O domínio do fogo pelos primeiros hominídeos foi de fundamental importância para a sobrevivência da espécie uma vez que o homem conseguiu produzir diversos materiais (metálicos, cerâmicos) que impulsionaram o desenvolvimento de ferramentas e outros artefatos úteis. Além disso, a invenção da roda, há mais de 6.000 anos, promoveu uma revolução, não só no campo dos transportes, como também da comunicação.
Assim, além do fogo e da roda, a máquina a vapor e a eletricidade, dentre outros, foram alguns dos elementos que marcaram os caminhos que a humanidade trilhou para chegar ao seu atual estágio de desenvolvimento, calcado na busca permanente por novas tecnologias e nas revoluções que elas causam.
Nesse contexto, a questão abordara o eixo temático “Revoluções Tecnológicas" a serviço da humanidade.
O besouro da Namíbia vive em uma das regiões mais áridas do mundo – justamente o deserto do país que lhe batiza. Para sobreviver em meio a essa hostilidade, ele desenvolveu um sistema de hidratação único: a umidade dos nevoeiros matinais é absorvida através da porção dorsal de sua carapaça. Se o inseto de 1,4 cm de comprimento consegue enfrentar a crise do abastecimento de água, o homem também poderia conseguir.
A empresa NBD Nano, principal entusiasta da ideia, afirma em seu site que o propósito é “aprimorar a condensação da água para levá-la até as áreas mais secas do Planeta". Para isso, eles estão desenvolvendo uma combinação de superfícies superhidrofóbicas e super-hidrofílicas para literalmente resgatar a água do ar.
Segundo a NBD Nano, essa tecnologia permitirá combater a umidade nos lares, além de produzir água potável para ações militares, plantações e para as “nações em desenvolvimento".
Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI328117-17770,00-INSETO+INSPIRA+TECNICA+REVOLUCIONARIA+DE+PRODUCAO+DE+AGUA.html>.
<https://en.wikipedia.org/wiki/Stenocara_gracilipes>. Acesso em: 12 set. 15. (Adaptado.)