Questões de Vestibular PUC - RJ 2014 para Vestibular , 2° Dia Prova Tarde grupo 5
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I – Frente à possibilidade de vitória Aliada na Segunda Guerra Mundial, o governo brasileiro se preparou para a futura democracia com uma bem sucedida campanha de incentivo à sindicalização e divulgação da legislação social que visava à aproximação entre o presidente Getúlio Vargas e os trabalhadores brasileiros. II – Entre fins de 1944 e o início de 1945, iniciaram-se as articulações para o estabelecimento de um calendário eleitoral e a criação de novos partidos políticos como a União Democrática Nacional (UDN), o Partido Social Democrático (PSD) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), mantendo-se a ilegalidade do Partido Comunista (PCB) pelo fato de ter um programa contrário aos princípios democráticos. III – Somente após o final da Segunda Guerra Mundial, foi possível romper a forte censura imposta pelo governo, por meio de uma bem organizada estrutura repressiva e do controle do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), sobre o conteúdo exibido pelos órgãos de imprensa, o que impedia qualquer manifestação em favor da democracia por parte da oposição. IV – Ao romper com as potências do Eixo no início de 1942 e, posteriormente, entrar efetivamente na guerra, o governo brasileiro apostava em uma nova inserção no cenário internacional e na obtenção de vantagens políticas nos acordos pós-guerra. Contudo, já se evidenciava a necessidade de contornar a contradição de se colocar como aliado do bloco democrático ocidental no conflito e manter um regime autoritário em seu território.
Assinale
Período de intensas discussões e questionamentos acerca dos rumos da República, os “anos 20” foram uma época de crise, mas também de fertilidade da vida brasileira. Naquele momento, variados projetos políticos e culturais foram elaborados tendo por objetivos organizar a sociedade e propiciar um sentido de pertencimento à população brasileira.
A respeito da forma como se comportaram os distintos grupos sociais frente a esses projetos, assinale a afirmativa CORRETA.
Em julho de 1959, em uma palestra no Clube Militar, no Rio de Janeiro, o presidente Juscelino Kubitschek expôs alguns aspectos de seu arrojado Plano de Metas, por ele apelidado de “50 anos em 5”.
Esse conjunto de medidas integrava um projeto de desenvolvimento nacional que:
I – Um dos pilares da ideologia nacional-socialista era seu apelo ao anticomunismo e a rejeição ao projeto político que estava em curso na União Soviética. II – O nacional-socialismo alemão conseguiu ter sucesso econômico rápido devido a medidas direcionadas para o livre comércio e para a liberdade cambial. Com isso houve a estabilização da moeda após a crise da hiperinfl ação e um período de crescimento acelerado da economia. III – O partido Nacional-Socialista foi vitorioso nas eleições de 1932, o que demonstrou a seus líderes que a democracia – mesmo com falhas – era o melhor sistema político para realizar seus projetos. IV – O ideário do nacional-socialismo sempre deixou clara a ideia de “pureza racial”. Com isso, desde os primeiros anos de governo, foram emitidas diversas leis contra judeus, homossexuais e ciganos, consideradas- entre outras - como populações “impuras”.
Assinale:
I – Como expressão da relação de poder assimétrica entre os soberanos britânico e português, os tratados de 1810 impunham ao governo de D. João no Rio de Janeiro, entre outras decisões, a limitação do tráfico negreiro intercontinental às colônias de Portugal na África e o compromisso de abolir gradualmente o trabalho escravo na América portuguesa. II – A criação do primeiro Banco do Brasil, da Impressão Régia, da Escola de Medicina, das Academias Militar e de Marinha, do Real Horto, da Real Biblioteca e inúmeras outras medidas, assim como a conquista da Guiana Francesa e a ocupação da Banda Oriental, revelavam o projeto político da Corte joanina de “criar um novo império” na América, tendo como sede a cidade do Rio de Janeiro. III – Ao revogar o alvará de 1785 que proibia qualquer atividade manufatureira na colônia americana, com exceção da fabricação de panos grossos para a vestimenta dos escravos, o Príncipe- Regente D. João propiciou o surgimento de inúmeros estabelecimentos fabris em diferentes pontos do Reino do Brasil, defl agrando o primeiro grande surto industrial do país, apesar da permanência do trabalho escravo. IV – A Revolução Pernambucana de 1817 teve como uma de suas motivações a reação aos privilégios concedidos por D. João aos comerciantes, burocratas e proprietários de escravos e terras do Rio de Janeiro e áreas próximas, o que lhes possibilitara prosperar, acumular poder e ganhar prestígio. Para os revolucionários de 1817, o Rio de Janeiro se transformara em uma “nova Lisboa”, dominada por “portugueses” que oprimiam os “brasileiros” de outras partes do Reino do Brasil.
Assinale:
Thomas Mun (1571-1641) foi um mercador inglês, sócio e alto funcionário da Companhia das Índias Orientais. Em um escrito de 1630, avaliou as políticas econômicas dos reinos europeus e sugeriu meios para gerar riqueza.
“Em todos os lugares assim que se vê transportar dinheiro para fora do país, escutam-se os lamentos daqueles que gritam que dinheiro perdido é razão de miséria e ruína. (...) Eu não creio que haja quem queira ou possa me contradizer quando afirmo que, não tendo nós minas, não temos outro modo de obter dinheiro a não ser o de traficar naqueles países que as têm. Ora, pode-se traficar de três maneiras nestes países: ou levando nossas mercadorias para trocá-las por aquelas que não possuímos; ou vendê-las por pelo menos uma parte em dinheiro vivo; ou levando conosco dinheiro, para comprá-las, de modo que transportando-as alhures e vendendo-as, possamos obter algum dinheiro. A primeira não nos dá dinheiro. A segunda gera bem pouco dinheiro, pois são poucas as nações que querem comprar as nossas mercadorias pagando à vista. De modo que apenas na terceira maneira de traficar, podemos esperar obter muitos ganhos.”
Traduzido e adaptado de Thomas Mun. England’s Treasure by Forraign Trade. (1664). New York, Macmillan & Co., 1895, p. 65.
Sobre os pressupostos mercantilistas utilizados pelo autor para defender as suas posições em matéria econômica, é correto afirmar que:
I – Os soberanos reformadores concentraram seus esforços no desmantelamento de privilégios fiscais e no redimensionamento dos poderes eclesiásticos, como no caso de Frederico II na Prússia e de D. José I e de seu ministro Pombal em Portugal. II – Os filósofos iluministas forneceram o tema da razão, da boa administração e da pública felicidade aos projetos absolutistas dos monarcas e o da liberdade à oposição antiabsolutista. III – Os opositores do reformismo monárquico eram juristas e magistrados tradicionalistas, a nobreza fundiária e o alto clero, ameaçados pela dissolução da sociedade de ordens promovida pelos soberanos esclarecidos.
Assinale: