Questões de Vestibular UECE 2015 para Língua Portuguesa - 2ª Fase - 1º dia
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Texto 1
Pessoas habitadas
MEDEIROS, Martha. In: Org. e Int. SANTOS, Joaquim Ferreira dos. As Cem Melhores Crônicas Brasileiras. Objetiva, 324-325.
Texto 1
Pessoas habitadas
MEDEIROS, Martha. In: Org. e Int. SANTOS, Joaquim Ferreira dos. As Cem Melhores Crônicas Brasileiras. Objetiva, 324-325.
Como foi dito na questão 01, o primeiro parágrafo corresponde ao primeiro andamento do texto, que pode ser chamado de apresentação do tema – Pessoas habitadas são pessoas que fazem diferença. Abaixo, há uma possibilidade de divisão do restante da crônica em andamentos, aos quais são acrescentadas nomeações. Assinale com V quando o que se diz sobre a divisão do texto e a nomeação de suas partes, ou andamentos, for verdadeiro e com F quando for falso.
( ) Segundo andamento (linhas 13-19) – primeira tentativa de conceituação do tema: Uma pessoa habitada é uma pessoa possuída.
( ) Terceiro andamento (linhas 19-26) – A Suíça como exemplo de um país sem demônios.
( ) Quarto andamento (linhas 27-43) – Nova tentativa de conceituação de uma pessoa habitada: Uma pessoa habitada é uma pessoa possuída por si mesma.
( ) Quinto andamento (linhas 44-58) – explicitação do conceito de pessoas habitadas por meio de tipificação e exemplificação.
( ) Sexto andamento (linhas 59-64) – Expressão da vontade ou desejo da enunciadora pelo uso de uma sequência verbal optativa.
Está correta, de cima para abaixo, a sequência:
Texto 1
Pessoas habitadas
MEDEIROS, Martha. In: Org. e Int. SANTOS, Joaquim Ferreira dos. As Cem Melhores Crônicas Brasileiras. Objetiva, 324-325.
Considerando os argumentos da enunciadora do texto, identifique com S (Sim) o que for necessariamente uma característica de uma pessoa habitada, e com N (Não) o que não for.
( ) maldade;
( ) gentileza;
( ) imprevisibilidade;
( ) dúvida;
( ) coerência;
( ) covardia;
( ) transgressão;
( ) surpresa.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte
sequência:
Texto 1
Pessoas habitadas
MEDEIROS, Martha. In: Org. e Int. SANTOS, Joaquim Ferreira dos. As Cem Melhores Crônicas Brasileiras. Objetiva, 324-325.
Texto 1
Pessoas habitadas
MEDEIROS, Martha. In: Org. e Int. SANTOS, Joaquim Ferreira dos. As Cem Melhores Crônicas Brasileiras. Objetiva, 324-325.
Considerando o tom do texto, pode-se afirmar corretamente que o diminutivo probleminha, em “Só tem um probleminha: não é habitada”. Rimos” (linhas 5-6),
I. tem valor puramente dimensional.
II. é fortemente irônico.
III. reforça a pouca importância do problema.
Estão corretas apenas as complementações contidas
em
Texto 1
Pessoas habitadas
MEDEIROS, Martha. In: Org. e Int. SANTOS, Joaquim Ferreira dos. As Cem Melhores Crônicas Brasileiras. Objetiva, 324-325.
Texto 1
Pessoas habitadas
MEDEIROS, Martha. In: Org. e Int. SANTOS, Joaquim Ferreira dos. As Cem Melhores Crônicas Brasileiras. Objetiva, 324-325.
Texto 1
Pessoas habitadas
MEDEIROS, Martha. In: Org. e Int. SANTOS, Joaquim Ferreira dos. As Cem Melhores Crônicas Brasileiras. Objetiva, 324-325.
Atente ao que se diz sobre os trechos transcritos a seguir: “não é habitada” (linhas 5-6) e "aquela ali tem gente em casa” (linhas 10-11).
I. Ambas são expressões antônimas textualmente.
II. Mostram que a antonímia, como também a sinonímia são fenômenos que se realizam independentemente do contexto em que aparecem.
III. Na perspectiva do texto, “aquela ali tem gente em casa” pode ser lida como “aquela ali é habitada”.
Está correto o que se afirma em
Texto 1
Pessoas habitadas
MEDEIROS, Martha. In: Org. e Int. SANTOS, Joaquim Ferreira dos. As Cem Melhores Crônicas Brasileiras. Objetiva, 324-325.
Texto 1
Pessoas habitadas
MEDEIROS, Martha. In: Org. e Int. SANTOS, Joaquim Ferreira dos. As Cem Melhores Crônicas Brasileiras. Objetiva, 324-325.
Considere o excerto “Estava conversando com uma amiga, dia desses” (linhas 1-2), e o que se diz sobre ele.
I. Tem-se uma locução verbal de gerúndio – estava conversando –, em que estava é o verbo auxiliar e conversando é o verbo principal.
II. O verbo auxiliar, no presente exemplo, empresta um matiz semântico novo ao verbo principal.
III. Do ponto de vista aspectual, estava conversando não é o mesmo que conversava. Em estava conversando, a ideia de ação verbal em curso é mais forte do que em conversava. Essa constatação é importante principalmente na leitura de um texto literário, que pode ter em cada elemento uma carga expressiva a mais.
Está correto o que se diz em
Texto 1
Pessoas habitadas
MEDEIROS, Martha. In: Org. e Int. SANTOS, Joaquim Ferreira dos. As Cem Melhores Crônicas Brasileiras. Objetiva, 324-325.
Texto 1
Pessoas habitadas
MEDEIROS, Martha. In: Org. e Int. SANTOS, Joaquim Ferreira dos. As Cem Melhores Crônicas Brasileiras. Objetiva, 324-325.
Texto 1
Pessoas habitadas
MEDEIROS, Martha. In: Org. e Int. SANTOS, Joaquim Ferreira dos. As Cem Melhores Crônicas Brasileiras. Objetiva, 324-325.
Texto 1
Pessoas habitadas
MEDEIROS, Martha. In: Org. e Int. SANTOS, Joaquim Ferreira dos. As Cem Melhores Crônicas Brasileiras. Objetiva, 324-325.
Assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso em relação ao que se diz sobre o excerto transcrito: “Uma pessoa pode ser altamente confiável, gentil, carinhosa, simpática, mas, se não é habitada, rapidinho coloca os outros pra dormir. Uma pessoa habitada é uma pessoa possuída, não necessariamente pelo demo, ainda que satanás esteja longe de ser má referência” (linhas 13-19).
( ) Ser confiável, gentil, carinhoso e simpático são qualidades desejáveis para todo ser humano, mas são qualidades que não bastam para que alguém seja “uma pessoa habitada”.
( ) Entenda-se, neste contexto, que colocar rapidinho os outros para dormir significa ser enfadonho, não ter nada de interessante para dizer.
( ) Quando se diz que alguém é uma pessoa possuída ou uma pessoa que está possuída, pensa-se logo na possessão demoníaca, algo extremamente indesejável. Há, no entanto, uma quebra de expectativa: a possessão de que se fala não é a demoníaca. O fato de não se tratar desse tipo de possessão não invalida a possibilidade de que a de satanás possa ser uma boa referência desse fenômeno.
( ) O raciocínio exposto acima configura um raciocínio que leva à noção gramatical de concessão.
Está correta a sequência
Texto 1
Pessoas habitadas
MEDEIROS, Martha. In: Org. e Int. SANTOS, Joaquim Ferreira dos. As Cem Melhores Crônicas Brasileiras. Objetiva, 324-325.
Texto 2
“Unde Malum”
(Carta ao Leitor. Veja. 9/09/2015. p. 12)
Texto 2
“Unde Malum”
(Carta ao Leitor. Veja. 9/09/2015. p. 12)
Texto 2
“Unde Malum”
(Carta ao Leitor. Veja. 9/09/2015. p. 12)
Texto 2
“Unde Malum”
(Carta ao Leitor. Veja. 9/09/2015. p. 12)
Atente à indagação de Santo Agostinho, um dos doutores da Igreja Católica: “Unde malum” (“De onde vem o mal?”) e aos comentários I, II e III, relacionados a esse questionamento.
I. Essa indagação feita por Santo Agostinho (354-430), nos primeiros séculos da era cristã, ainda não teve uma resposta que convencesse a todos.
II. O que atormentava Agostinho era a ideia de que um Deus criador de tudo, “um Deus onipotente, soberanamente bom” (linhas 93- 94), pudesse haver criado o mal.
III. Em poema intitulado “Unde malum”, o poeta polonês Czeslaw Milosz responde à questão: ”o bem e o mal só existem no homem – e, se a espécie humana deixar de existir, eles também desaparecerão” (linhas 100-103). Essa resposta parece haver satisfeito muitas pessoas, uma vez que o poeta ganhou um Oscar.
Está correto o que se diz apenas em
Texto 2
“Unde Malum”
(Carta ao Leitor. Veja. 9/09/2015. p. 12)
“Vendo sapatinho de bebê. Nunca usado” (linhas 111-112). Essa pequena história comoveu os amigos do escritor americano Ernest Hemingway, e o autor desta carta ao leitor ilustrou o seu texto com essa pequena história. Atente ao que se diz sobre essa pequena narrativa.
I. O primeiro enunciado da historinha de Hemingway – “Vendo sapatinho de bebê” expressa uma atividade normal, desenvolvida por muitas pessoas: vender sapatinho de bebê.
II. O segundo enunciado – “Nunca usado” – causa estranhamento, uma vez que não se costuma vender sapatinhos de bebê usados. Sendo isso verdade, não haveria necessidade de fazer essa observação.
III. O acréscimo da informação “Nunca usado” abre para o leitor a expectativa de que algo de mau, ou pelo menos desagradável, aconteceu à criança.
Está correto o que se diz em