Questões de Vestibular UECE 2012 para Vestibular - Língua Portuguesa - 2ª fase
Foram encontradas 20 questões
Texto 1
Cem anos de Jorge Amado, o contador de histórias
Por Rachel Bertol, no Valor Econômico
O texto trabalha com algumas bipolaridades. Escreva V ou F conforme a polaridade esteja ou não no texto.
( ) literatura realista vs. literatura não realista
( ) paixão vs. frieza dos leitores
( ) criação de personagens marcantes vs. não criação de personagens marcantes
( ) literatura popular vs. literatura não popular
( ) gosto popular vs. opinião da crítica
Está correta, de cima para baixo, a seguinte
sequência:
Texto 1
Cem anos de Jorge Amado, o contador de histórias
Por Rachel Bertol, no Valor Econômico
Considerando-se a abordagem do texto sobre os problemas enfrentados pela crítica literária, estabelecem-se as seguintes conclusões:
I. Determinar as consequências da centralização da literatura na história.
II. Mensurar a influência do partido comunista sobre o sucesso dos escritores a ele filiados.
III. Demarcar os limites entre a boa literatura que traz ingredientes populares e a literatura que peca pelo apelo ao popular.
Está correto o que se diz apenas em
Texto 1
Cem anos de Jorge Amado, o contador de histórias
Por Rachel Bertol, no Valor Econômico
Atente aos comentários feitos entre as linhas 58 e 63, e ao que se pode concluir deles.
I. O cinema é uma arte menor.
II. Foi perniciosa a influência do cinema sobre a literatura.
III. O cinema enfatiza a história.
Está correto o que se diz em
Texto 1
Cem anos de Jorge Amado, o contador de histórias
Por Rachel Bertol, no Valor Econômico
Texto 2
(O texto 2 foi extraído da obra Capitães da areia, de Jorge Amado, que conta a triste história de um grupo de crianças e adolescentes que vivem na rua, conhecidos como “capitães da areia”. À noite, recolhem-se para dormir num velho trapiche abandonado. O grupo pratica pequenos furtos para sobreviver, e seus membros se unem para defender-se da perseguição da polícia. Quando presos, são encaminhados para reformatórios, onde sofrem toda sorte de abusos.
O grupo, formado somente de meninos, recebeu, um dia, uma menina chamada Dora, de treze para catorze anos, cuja mãe morrera. Com o irmão, Zé Fuinha, ela foi para a rua, onde conheceu a turma dos Capitães da Areia e nela se integrou. Dora, uma menina loura e bonita, disposta para o trabalho, acabou conquistando todos: era mãe para os pequenos, e amiga e irmã para os mais velhos, alguns dos quais se apaixonaram por ela. Mas ela amava mesmo era o chefe dos Capitães, o valente Pedro Bala. Presa e recolhida a um orfanato, até que o namorado a resgatasse e a levasse para o velho trapiche, adoeceu e morreu. Horas antes de morrer, pediu a Pedro Bala que a fizesse mulher. Ele hesitou porque a via muito doente, mas, por fim, atendeu ao seu pedido. Na manhã seguinte, ela estava morta.
O capítulo que você vai ler narra a reação desesperada de Pedro Bala logo depois que levam o corpo de sua amada para alto mar, onde finalmente repousará.)
Marque V ou F conforme seja verdadeiro ou falso o que se diz sobre o texto.
( ) O primeiro parágrafo (linhas 87-95) é independente em relação ao restante do texto, no entanto os outros parágrafos retomam direta ou indiretamente as informações por ele passadas.
( ) O primeiro parágrafo é importante na medida em que oferece elementos que indiretamente irão valorizar Dora.
( ) A narrativa é feita em terceira pessoa, mas, entre as linhas 106 e 120, encontra-se o discurso indireto livre — uma forma de valorizar a posição da personagem e dar mais credibilidade à palavra que revela o interior dela.
( ) Dora teve o direito de virar estrela apenas porque muito amou Pedro Bala, que era para ela um herói. Era como se ela ocupasse o lugar dele.
( ) Pedro Bala estava determinado a buscar a morte, mas não teve coragem de ir até o fim.
Está correta, de cima para baixo, a sequência seguinte:
Texto 2
(O texto 2 foi extraído da obra Capitães da areia, de Jorge Amado, que conta a triste história de um grupo de crianças e adolescentes que vivem na rua, conhecidos como “capitães da areia”. À noite, recolhem-se para dormir num velho trapiche abandonado. O grupo pratica pequenos furtos para sobreviver, e seus membros se unem para defender-se da perseguição da polícia. Quando presos, são encaminhados para reformatórios, onde sofrem toda sorte de abusos.
O grupo, formado somente de meninos, recebeu, um dia, uma menina chamada Dora, de treze para catorze anos, cuja mãe morrera. Com o irmão, Zé Fuinha, ela foi para a rua, onde conheceu a turma dos Capitães da Areia e nela se integrou. Dora, uma menina loura e bonita, disposta para o trabalho, acabou conquistando todos: era mãe para os pequenos, e amiga e irmã para os mais velhos, alguns dos quais se apaixonaram por ela. Mas ela amava mesmo era o chefe dos Capitães, o valente Pedro Bala. Presa e recolhida a um orfanato, até que o namorado a resgatasse e a levasse para o velho trapiche, adoeceu e morreu. Horas antes de morrer, pediu a Pedro Bala que a fizesse mulher. Ele hesitou porque a via muito doente, mas, por fim, atendeu ao seu pedido. Na manhã seguinte, ela estava morta.
O capítulo que você vai ler narra a reação desesperada de Pedro Bala logo depois que levam o corpo de sua amada para alto mar, onde finalmente repousará.)
Texto 2
(O texto 2 foi extraído da obra Capitães da areia, de Jorge Amado, que conta a triste história de um grupo de crianças e adolescentes que vivem na rua, conhecidos como “capitães da areia”. À noite, recolhem-se para dormir num velho trapiche abandonado. O grupo pratica pequenos furtos para sobreviver, e seus membros se unem para defender-se da perseguição da polícia. Quando presos, são encaminhados para reformatórios, onde sofrem toda sorte de abusos.
O grupo, formado somente de meninos, recebeu, um dia, uma menina chamada Dora, de treze para catorze anos, cuja mãe morrera. Com o irmão, Zé Fuinha, ela foi para a rua, onde conheceu a turma dos Capitães da Areia e nela se integrou. Dora, uma menina loura e bonita, disposta para o trabalho, acabou conquistando todos: era mãe para os pequenos, e amiga e irmã para os mais velhos, alguns dos quais se apaixonaram por ela. Mas ela amava mesmo era o chefe dos Capitães, o valente Pedro Bala. Presa e recolhida a um orfanato, até que o namorado a resgatasse e a levasse para o velho trapiche, adoeceu e morreu. Horas antes de morrer, pediu a Pedro Bala que a fizesse mulher. Ele hesitou porque a via muito doente, mas, por fim, atendeu ao seu pedido. Na manhã seguinte, ela estava morta.
O capítulo que você vai ler narra a reação desesperada de Pedro Bala logo depois que levam o corpo de sua amada para alto mar, onde finalmente repousará.)
Atente para o que se diz sobre o seguinte excerto e alguns de seus elementos: “A felicidade ilumina o rosto de Pedro Bala. Para ele veio também a paz da noite” (linhas 121–122).
I. A partícula “também”, no trecho transcrito, indica que alguém sentira aquela paz antes dele, sugere, portanto, inclusão.
II. O pronome “ele” refere-se a “o rosto de Pedro Bala”.
III. O verbo “iluminar” foi empregado no sentido de tornar claro. Está correto o que se diz apenas em
Texto 2
(O texto 2 foi extraído da obra Capitães da areia, de Jorge Amado, que conta a triste história de um grupo de crianças e adolescentes que vivem na rua, conhecidos como “capitães da areia”. À noite, recolhem-se para dormir num velho trapiche abandonado. O grupo pratica pequenos furtos para sobreviver, e seus membros se unem para defender-se da perseguição da polícia. Quando presos, são encaminhados para reformatórios, onde sofrem toda sorte de abusos.
O grupo, formado somente de meninos, recebeu, um dia, uma menina chamada Dora, de treze para catorze anos, cuja mãe morrera. Com o irmão, Zé Fuinha, ela foi para a rua, onde conheceu a turma dos Capitães da Areia e nela se integrou. Dora, uma menina loura e bonita, disposta para o trabalho, acabou conquistando todos: era mãe para os pequenos, e amiga e irmã para os mais velhos, alguns dos quais se apaixonaram por ela. Mas ela amava mesmo era o chefe dos Capitães, o valente Pedro Bala. Presa e recolhida a um orfanato, até que o namorado a resgatasse e a levasse para o velho trapiche, adoeceu e morreu. Horas antes de morrer, pediu a Pedro Bala que a fizesse mulher. Ele hesitou porque a via muito doente, mas, por fim, atendeu ao seu pedido. Na manhã seguinte, ela estava morta.
O capítulo que você vai ler narra a reação desesperada de Pedro Bala logo depois que levam o corpo de sua amada para alto mar, onde finalmente repousará.)
Texto 3
O meu guri
Texto 3
O meu guri
Considere o que se diz abaixo:
I. O sujeito que fala o faz tendo em vista a existência de um interlocutor, embora este não se manifeste linguisticamente.
II. Não se poderia chamar de sujeito da enunciação à personagem que não fala.
III. A narrativa que o sujeito da enunciação faz desenvolve-se em uma sequência temporal.
Está correto o que se diz em
Texto 3
O meu guri
Texto 3
O meu guri
Texto 3
O meu guri
tente para o uso do verbo levar e suas acepções nos versos 9-12 (linhas 134-141) e assinale V ou F, conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma:
( ) O complemento (objeto direto) está implícito nos três casos.
( ) Pode-se inferir, como objeto direto de “fui levando”, o termo “a vida”.
( ) Em “fui assim levando”, há ambiguidade sintática que se reflete na semântica.
( ) Em “fui assim levando”, um dos sentidos possíveis para o verbo levar é induzir.
( ) Em “fui assim levando”, dependendo da interpretação, o complemento (objeto direto) pode ser “ele”.
( ) Em “ele a me levar”, o verbo pode ser interpretado como enganar.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte
sequência:
Texto 3
O meu guri
Considere as seguintes passagens do poema, tendo em vista o contexto: “E eu não tinha nem nome / Pra lhe dar / Como fui levando / Não sei lhe explicar” (linhas 132-135); ”uma penca / de documentos / Pra finalmente / Eu me identificar” (linhas 158-161).
I. Os versos mostram o desleixo dos pobres no que diz respeito à vida em sociedade.
II. Os excertos são uma mostra da exclusão social daquela mulher.
III. Os trechos transcritos são uma prova da situação a que pode chegar uma população desassistida.
Está correto o que se diz em
Texto 3
O meu guri
O poeta faz um trocadilho, nos quatro primeiros versos, entre “rebento” e “rebentar”. Sobre esse trocadilho, marque com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
( ) Entre o substantivo “rebento” e o verbo “rebentar”, há um parentesco etimológico, ou seja, eles pertencem a uma mesma família de palavras, são cognatos. Foi esse parentesco que ensejou o trocadilho.
( ) O verbo “rebentar” tem muitas acepções, que variam de acordo com o contexto linguístico em que é inserido. Pode significar estourar, explodir; arruinar, destruir; levar à exaustão; brotar, jorrar (uma nascente). O substantivo “rebento”, que tem a mesma forma de uma das flexões do verbo “rebentar” (eu rebento), pode significar fruto, produto; filho, descendente. O poeta, aproveitando-se da aproximação formal e semântica das duas palavras, dá ao nascimento do “meu guri” sentido mais negativo do que positivo.
( ) ”Rebentar” e “arrebentar” são formas variantes, isto é, têm o mesmo significado. Assim sendo, o prefixo a(r), empregado na construção de “arrebentar”, tem o sentido de negação.
( ) Quando o filho nasceu, a mãe achou que aquele acontecimento era uma bênção.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
Texto 3
O meu guri
Texto 3
O meu guri
Texto 3
O meu guri
Texto 3
O meu guri
( ) chegava lá (linha 140) — alcançar um objetivo em mira. ( ) chega (linha 146) — alcançar um determinado ponto no espaço. ( ) chega (linha 186) — alcançar um determinado ponto no tempo. ( ) e ele chega (linhas 145; 166; 186) — o poeta joga com a possibilidade de duplo sentido do verbo chegar; esse duplo sentido, no entanto, é desfeito no verso seguinte. Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
Texto 3
O meu guri