Questões de Vestibular PUC - Campinas 2016 para Vestibular - Direito
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Considere o texto abaixo.
Rede de Sementes do Xingu formaliza a sua produção
segunda-feira, 25 de Maio de 2015
Biodiversidade
Esta notícia está associada ao Programa:
Xingu
Lei de sementes e mudas é aplicada como estratégia para a gestão da qualidade e garante a adequação legal da iniciativa. Os debates e ações em torno da conservação e restauração da biodiversidade têm esbarrado em um gargalo legal. Trata-se da lei de sementes e mudas que torna obrigatória uma série de procedimentos e documentações para a venda de sementes e mudas no Brasil. Se, por um lado, a lei se propõe a aplicar um sistema nacional de controle de qualidade de sementes e mudas com fiscalização, por outro, escancara as limitações para colocar tais exigências em prática, considerando a realidade das iniciativas e comunidades rurais. Esses cenários controversos trazem uma importante questão: como conseguir sementes e mudas legalizadas para a recuperação de áreas degradadas no Brasil?
A Rede de Sementes do Xingu incorporou a questão em sua atuação para estudar e propor um plano estratégico de adequação para que as sementes possam ser utilizadas. Para além de cumprir puramente as exigências burocráticas, a Rede partiu do princípio de que a melhor opção seria adequar-se à lei, o que traria ganhos efetivos na qualidade da produção e na gestão da iniciativa.
A adequação legal é um trabalho que exige tempo e formação, já que os seus reflexos incidem na gestão de toda a cadeia de produção de sementes. Há alguns anos, as questões legais estavam mais distantes das atividades e do trabalho dos coletores. Com a lei de sementes e mudas o cenário se alterou.
[...]
Hoje a Associação conquistou a sua inscrição no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem). “É inédito uma associação comunitária se credenciar para produzir sementes de acordo com a legislação vigente. Esse resultado é fruto da construção participativa, passo a passo. Espero que essa conquista possa encorajar outras iniciativas Brasil afora a seguir o mesmo caminho”, avalia Rodrigo Junqueira, coordenador do Programa Xingu.
(Adaptado de: www.socioambiental.org/pt-br/noticias-socioambientais/rede-de-sementes-do-xingu-formaliza-a-sua-producao. Acesso em: 13/04/2016)
O gráfico, no contexto em que está inserido,
considere os textos I e II, abaixo.
considere os textos I e II, abaixo.
considere o que está reproduzido abaixo, A, B, C e D da obra Clarice Fotobiografia.
considere o que está reproduzido abaixo, A, B, C e D da obra Clarice Fotobiografia.
Leia com atenção as afirmações abaixo.
I. Por B e C, entende-se que uma biografia inclui informações sobre lugares e datas relevantes para a história do biografado, bem como sobre pessoas envolvidas em suas relações familiares e afetivas.
II. Em D, o manuscrito exemplifica o trabalho literário de Clarice Lispector, alterando uma construção para constar de futura nova edição da obra A Hora da Estrela.
III. B e C comprovam que, nesta específica biografia, o material fotográfico está distribuído em sequência cronológica.
É correto o que se afirma em
considere o que está reproduzido abaixo, A, B, C e D da obra Clarice Fotobiografia.
O desejo de criar uma Fotobiografia de Clarice Lispector, como a que aqui se propõe, é projeto antigo.
Na frase acima,
Considere o texto abaixo, linhas iniciais do conto “Atualidades francesas”.
No meio da noite é acordado bruscamente. É o pai que, apavorado, o sacode violentamente.
− Prenderam o Tiago, Leo! Você tem de fugir.
Atarantado, senta na cama e começa a explicar: Tiago é militante, ele não; só tomou parte em manifestações estudantis, coisas inócuas; o pai, porém, não quer saber de nada; já telefonou a um amigo, já falou com o advogado, já decidiu: o filho tem de sair do país. Imediatamente. Leo não discute. Arruma depressa suas coisas. De madrugada embarca no Colossus, com destino à França. Em Paris, aloja-se num precário hotel do Quartier Latin. Espera voltar breve, tão logo se desfaçam os temores e as apreensões. Mas não voltará breve. Seis anos se passarão; o pai morrerá e logo depois a mãe; sem parentes, sem amigos, ele já não terá motivos para retornar.
(SCLIAR, Moacyr. Contos reunidos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 50)
Considere o texto abaixo, linhas iniciais do conto “Atualidades francesas”.
No meio da noite é acordado bruscamente. É o pai que, apavorado, o sacode violentamente.
− Prenderam o Tiago, Leo! Você tem de fugir.
Atarantado, senta na cama e começa a explicar: Tiago é militante, ele não; só tomou parte em manifestações estudantis, coisas inócuas; o pai, porém, não quer saber de nada; já telefonou a um amigo, já falou com o advogado, já decidiu: o filho tem de sair do país. Imediatamente. Leo não discute. Arruma depressa suas coisas. De madrugada embarca no Colossus, com destino à França. Em Paris, aloja-se num precário hotel do Quartier Latin. Espera voltar breve, tão logo se desfaçam os temores e as apreensões. Mas não voltará breve. Seis anos se passarão; o pai morrerá e logo depois a mãe; sem parentes, sem amigos, ele já não terá motivos para retornar.
(SCLIAR, Moacyr. Contos reunidos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 50)
Considere o texto abaixo.
As Memórias do cárcere, de Graciliano Ramos, são um paradigma do que se pode chamar literatura de testemunho: nem pura ficção, nem pura historiografia. O fundo histórico é o da ditadura Vargas, mas o testemunho vive e elabora-se numa zona de fronteira: ao percorrer essas memórias somos levados tanto a reconstituir a fisionomia e os gestos de alguns companheiros de prisão de Graciliano, entre os quais líderes comunistas, como a contemplar a metamorfose dessa matéria objetiva em uma prosa una e única − a palavra do narrador.
(Adaptado de: BOSI, Alfredo. Literatura e resistência. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 222.)