Questões de Vestibular PUC - Campinas 2015 para Vestibular - Conhecimentos Gerais
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Atenção: A questão remete ao parágrafo abaixo, em seu contexto.
Se o relógio da História marca tempos sinistros, o tempo construído pela arte abre-se para a poesia: o tempo do sonho e da fantasia arrebatou multidões no filme O mágico de Oz estrelado por Judy Garland e eternizado pelo tema da canção Além do arco-íris. Aliás, a arte da música é, sempre, uma habitação especial do tempo: as notas combinam-se, ritmam e produzem melodias, adensando as horas com seu envolvimento.
Considere o parágrafo e o verbete extraído do Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa.
□ aliás
advérbio
1 de outro modo, de outra forma
Ex.: sempre ajudou o filho, a. seria mau pai se não o fizesse
2 além disso
Ex.: a., não era a primeira sujeira que ele fazia
3 emprega-se em seguida a uma palavra proferida ou escrita por equívoco; ou melhor, digo
Ex.: estávamos em março, a., abril
4 seja dito de passagem; verdade seja dita; a propósito
Ex.: não aceitou o emprego, que a. é muito cobiçado
5 no entanto, contudo
Ex.: andar muito é cansativo, sem, a., deixar de ser saudável
O sentido preciso com que a palavra aliás foi empregada
no texto está indicado em
Atenção: A questão remete ao parágrafo abaixo, em seu contexto.
Se o relógio da História marca tempos sinistros, o tempo construído pela arte abre-se para a poesia: o tempo do sonho e da fantasia arrebatou multidões no filme O mágico de Oz estrelado por Judy Garland e eternizado pelo tema da canção Além do arco-íris. Aliás, a arte da música é, sempre, uma habitação especial do tempo: as notas combinam-se, ritmam e produzem melodias, adensando as horas com seu envolvimento.
Atenção: A questão remete ao parágrafo abaixo, em seu contexto.
Se o relógio da História marca tempos sinistros, o tempo construído pela arte abre-se para a poesia: o tempo do sonho e da fantasia arrebatou multidões no filme O mágico de Oz estrelado por Judy Garland e eternizado pelo tema da canção Além do arco-íris. Aliás, a arte da música é, sempre, uma habitação especial do tempo: as notas combinam-se, ritmam e produzem melodias, adensando as horas com seu envolvimento.
Se o relógio da História marca tempos sinistros, o tempo construído pela arte abre-se para a poesia.
Comenta-se corretamente sobre o que o segmento acima expressa, em seu contexto:
Por vezes barateamos o sentido do tempo, tornando-o uma espécie de vazio a preencher: é quando fazemos algo para “passar o tempo”, e apelamos para um jogo, uma brincadeira, um “passatempo” como as palavras cruzadas. Em compensação, nas horas de grande expectativa, queixamo-nos de que “o tempo não passa”.
No trecho acima transcrito,
Considere o exposto em I, II e III.
I. No cinema, uma das homenagens mais bonitas ao tempo passado é a do filme Amarcord [...], do cineasta Federico Fellini. São lembranças pessoais de uma época dura, quando o fascismo crescia e dominava a Itália.
Seria compatível com o texto, no caso de agrupamento dos dois períodos num só, a substituição do segmento sublinhado por “Fellini, apesar de serem”.
II. Em Com a eletrônica, surgiram os relógios de quartzo e de césio, aposentando os chamados “relógios de corda”, a substituição do segmento destacado por “que teriam aposentado” não prejudica o sentido original.
III. Em O mostrador digital que está no seu pulso ou no seu celular tem muita história: tudo teria começado com a haste vertical ao sol, que projetava sua sombra num plano horizontal demarcado. A ampulheta e a clepsidra são as simpáticas bisavós das atuais engenhocas eletrônicas..., o pronome tudo, que expressa a ideia de totalidade, está posicionado antes do elemento a que ele remete.
Está correto o que se afirma APENAS em
José Lins do Rego foi autor de importantes obras literárias que têm como palco o Nordeste brasileiro. Um de seus mais importantes romances é Menino de Engenho do qual foi retirado o seguinte trecho:
Lá um dia, para as cordas das nascentes do Paraíba, via-se, quase rente do horizonte, um abrir longínquo e espaçado de relâmpago: era inverno na certa no alto sertão. As experiências confirmavam que com duas semanas de inverno o Paraíba apontaria na várzea com a sua primeira cabeça-d’água. O rio no verão ficava seco de se atravessar a pé enxuto. Apenas, aqui e ali, pelo seu leito, formavam-se grandes poços, que venciam a estiagem. Nestes pequenos açudes se pescava, lavavam-se os cavalos, tomava-se banho.
(Menino do Engenho. 77 Ed. Rio de Janeiro, José Olympio, 2000, p. 54)
O fato de o leito do rio ficar praticamente seco no verão é típico da hidrografia de áreas do Sertão nordestino, que apresentam como uma de suas importantes características