Questões de Vestibular UECE 2012 para Vestibular - História e Geografia - 2º Dia - 2ª fase
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VAINFAS, Ronaldo. Trópico dos Pecados: moral, sexualidade e inquisição no Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. p. 45-51.
Atente para o que se diz a respeito da visão dos jesuítas acerca da humanidade encontrada no Brasil, com as grandes navegações:
I. Julgavam imperioso cobrir o corpo dos índios, alegando várias razões: o escândalo que dariam, por estarem nus, aos padres vindouros; a ofensa a Deus, sobretudo ao assistirem a ofícios divinos, com as vergonhas a mostra; a excitação que as índias nuas causariam nos cristãos.
II. Jesuítas e leigos ressaltaram a nudez dos índios, embora alguns a vissem com naturalidade, a exemplo de Pero Vaz de Caminha que os julgou naturalmente inocentes, sem nada a cobrir-lhes “as vergonhas”.
III. Em sua maioria viram na nudez indígena uma prova de escândalo, torpezas e ofensas a Deus, embora não se possa esquecer que o horror que manifestavam ante a nudez dos índios, especialmente das partes genitais, parece antecipar todo o rigor de uma época.
Está correto o que se afirma em
I. A atividade da pecuária atraiu certo interesse da Coroa Portuguesa sobre a capitania do Ceará e, a partir dessa atividade, ocorreu um aumento significativo de uma população não indígena neste território.
II. A partir da expansão pecuarista, o solo do Ceará foi esquadrinhado através de doações de sesmarias, tornando-se palco de sangrentas batalhas entre os fazendeiros criadores de gado e os nativos.
Pode-se afirmar corretamente que
VAINFAS, Ronaldo. Um Jesuíta a serviço do Brasil Holandês processado pela inquisição. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 33-37.
Em relação ao resultado da empreitada acima citada, é INCORRETO afirmar-se que
I. Uma parte dos conspiradores de Vila Rica desejava a constituição de um regime republicano no Brasil.
II. Os inconfidentes tinham por objetivo a diminuição da dependência de artigos importados, em prol do desenvolvimento de produtos manufaturados.
III. Os inconfidentes defendiam a expansão da lavoura e da pecuária, atividades que seriam importantes para um maior desenvolvimento da zona aurífera.
Está correto o que se afirma em
RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 410-415.
Com relação às “outras forças” a que se refere o autor, analise os seguintes itens:
I. A política portuguesa, de potência bélica e portentosa, deliberada a levar sua hegemonia ao Rio da Prata a qualquer preço.
II. O uso das armas, no sentido de manter o “Brasil sulino” atado ao Brasil, posto que ali, periodicamente explodiam tensões e conflitos.
III. As várias tensões e disputas naquela região, que levaram o Brasil a uma unificação territorial com os países platinos.
É correto afirmar-se que se configuraram como forças de unificação os itens
CARVALHO, Jose Murilo. A Construção da Ordem/Teatro de Sombras. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. p. 187-197.
As “forças sociais em gestação”, no contexto acima apontado, compreendiam
DEL PRIORI, Mary. Revisão do Paraíso: os brasileiros e o estado em 500 anos de História. Rio de Janeiro: Campus, 2000. p. 17-27.
Observe as seguintes afirmações acerca desse personagem da história brasileira:
I. Misto de honraria riqueza e prestígio, a imagem do senhor de engenho correspondia exatamente à pomposa definição realizada no excerto acima. A abundância no modo de vida era a norma geral.
II. O senhor de engenho figurava no ápice da hierarquia social e controlava, em muitos casos, grande extensão de terras e grande número de escravos, bem como era a representação da erudição naquela sociedade.
III. Via de regra, vivia o senhor de engenho e seus agregados uma vida difícil: alimentavam-se muito mal, as enchentes e as secas dificultavam o suprimento de víveres frescos; a sífilis marcava-lhes o corpo; eram ainda constantemente ameaçados pelos nativos.
Está correto o que se afirma apenas em
I. O Federalismo instituído com a Constituição de 1891 destinou aos estados as questões de segurança pública e cada estado, a seu modo, procurou organizar seus aparelhos de segurança.
II. Não seria errôneo afirmar que a prática política nas distantes reuniões do país, como era no período Imperial, continuou a ser uma questão de Estado, cujo guardião oficial era agora o exército, secundado pelos aparatos estaduais.
Com relação às afirmações acima, é correto dizer-se que
GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes. O cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela Inquisição. Trad. Maria Betânia Amoroso e José Paulo Paes. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 38.
Para Ginzburg, Menocchio é definido pela ContraReforma como um
HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções. Europa 1789-1848. Trad. Maria Tereza Lopes Teixeira e Marcos Penchel. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1989. p. 17.
As revoluções referidas acima por Hobsbawm são:
I. É um regime político não democrático, caracterizado pela ausência de pluralismo, em que o partido único tem papel proeminente e cujo poder é legitimado pela presença de uma ideologia rígida.
II. No Totalitarismo há frequentes mobilizações, com fundo ideológico contínuo da população, mantidas por organizações colaterais e subordinadas ao partido, como as associações de jovens, sindicatos, etc.
III. Aparece sempre em regimes autoritários e, segundo alguns críticos, tem uma fraqueza e uma incapacidade de adaptar-se às novas exigências de uma sociedade em transformação.
IV. É um partido ou movimento político que também pode ser uma ideologia com estrutura institucional; pode ser temporalmente delimitado a partir da história moderna, com fases diferentes nas modalidades de conteúdo ideológico.
Está correto o que se afirma somente em
JUNQUEIRA, Mary A. Ciência, técnica e as expedições da marinha de guerra norte-americana, U.S. Navy, em direção à América Latina (1838- 1901). In: Varia História. v.23 n.38. Belo Horizonte jul./dez. 2007. p. 334-349.
Segundo a autora, as viagens da Marinha Americana à América Latina