Questões de Vestibular UFPR 2011 para Vestibular, Italiano
Foram encontradas 12 questões
(SOUZA, Laura de Mello. Colombo, a América e o Conhecimento. Ciência Hoje, julho 2011, p. 83.)
(SOUZA, Laura de Mello. Colombo, a América e o Conhecimento. Ciência Hoje, julho 2011, p. 83.)
Em relação ao texto, considere as seguintes afirmativas:
1. A fim de opor Oriente e Ocidente, o texto contrapõe respectivos elementos da cultura como: seda, brocados e presas de elefantes versus máscaras estranhas, cintos feitos de ossos de peixe e papagaios verdes.
2. A escola de Alexandria daria a Colombo melhores condições para o cálculo do caminho que desejava fazer, mas o acerto teria evitado uma grande descoberta.
3. O feito inquestionável de Colombo foi ter colocado os europeus em contato com a cultura da Índia, fato que só foi reconhecido muito tempo depois.
4. A declaração de Francisco Gómara comprova que no século 16 já havia sido desfeito o equívoco sobre a viagem de Colombo e sua impactante descoberta.
Assinale a alternativa correta.
(SOUZA, Laura de Mello. Colombo, a América e o Conhecimento. Ciência Hoje, julho 2011, p. 83.)
(SOUZA, Laura de Mello. Colombo, a América e o Conhecimento. Ciência Hoje, julho 2011, p. 83.)
Qualquer livro intitulado Como a mente funciona deveria começar com uma nota de humildade; começarei com duas.
Primeiro, não entendemos como a mente funciona – nem de longe tão bem quanto compreendemos como funciona o corpo, e certamente não o suficiente para projetar utopias ou curar a infelicidade. Então, por que esse título audacioso? O linguista Noam Chomsky declarou certa vez que nossa ignorância pode ser dividida em problemas e mistérios. Quando estamos diante de um problema, podemos não saber a solução, mas temos insights, acumulamos um conhecimento crescente sobre ele e temos uma vaga ideia do que buscamos. Porém, quando defrontamos um mistério, ficamos entre maravilhados e perplexos, sem ao menos uma ideia de como seria a explicação. Escrevi este livro porque dezenas de mistérios da mente, das imagens mentais ao amor romântico, foram recentemente promovidos a problemas (embora ainda haja também alguns mistérios!). Cada ideia deste livro pode revelar-se errônea, mas isso seria um progresso, pois nossas velhas ideias eram muito sem graça para estar erradas.
Em segundo lugar, eu não descobri o que de fato sabemos sobre o funcionamento da mente. Poucas das ideias apresentadas nas páginas seguintes são minhas. Selecionei, de muitas disciplinas, teorias que me parecem oferecer um insight especial a respeito dos nossos pensamentos e sentimentos, que se ajustam aos fatos, predizem fatos novos e são coerentes em seu conteúdo e estilo explicativo. Meu objetivo foi tecer essas ideias em um quadro coeso, usando duas ideias ainda maiores que não são minhas: a teoria computacional da mente e a teoria da seleção natural dos replicadores.
(PINKER, Steven. Como a Mente Funciona. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 9.)
Qualquer livro intitulado Como a mente funciona deveria começar com uma nota de humildade; começarei com duas.
Primeiro, não entendemos como a mente funciona – nem de longe tão bem quanto compreendemos como funciona o corpo, e certamente não o suficiente para projetar utopias ou curar a infelicidade. Então, por que esse título audacioso? O linguista Noam Chomsky declarou certa vez que nossa ignorância pode ser dividida em problemas e mistérios. Quando estamos diante de um problema, podemos não saber a solução, mas temos insights, acumulamos um conhecimento crescente sobre ele e temos uma vaga ideia do que buscamos. Porém, quando defrontamos um mistério, ficamos entre maravilhados e perplexos, sem ao menos uma ideia de como seria a explicação. Escrevi este livro porque dezenas de mistérios da mente, das imagens mentais ao amor romântico, foram recentemente promovidos a problemas (embora ainda haja também alguns mistérios!). Cada ideia deste livro pode revelar-se errônea, mas isso seria um progresso, pois nossas velhas ideias eram muito sem graça para estar erradas.
Em segundo lugar, eu não descobri o que de fato sabemos sobre o funcionamento da mente. Poucas das ideias apresentadas nas páginas seguintes são minhas. Selecionei, de muitas disciplinas, teorias que me parecem oferecer um insight especial a respeito dos nossos pensamentos e sentimentos, que se ajustam aos fatos, predizem fatos novos e são coerentes em seu conteúdo e estilo explicativo. Meu objetivo foi tecer essas ideias em um quadro coeso, usando duas ideias ainda maiores que não são minhas: a teoria computacional da mente e a teoria da seleção natural dos replicadores.
(PINKER, Steven. Como a Mente Funciona. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 9.)
(BENETT, Gazetadopovo.com.br, acesso em 09/08/2011.)
Para entender a charge de Benett, são necessários alguns conhecimentos extras. O texto abaixo ajuda-nos nessa direção.
O Flautista de Hamelin é um conto folclórico reescrito pela primeira vez pelos Irmãos Grimm e que narra um desastre incomum acontecido na cidade de Hamelin, na Alemanha, em 26 de junho de 1284.
Em 1284, a cidade de Hamelin estava sofrendo com uma infestação de ratos. Um dia, chega à cidade um homem que reivindica ser um "caçador de ratos", dizendo ter a solução para o problema. Prometeram-lhe um bom pagamento em troca dos ratos – uma moeda pela cabeça de cada um. O homem aceitou o acordo, pegou uma flauta e hipnotizou os ratos, afogando-os no rio Weser.
Apesar de obter sucesso, o povo da cidade abjurou a promessa feita, recusando-se a pagar o "caçador de ratos", afirmando que ele não havia apresentado as cabeças. O homem deixou a cidade, mas retornou várias semanas depois e, enquanto os habitantes estavam na igreja, tocou novamente sua flauta, atraindo dessa vez as crianças de Hamelin. Cento e trinta meninos e meninas seguiram-no para fora da cidade, onde foram enfeitiçados e trancados em uma caverna. Na cidade, só ficaram opulentos habitantes, repletos celeiros e bem cheias despensas, protegidas por sólidas muralhas e um imenso manto de silêncio e tristeza.
E foi isso que se sucedeu há muitos, muitos anos, na deserta e vazia cidade de Hamelin, onde, por mais que se procure, nunca se encontra nem um rato, nem uma criança.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Flautista_de_Hamelin, acesso em 10/08/2011.)
Observando que a personagem da charge representa a presidente Dilma Roussef, considere as seguintes afirmativas:
1. Tanto na charge como no conto, os ratos constituem uma metáfora que deve ser interpretada da mesma maneira.
2. A fala da presidente Dilma na charge retoma elementos apresentados no segundo parágrafo do conto.
3. A cena critica a falta de ação da presidente do Brasil frente a problemas sociais de diferentes ordens.
4. A intertextualidade da charge com o conto é confirmada principalmente pelos elementos verbais.
Assinale a alternativa correta.
(BENETT, Gazetadopovo.com.br, acesso em 09/08/2011.)
Para entender a charge de Benett, são necessários alguns conhecimentos extras. O texto abaixo ajuda-nos nessa direção.
O Flautista de Hamelin é um conto folclórico reescrito pela primeira vez pelos Irmãos Grimm e que narra um desastre incomum acontecido na cidade de Hamelin, na Alemanha, em 26 de junho de 1284.
Em 1284, a cidade de Hamelin estava sofrendo com uma infestação de ratos. Um dia, chega à cidade um homem que reivindica ser um "caçador de ratos", dizendo ter a solução para o problema. Prometeram-lhe um bom pagamento em troca dos ratos – uma moeda pela cabeça de cada um. O homem aceitou o acordo, pegou uma flauta e hipnotizou os ratos, afogando-os no rio Weser.
Apesar de obter sucesso, o povo da cidade abjurou a promessa feita, recusando-se a pagar o "caçador de ratos", afirmando que ele não havia apresentado as cabeças. O homem deixou a cidade, mas retornou várias semanas depois e, enquanto os habitantes estavam na igreja, tocou novamente sua flauta, atraindo dessa vez as crianças de Hamelin. Cento e trinta meninos e meninas seguiram-no para fora da cidade, onde foram enfeitiçados e trancados em uma caverna. Na cidade, só ficaram opulentos habitantes, repletos celeiros e bem cheias despensas, protegidas por sólidas muralhas e um imenso manto de silêncio e tristeza.
E foi isso que se sucedeu há muitos, muitos anos, na deserta e vazia cidade de Hamelin, onde, por mais que se procure, nunca se encontra nem um rato, nem uma criança.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Flautista_de_Hamelin, acesso em 10/08/2011.)
Tomando por base o conto, indique a(s) ocorrência(s) em que a expressão entre parênteses substitui a expressão grifada, sem prejuízo do sentido.
1. ... um homem que reivindica ser um ‘caçador de ratos’ ...(assume)
2. Apesar de obter sucesso ... (lograr êxito)
3. ... o povo da cidade abjurou a promessa feita ... (descumpriu)
4. ... só ficaram opulentos habitantes ... (oprimidos)
Assinale a alternativa correta.
(BENETT, Gazetadopovo.com.br, acesso em 09/08/2011.)
Para entender a charge de Benett, são necessários alguns conhecimentos extras. O texto abaixo ajuda-nos nessa direção.
O Flautista de Hamelin é um conto folclórico reescrito pela primeira vez pelos Irmãos Grimm e que narra um desastre incomum acontecido na cidade de Hamelin, na Alemanha, em 26 de junho de 1284.
Em 1284, a cidade de Hamelin estava sofrendo com uma infestação de ratos. Um dia, chega à cidade um homem que reivindica ser um "caçador de ratos", dizendo ter a solução para o problema. Prometeram-lhe um bom pagamento em troca dos ratos – uma moeda pela cabeça de cada um. O homem aceitou o acordo, pegou uma flauta e hipnotizou os ratos, afogando-os no rio Weser.
Apesar de obter sucesso, o povo da cidade abjurou a promessa feita, recusando-se a pagar o "caçador de ratos", afirmando que ele não havia apresentado as cabeças. O homem deixou a cidade, mas retornou várias semanas depois e, enquanto os habitantes estavam na igreja, tocou novamente sua flauta, atraindo dessa vez as crianças de Hamelin. Cento e trinta meninos e meninas seguiram-no para fora da cidade, onde foram enfeitiçados e trancados em uma caverna. Na cidade, só ficaram opulentos habitantes, repletos celeiros e bem cheias despensas, protegidas por sólidas muralhas e um imenso manto de silêncio e tristeza.
E foi isso que se sucedeu há muitos, muitos anos, na deserta e vazia cidade de Hamelin, onde, por mais que se procure, nunca se encontra nem um rato, nem uma criança.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Flautista_de_Hamelin, acesso em 10/08/2011.)
Leia como o dicionário Aurélio explica o significado e o uso dos seguintes verbos.
Atender. V. t. i. 1. Dar, prestar atenção: Não atendeu à observação que lhe fizeram. 2. Tomar em consideração; levar em conta; ter em vista; considerar: Não atende a súplicas. 3. Atentar, observar, notar: Atendia, de longe, aos acontecimentos. T. d. 4. Acolher, receber com atenção ou cortesia: Sempre atende aqueles que o procuram. Dar ou prestar atenção a. Tomar em consideração; considerar: Atende antes de tudo as suas conveniências.
Desfrutar. V. t. d. 1. V. usufruir (2): Agora desfruta benefícios prestados; 2. Deliciar-se com; apreciar: Sádico, desfrutou as cenas brutais do filme. 3. Viver à custa de. 4. Zombar de; troçar, chacotear. T. i. 5. Fruir (3): Desfruta de bom conceito no meio científico.
Precisar. V. t. d. 1. Indicar com exatidão; particularizar, distinguir, especializar: Não sabe precisar a época de sua viagem. 2. Ter precisão ou necessidade de; necessitar: (...) precisa espairecer. 3. Citar ou mencionar especialmente: a testemunha precisou o criminoso. T. i. 4. Ter necessidade; carecer, necessitar: Precisa de dinheiro. Int. 5. Ser pobre, necessitado.Trabalha porque precisa.
Proceder. V. t. i. 1. Ter origem; originar-se, derivar(-se): O amor não procede do hábito. (...) 2. Provir por geração; descender: Segundo o cristianismo, todos os homens são irmãos porque procedem de Adão e Eva. 3. Instaurar processo: O governo procederá contra os agiotas. 4. Levar a efeito; executar, realizar: As juntas apuradoras procederam à contagem dos votos. (...)
Revidar. V. t. d. 1. Responder ou compensar (uma ofensa física ou moral) com outra maior: O rapaz revidou os socos do agressor. 2. Responder, replicar, contestando: O deputado revidou o discurso que o incriminava. T. d. e i. e Int. 3. Vingar uma ofensa com outra maior: Revidou a alusão pérfida com as mais violentas injúrias.
Visar. V. t. d. 1. Dirigir a vista fixamente para; mirar: visar um alvo. 2. Apontar arma de fogo contra: Visou o ladrão, imobilizando-o. 3. Pôr o sinal de visto em: visar um cheque. 4. Ter por fim ou objetivo; ter em vista: Ao escrever esta novela, visava um fim moral. T. i. 4. Ter por fim ou objetivo; ter em vista: Estas medidas visavam ao bem público.
Agora, considere os seguintes períodos:
1. O caçador, depois de visar ao lobo na floresta, parou para revidar ao chamado dos companheiros de caça.
2. Depois de precisar os detalhes do contrato, o vendedor pediu aos interessados que aguardassem, pois teria de atender o chamado do escritório.
3. Para revidar as investidas dos clientes, o gerente adiou o início da liquidação e procedeu a investigação do percentual de aumento de preços praticado pela loja, o que permitiu que os funcionários desfrutassem de algumas horas extras de descanso.
4. Os representantes do povo demoram a atender a demandas dos cidadãos, mas sabem desfrutar as benesses do poder.
Assumindo que as explicações sobre os verbos disponibilizadas acima constituem a única possibilidade de uso segundo a norma culta da língua portuguesa, que períodos estariam adequados a essa norma?
Observe a pontuação do trecho a seguir:
Sobre a pontuação do trecho acima, considere as seguintes afirmativas:
1. Se substituíssemos o travessão (linha 3) por parênteses – fechados depois da palavra “limpeza” – não haveria prejuízo de sentido nem de adequação à norma.
2. Os parênteses das linhas 4-5 inserem uma explicação ou especificação do que foi dito.
3. Os parênteses da linha 6 são usados com intenção de fazer uma síntese do que foi dito anteriormente.
Assinale a alternativa correta.
A sentença “Ele anda ouvindo música” pode ser interpretada de duas formas: a) ele ouve música enquanto caminha – neste caso, o verbo “andar” funciona como verbo pleno, significando “caminhar”; b) a atividade de ele ouvir música tem se repetido ultimamente – neste caso, o verbo “andar” se esvazia de seu sentido pleno e funciona como elemento gramatical, um auxiliar. Podemos identificar no português outros verbos que podem ter esses dois usos: um com seu sentido lexical pleno e outro funcionando como elemento gramatical. Tendo isso em vista, considere os conjuntos de sentenças abaixo:
1. Ele chegou na festa e bagunçou o tempo todo.
Ele chegou a interferir no processo, mas foi neutralizado.
2. Ela está querendo comer camarão.
Ela está querendo ficar doente.
3. O que ela fez com a faca que estava no chão? Ela pegou e guardou na gaveta.
Como ele agiu quando se deparou com o grupo? Ah, ele pegou e foi batendo em todo mundo.
4. Todos trabalham pela causa.
Eles trabalham vendendo computadores.
Em qualquer caso, independente do contexto, o verbo grifado pode ser interpretado com sentido lexical pleno em ambas as ocorrências: