Questões de Vestibular UDESC 2016 para Vestibular - Primeiro Semestre (Tarde)

Foram encontradas 9 questões

Ano: 2016 Banca: UDESC Órgão: UDESC Prova: UDESC - 2016 - UDESC - Vestibular - Primeiro Semestre (Tarde) |
Q1264304 História
"O golpe militar de 1964 não é o inaugurador da ditadura. Ele foi gestado muito tempo antes, em um processo relativamente longo. Posso afirmar que ele se origina na crise que envolve a renúncia do presidente Jânio Quadros e toda a movimentação que cercou a posse do vice-presidente João Goulart. O golpe foi uma expressão do autoritarismo presente em determinados setores da sociedade brasileira." (Carlos Fico, historiador)
Assinale a alternativa correta a respeito do governo de João Goulart e da instauração de uma ditadura que se prolongou por mais de 15 anos no Brasil.
Alternativas
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Q1264305 História
Em 25 de março de 1824, Dom Pedro I outorgou a Constituição Política do Império do Brasil. Em relação à Constituição de 1824, assinale a alternativa correta.
Alternativas
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Q1264306 História
Em 13 de agosto de 1961 teve início a construção do Muro de Berlim. Este, que tinha por objetivo separar a Alemanha Ocidental da Alemanha Oriental, tornou-se um símbolo do período comumente conhecido como Guerra Fria.
Em relação ao período da Guerra Fria, assinale a alternativa correta.
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Q1264307 História
"Liberdade, Igualdade, Fraternidade". Estas três palavras, somadas à bandeira azul, branca e vermelha, tornaram-se símbolos das ideias defendidas e das reivindicações no movimento chamado Revolução Francesa.
Com relação à Revolução Francesa, assinale a alternativa correta.
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Q1264308 História
O período que vai de 1914 a 1945 marca o início da Primeira Guerra Mundial e o fim da Segunda. Alguns historiadores, como Eric Hobsbawn, ressaltam elementos comuns deste período, denominando-o Era da Catástrofe.
Com relação a este período, assinale a alternativa correta.
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Q1264309 História
Leia atentamente o texto para responder à questão.

“A unidade básica de resistência no sistema escravista, seu aspecto típico, foram as fugas. (...) Fugas individuais ocorrem em reação a maus tratos físicos ou morais, concretizados ou prometidos, por senhores ou prepostos mais violentos. Mas outras arbitrariedades, além da chibata, precisam ser computadas. Muitas fugas tinham por objetivo refazer laços afetivos rompidos pela venda de pais, esposas e filhos. (...) No Brasil, a condenação [da escravidão] só ganharia força na segunda metade do século, quando o país independente, fortemente penetrado por ideias e práticas liberais, se integra ao mercado internacional capitalista. (...) “Tirar cipó” – isto é, fugir para o mato – continuou durante muito tempo como sinónimo de evadir-se, como aparece no romance A carne, de Júlio Ribeiro. Mas as fugas, como tendência, não se dirigem mais simplesmente para fora, como antes; se voltam para dentro, isto é, para o interior da própria sociedade escravista, onde encontram, finalmente, a dimensão política de luta pela transformação do sistema. “O não quero dos cativos”, nesse momento, desempenha papel decisivo na liquidação do sistema, conforme analisou o abolicionista Rui Barbosa”.

REIS, João José. SILVA, Eduardo. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, p. 62-66-71.
Analise as proposições em relação à escravidão e à abolição no Brasil.
I. O Brasil foi o último país independente do continente americano a abolir a escravidão, mantendo-a por praticamente todo o período imperial.
II. Milhões de pessoas foram trazidas de diferentes regiões africanas para o Brasil e escravizadas ao longo de mais de três séculos. Contudo, a mão de obra escrava, no Brasil, não foi exclusivamente africana.
III. A lei Eusébio de Queiróz, em 1850, cessou a compra e a venda de escravos no Brasil, e a pressão inglesa foi significativa para a promulgação desta lei.
IV. O fim da escravidão, no Brasil, se deu com a promulgação da Lei Áurea em 13 de maio de 1888, não tendo os escravos participado do processo de abolição.
V. Após a abolição, o estado brasileiro não ofereceu condições adequadas para que os ex-escravos se integrassem no mercado de trabalho assalariado, tendo a imigração europeia sido justificada, inclusive por teorias raciais.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
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Q1264310 História
Leia atentamente o texto para responder à questão.

“A unidade básica de resistência no sistema escravista, seu aspecto típico, foram as fugas. (...) Fugas individuais ocorrem em reação a maus tratos físicos ou morais, concretizados ou prometidos, por senhores ou prepostos mais violentos. Mas outras arbitrariedades, além da chibata, precisam ser computadas. Muitas fugas tinham por objetivo refazer laços afetivos rompidos pela venda de pais, esposas e filhos. (...) No Brasil, a condenação [da escravidão] só ganharia força na segunda metade do século, quando o país independente, fortemente penetrado por ideias e práticas liberais, se integra ao mercado internacional capitalista. (...) “Tirar cipó” – isto é, fugir para o mato – continuou durante muito tempo como sinónimo de evadir-se, como aparece no romance A carne, de Júlio Ribeiro. Mas as fugas, como tendência, não se dirigem mais simplesmente para fora, como antes; se voltam para dentro, isto é, para o interior da própria sociedade escravista, onde encontram, finalmente, a dimensão política de luta pela transformação do sistema. “O não quero dos cativos”, nesse momento, desempenha papel decisivo na liquidação do sistema, conforme analisou o abolicionista Rui Barbosa”.

REIS, João José. SILVA, Eduardo. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, p. 62-66-71.
De acordo com os autores do texto, João José Reis e Eduardo Silva, assinale a alternativa incorreta.
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Q1264311 História
Em A civilização feudal, o historiador Jérôme Baschet escreveu que a “Idade Média convida, com particular acuidade, a uma reflexão sobre a construção social do passado”.
BASCHET, Jérôme. A civilização feudal: do ano mil à colonização da América. São Paulo: Editora Globo, 2006, p. 26.
Tendo como referência a citação acima e o período da história, conhecido como Idade Média, assinale a alternativa incorreta.
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Q1264313 História
Na obra O queijo e os vermes, o historiador Carlo Ginzburg conta a história de Domenico Scandella, vulgo Menocchio, um moleiro do norte da Itália que, no século XVI, foi considerado herege pela Igreja por afirmar que a origem do mundo estava na putrefação. Ao analisar o processo inquisitorial que trata do caso, Ginzburg chama a atenção para as peculiares opiniões de Menocchio sobre os dogmas da igreja e para suas críticas ao seu poder excessivo: a igreja chegou a controlar um terço das terras cultiváveis da Europa. Para o autor, dois grandes eventos históricos tornaram possível um caso como o de Menocchio: a invenção da imprensa e a Reforma.
Com base nas informações e nos estudos sobre a Idade Moderna europeia, analise as proposições.
I. A Reforma Protestante contribuiu para a uniformização das práticas e dos significados religiosos no século XVI. II. O desenvolvimento da imprensa contribuiu para que pessoas comuns tivessem acesso a informações antes controladas pela Igreja Católica. III. A venda de indulgências pela Igreja Católica foi um dos motivos que levou o monge Martinho Lutero a escrever suas 95 teses, criticando vários pontos da doutrina católica. IV. Uma das medidas da Contrarreforma foi o retorno da Inquisição, que tinha como objetivo reprimir aqueles que não estavam seguindo a doutrina católica. V. A censura exercida pela Igreja Católica Apostólica Romana foi determinante para a expansão do protestantismo na Itália e na Península Ibérica.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Respostas
1: B
2: C
3: A
4: E
5: C
6: B
7: E
8: D
9: A