A vida mundana dos cafés comparece nestes versos de
um poema de Manuel Bandeira:
Quando o enterro passou
Os homens que se achavam no café
Tiraram o chapéu maquinalmente
Saudavam o morto distraídos
Estavam todos voltados para a vida
Depreende-se da leitura desses versos que o poeta
Manuel Bandeira
I. empenha-se em pintar com cores fortes a reação
contristada de um grupo de homens diante da evidência
de que alguém havia morrido.
II. registra o protocolo mecânico de um gesto da saudação
que os homens num café, inteiramente
devotados à vida, dedicam ao enterro que passa.
III. faz contrastar a fatalidade da morte com o cotidiano
vivo, razão pela qual o aspecto mundano da conversa
num café dá lugar a tocantes reverências.
Atende ao enunciado o que está APENAS em