade de iogurtes, bolachas, pastas dentifrícias ou papel higiênico que me transformam no famoso burro de Buridan – o asno do paradoxo filosófico que morre de fome por não saber qual dos pedaços de feno escolher. De fato, tanta variedade paralisa qualquer um.
Falo de outro fenômeno igualmente agônico: a quantidade de produtos alimentares que parecem
diretamente saídos de um consultório médico.
Um iogurte não é um iogurte, com um determinado sabor e uma determinada textura. É quase um remédio de farmácia que promete diminuir o colesterol e controlar 50 outros indicadores orgânicos igualmente importantes para a saúde do sujeito.
E quem fala em iogurtes, fala em sucos (com seu cortejo de vitaminas), batatas fritas (com reduções
heroicas na quantidade de sal) e até chocolates (alguns deles prometem melhorar o fluxo arterial). Como se chegou a isto?
Verdade: com a "morte de Deus" e o fim de uma vida transcendente, cuidar do corpo transformou-se na única religião dos homens modernos. De tal forma que nem a gastronomia está a salvo: antes do prazer ou da mera fome, está primeiro a saúde.
Hoje, não se come mais para viver. Come-se para viver até aos cem – uma importante revolução
civilizacional.
Honestamente, nem sei por que motivo não se abrem restaurantes em hospitais, com refeições cozinhadas por médicos e servidas por enfermeiros. No final, o cliente faria análises ao sangue e só pagaria a conta se tivesse o número certo de triglicerídeos.
O problema é que nem no hospital o cliente estaria a salvo. Desde logo porque é cada vez mais difícil saber o que comer: existem estudos, publicados a um ritmo demencial, que dizem uma coisa e o seu contrário. Às vezes, na mesma semana – ou até no mesmo dia.
A carne vermelha é má, defendem uns. A carne vermelha é ótima, garantem outros. Sobre os laticínios, há opiniões para todos os gostos: são puro veneno; são simplesmente insubstituíveis. E até as gorduras, que deveriam ser um inimigo consensual, parece que não são tão inimigas assim.
A revista "Time", aliás, dedicou matéria especial ao fenômeno: durante décadas, o país declarou guerra às gorduras (...) Os americanos foram dizendo adeus ao lixo, optando por aves, leite magro ou cereais. Infelizmente, a mudança na dieta não os tornou mais saudáveis. Pelo contrário: o país está mais doente do que nunca. (...)
Explicações?
Não, a gordura não é o papão que se imaginava, explica a revista. Não entro em termos técnicos, até
porque eles são demasiado gordurosos para mim. Mas parece que a gordura do peixe e dos vegetais é boa para o coração. E até a gordura "suspeita" de um bom filé (cozinhado com manteiga, claro) tem vantagens respeitáveis na limpeza do mau colesterol.
Os verdadeiros inimigos, hoje, são os carboidratos presentes nos açúcares, nos doces, nos farináceos. Isso, claro, enquanto não surgir um novo estudo a defender precisamente o contrário – ou, pelo menos, a colocar as coisas nas suas devidas proporções.
E eu? Que fazer perante essa selva de alarmes contraditórios?
João Pereira Coutinho
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/172598-...
gordurosa.shtml. Acesso em 31.07.14
Combustível produzido com etanol e óleos vegetais está pronto para abastecer ônibus e caminhões
Se tudo correr bem, dentro de dois anos os veículos brasileiros movidos a óleo diesel - caminhões, ônibus,
tratores e locomotivas - estarão rodando com um percentual de biodiesel no tanque. Um dos candidatos a esse novo
combustível foi desenvolvido por meio da reação química de óleos vegetais com etanol, o álcool extraído da cana-de-
açúcar, nos laboratórios da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto. [...] Com as características de ser
totalmente renovável, produzir menos poluentes que o diesel do petróleo e por já existir uma indústria de produção
de álcool no país, a adoção do biodiesel à base de etanol facilita a incorporação desse tipo de combustível à matriz
energética brasileira. [...]
Apesar da eficiência do processo de conversão [...], o biodiesel brasileiro ainda é mais caro do que o diesel
comum.
Os ensaios ficaram a cargo do engenheiro agrícola Afonso Lopes, professor do Departamento de Engenharia
Rural da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). [...] Lopes testou o combustível no trator. [...] Quando
o trator funcionou com 100% de biodiesel, o consumo aumentou, em média, 11%”, conta Lopes.
Eduardo Cesar, Revista Fapesp, Edição 94 – Tecnologia – Dez. 2003. Texto adaptado.
Combustível produzido com etanol e óleos vegetais está pronto para abastecer ônibus e caminhões
Se tudo correr bem, dentro de dois anos os veículos brasileiros movidos a óleo diesel - caminhões, ônibus,
tratores e locomotivas - estarão rodando com um percentual de biodiesel no tanque. Um dos candidatos a esse novo
combustível foi desenvolvido por meio da reação química de óleos vegetais com etanol, o álcool extraído da cana-de-
açúcar, nos laboratórios da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto. [...] Com as características de ser
totalmente renovável, produzir menos poluentes que o diesel do petróleo e por já existir uma indústria de produção
de álcool no país, a adoção do biodiesel à base de etanol facilita a incorporação desse tipo de combustível à matriz
energética brasileira. [...]
Apesar da eficiência do processo de conversão [...], o biodiesel brasileiro ainda é mais caro do que o diesel
comum.
Os ensaios ficaram a cargo do engenheiro agrícola Afonso Lopes, professor do Departamento de Engenharia
Rural da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). [...] Lopes testou o combustível no trator. [...] Quando
o trator funcionou com 100% de biodiesel, o consumo aumentou, em média, 11%”, conta Lopes.
Eduardo Cesar, Revista Fapesp, Edição 94 – Tecnologia – Dez. 2003. Texto adaptado.
Combustível produzido com etanol e óleos vegetais está pronto para abastecer ônibus e caminhões
Se tudo correr bem, dentro de dois anos os veículos brasileiros movidos a óleo diesel - caminhões, ônibus,
tratores e locomotivas - estarão rodando com um percentual de biodiesel no tanque. Um dos candidatos a esse novo
combustível foi desenvolvido por meio da reação química de óleos vegetais com etanol, o álcool extraído da cana-de-
açúcar, nos laboratórios da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto. [...] Com as características de ser
totalmente renovável, produzir menos poluentes que o diesel do petróleo e por já existir uma indústria de produção
de álcool no país, a adoção do biodiesel à base de etanol facilita a incorporação desse tipo de combustível à matriz
energética brasileira. [...]
Apesar da eficiência do processo de conversão [...], o biodiesel brasileiro ainda é mais caro do que o diesel
comum.
Os ensaios ficaram a cargo do engenheiro agrícola Afonso Lopes, professor do Departamento de Engenharia
Rural da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). [...] Lopes testou o combustível no trator. [...] Quando
o trator funcionou com 100% de biodiesel, o consumo aumentou, em média, 11%”, conta Lopes.
Eduardo Cesar, Revista Fapesp, Edição 94 – Tecnologia – Dez. 2003. Texto adaptado.
Dados
Óleo diesel: ΔH(combustão) = - 41,0 MJ/kg
Biodiesel: ΔH(combustão) = - 36,9 MJ/kg
Se M T é a transposta de M = , ou seja, M T = , então a imagem gerada por M T na tela eletrônica será
No motor original, a soma das capacidades volumétricas das câmaras de seus quatro cilindros é igual a 8 000 cm3 . Por isso, ele é popularmente conhecido como um motor com 8 000 “cilindradas". Dessa forma, o número de “cilindradas" da miniatura é igual a
o tempo em que marx explicava o mundo
tudo era luta de classes
como era simples
o tempo que freud explicava
que édipo tudo explicava
tudo era clarinho limpinho explicadinho
tudo era mais asséptico
do que era quando eu nasci
hoje rodado sambado pirado
descobri que é preciso
aprender a nascer todo dia
Chacal, Belvedere [1971-2007].
Nesse poema, o contraste entre passado e presente assume uma perspectiva pessimista que revela
Sob curadoria da agitadora cultural Giselle Zamboni e assistência do escritor Reni Adriano, contos e poesias com até 140 letras ganham vida em telas interativas, onde várias obras de autores consagrados e outros em ascensão dividem as audiências, com muita cor, som e ideias.
A Poeme-se está lá, representada pelo amigo Felipe Carriço e seus microcontos (contos com até 140 letras).
Disponível em: http://blog.poemese.com/1a-mostra-nacional-de-tuiteratura/. Acesso em 01.08.14
Inserida no contexto das tecnologias de informação e comunicação da sociedade moderna, a tuiteratura é considerada um novo gênero textual, cuja relevância está
Maria do Socorro
Suas pernas torneadas
Pelas ladeiras do morro
Ela vai no baile funk
De shortinho, top e gorro
É afim do zé galinha
Mas namora o zé cachorro (...).
Disponível em: http://www.maria-rita.com/blog/index.php/audios-samba- meu/maria-do-socorro/. Acesso em 01.08.14.
O motivo que leva a personagem a ter as pernas torneadas sugere que
Outro fato muito importante
E também interessante
É a linguagem de lá
Baile lá no morro é fandango
Nome de carro é carango
Discussão é bafafá
Briga de uns e outros
Dizem que é burburim
Velório no morro é gurufim
Erro lá no morro chamam de vacilação
Grupo do cachorro em dinheiro é um cão
Papagaio é rádio, Grinfa é mulher
Nome de otário é Zé Mané.
Faixa 3. Chico Buarque de Mangueira. BMG, 1998.
A letra dessa canção demonstra que uma língua varia
Ministério da Saúde inaugura fábrica que vai produzir quatro milhões de mosquitos por semana
(...) O Ministério da Saúde inaugurou em Juazeiro, na Bahia, uma fábrica que vai produzir mosquitos
geneticamente alterados para combater a dengue. O laboratório será capaz de produzir por semana quatro milhões
de machos transgênicos do Aedes aegypti. Desse modo, os técnicos esperam diminuir a reprodução do mosquito e a
incidência da doença, que atingiu 431.194 pessoas no país desde o começo do ano.
Os machos transgênicos (os cientistas inserem nos ovos do Aedes aegypti um gene que o tornará estéril – seus
filhos serão incapazes de se desenvolver) se desenvolvem até a fase adulta e são levados até um local com alta
incidência da dengue, onde são liberados. Ali, procuram pelas fêmeas da região e cruzam com elas. No entanto, seus
filhos nunca chegarão a ultrapassar a fase de larva e causar dano à população. Desse modo, a próxima geração de
mosquitos fica comprometida. (...)