"[...] o terrorismo islamita contra objetivos
ocidentais resulta de um processo muito mais antigo
e amplo de rejeição à influência e poder ocidentais
no mundo muçulmano (consequência do crescente
desenvolvimento da capacidade ocidental para a
industrialização e modernização política, associada à
simultânea decadência dos impérios muçulmanos);
do fracasso em aplicar os modelos ocidentais de
modernidade nacionalista, liberal ou socialista para
democratizar e desenvolver o mundo árabe e
recuperar seu poder e dignidade; e, finalmente, do
aparecimento de um contramodelo fundamentalista,
antimoderno, antidemocrático e antiocidental: o
islamismo."
(DEMANT, Peter. Com amigos assim, quem precisa de
inimigos? Dois neo-realistas reduzem a amizade entre os
EUA e Israel ao tráfico de influência. In: Novos Estudos -
CEBRAP, n.76, Novembro, 2006. p.75-101.
A partir do excerto acima, pode-se concluir
corretamente que o terrorismo islamita resulta