Questões de Vestibular PUC-MINAS 2013 para Prova 1
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O governador de Pernambuco é um construtor de pontes, paciente e habilidoso, que consegue se manter como interlocutor de quase todo o mundo, de Lula a Serra, de Bornhausen e Ronaldo Caiado a Marina.
A metáfora “construtor de pontes” é iluminada e explicada:
Para responder a questão, leia, com atenção, o texto abaixo.
Disponível em: http://artur-moritz.blogspot.com.br/2013_01_01_archive.html. Acesso em: 20 set. 2013.
Para responder a questão, leia, com atenção, o texto abaixo.
Disponível em: http://artur-moritz.blogspot.com.br/2013_01_01_archive.html. Acesso em: 20 set. 2013.
I. como um recurso metonímico: o livro aberto evoca a ideia de leitura. II. como um recurso estético, que promove uma ambivalência de sentidos e objetos; livro e boca se confundem e se fundem. III. como um elemento não verbal que, articulado com os elementos verbais, contribui para promover o efeito de sentido desejado.
Assinale a alternativa que registre as considerações CORRETAS sobre a imagem do texto.
Para responder a questão, leia, com atenção, o texto abaixo.
Disponível em: http://artur-moritz.blogspot.com.br/2013_01_01_archive.html. Acesso em: 20 set. 2013.
Quando o português chegou Debaixo de uma bruta chuva Vestiu o índio Que pena! Fosse uma manhã de sol O índio tinha despido O português. (Oswald de Andrade. “Erro de português” [1925]. In: O santeiro do mangue e outros poemas. São Paulo: Globo: Secretaria de Estado da Cultura, 1991).
No poema de Oswald de Andrade, importante nome do movimento modernista no Brasil, destaca-se:
O trecho em que uma rejeição ao conservadorismo literário se manifesta é:
Em relação à estruturação da narrativa, o texto apresenta:
“Com a máscara da palavra reinventamos o som da voz amada que nos inunda com seu luar de espuma.” (Ana Hatherly, “A máscara da palavra”).
“O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente.” (Fernando Pessoa, “Autopsicografia”).
Os textos têm em comum:
Pois, senhora, conquanto apenas dor e nenhuma alegria me causeis, se soubésseis o mal que me fazeis, posso jurar – perdoa-me, Senhor! – que sentiríeis compaixão de mim.
Não me querendo nenhum bem, embora, se soubésseis a pena que dais, e quanta dor há nos meus tristes ais, posso jurar – de boa fé, senhora! – que sentiríeis compaixão de mim.
E mal seria, se não fosse assim.”
(D. Dinis. In: BERARDINELLI, Cleonice. Cantigas de trovadores medievais em português moderno, Rio de Janeiro: Organizações Simões,1953. p. 21).
A cantiga de D. Dinis é representativa do trovadorismo português e, como ocorre em outras produções literárias do período, enfatiza:
Vim de qualquer parte de uma nação que ainda não existe. Vim e estou aqui!
Não nasci apenas eu nem tu nem outro... mas irmão. Mas tenho amor para dar às mãos-cheias. Amor do que sou e nada mais.
E tenho no coração gritos que não são meus somente porque venho dum país que ainda não existe.
Ah! Tenho meu amor à rodos para dar do que sou. Eu! Homem qualquer cidadão de uma nação que ainda não existe.
(CRAVEIRINHA, José. Poema do futuro cidadão [1964]. In: SAÚTE, Nelson. Nunca mais é sábado: antologia de poesia moçambicana. Lisboa: Dom Quixote, 2004. p. 71).
Na literatura africana de língua portuguesa, a busca por uma identidade nacional desempenha um importante papel, especialmente no contexto das lutas pela independência. No poema de José Craveirinha, essa busca revela-se:
Como seria o coração? Teria mesmo aquela forma bonita dos postais coloridos? Seriam todos os corações do mesmo formato? Será que as dores deformam os corações? [...] Aos vinte e três anos disseram-lhe que tinha o útero descaído. Bom seria que caísse de vez! Estava farta daquele bocado de si que ano após ano, enchia, inchava, desenchia e lhe atirava para os braços e para os cuidados mais um pedacinho de gente. Não. Não voltaria para casa.” (SALÚSTIO, Dina. “Liberdade adiada”. Mornas eram as noites. Praia: ICDL, 1994. p. 5).
O trecho acima foi escrito pela escritora cabo-verdiana Dina Salústio. Em relação ao universo feminino representado na narrativa, destaca-se: