Questões de Vestibular UECE 2015 para Vestibular - Primeiro Semestre

Foram encontradas 14 questões

Ano: 2015 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2015 - UECE - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q700748 Português

                                     Texto 1

O texto I é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.


  

(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)

O texto de Pedro Nava tem uma estrutura linguística que se pode demarcar com facilidade. Atente ao que se diz sobre essa estrutura. I. Uma das possíveis divisões dessa estrutura é a seguinte: a primeira parte, da linha 1 à linha 11 (“mil réis”); a segunda parte, da linha 11 (“Ai! de mim”) até a linha 47 (“cédula”); a terceira parte, da linha 47 (“Eu fiquei”) à linha 52 (“cesto”). II. Essa divisão apresenta uma lógica interna: o texto começa com a referência a um amigo do enunciador, cujos crimes serão comparados com os crimes desse enunciador; segue com a relação dos delitos cometidos pelo enunciador e termina com o relato da remissão desse enunciador pelas transgressões por ele praticadas quando criança. III. O emprego do pretérito imperfeito do indicativo, entre as linhas 5 e 10, indica que as ações expressas por esses verbos são ações que se repetem (aspecto iterativo ou frequentativo). Está correto o que se diz em
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Ano: 2015 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2015 - UECE - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q700749 Português

                                     Texto 1

O texto I é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.


  

(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)

O excerto que vai da linha 1 à linha 11 (“mil réis”) tem a seguinte função textual:
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Ano: 2015 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2015 - UECE - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q700750 Português

                                     Texto 1

O texto I é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.


  

(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)

Considere o advérbio “Aí” (linha 4). Observe o que se diz sobre ele. I. Pode ser substituído, no texto, por outro advérbio: “então”. II. Retoma anaforicamente a expressão “(d)o conto ‘Quando minha avó morreu’” (linhas 2 e 3). III. Poderia ser substituído, no texto, por expressões como nesse conto ou no conto a que me referi. Está correto o que se diz apenas em
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Ano: 2015 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2015 - UECE - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q700751 Português

                                     Texto 1

O texto I é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.


  

(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)

Comparando-se ao amigo, o narrador considera-se
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Ano: 2015 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2015 - UECE - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q700752 Português

                                     Texto 1

O texto I é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.


  

(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)

No trecho “abracei a senda do crime e enveredei pela do furto...” (linhas 12-13), foi empregada linguagem figurada. Assinale V ou F, conforme seja verdadeiro ou falso o que se diz sobre esse trecho. ( ) O sentido primeiro do vocábulo “senda” é caminho. ( ) No texto, o vocábulo “senda” foi empregado para indicar aquilo que é feito habitualmente; prática observada; hábito, rotina. ( ) O trecho foi composto com duas metáforas: uma expressa pelo vocábulo “senda” e outra pelo vocábulo “furto”. ( ) O substantivo “senda” e o verbo enveredar (“enveredei”) formam uma única metáfora, a metáfora do caminho. ( ) Em linguagem não metafórica, teríamos algo como o que segue: comecei a praticar crimes, mais especificamente o furto. ( ) O verbo abraçar (“abracei”), usado também em sentido figurado, fortalece a metáfora do caminho, pois, dentre as várias acepções desse verbo, estão as de envolver, tomar como seu, adotar. Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência.
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Ano: 2015 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2015 - UECE - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q700753 Português

                                     Texto 1

O texto I é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.


  

(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)

Sinônimo é um vocábulo que, em determinado texto, apresenta significado semelhante ao de outro e que pode, em alguns contextos, ser usado no lugar desse outro sem alterar o sentido da sentença. Hiperônimo é um vocábulo ou um sintagma de sentido mais genérico em relação a outro. Ele abarca vocábulos de sentidos menos genéricos ou mais específicos. Hipônimo é um vocábulo menos geral ou mais específico, cujo sentido é abarcado pelo sentido do hiperônimo. Considere a ordem em que foram distribuídos os vocábulos do excerto transcrito a seguir e assinale a opção correta: “abracei a senda do crime e enveredei pela do furto...” (linhas 12-13).
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Ano: 2015 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2015 - UECE - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q700754 Português

                                     Texto 1

O texto I é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.


  

(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)

Assinale a opção em que o enunciado tem o mesmo sentido do enunciado do texto: “Amante das artes plásticas desde cedo, educado no culto do belo, eu não pude me conter” (linhas 13-15).
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Ano: 2015 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2015 - UECE - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q700755 Português

                                     Texto 1

O texto I é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.


  

(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)

Pelo menos em cinco passagens do texto, o narrador emprega o recurso da intertextualidade. Como se sabe, esse recurso ocorre quando um texto remete a outro texto que faz parte da memória social de uma coletividade.

Pode-se dizer que acontece um verdadeiro diálogo entre textos. Vamos ater-nos a três ocorrências das cinco ou seis encontrados no texto:

I. “A lâmpada, enorme, esfregada, não fez aparecer nenhum gênio” (linhas 37-38).

II. “Raskólnikov. O mais estranho é que houve crime, e não castigo” (linhas 44-45).

III. “Eu fiquei por conta das Fúrias de um remorso, que me perseguiu toda a infância, veio comigo [...]” (linhas 47-52).

Assinale V ou F, conforme seja verdadeiro ou falso o que se diz sobre os três casos de intertextualidade transcritos:

( ) Na ocorrência I, o narrador intertextualiza com um dos contos que compõem a coletânea “As mil e uma noites”, no caso, a história de Aladim e a lâmpada maravilhosa. Ao intertextualizar com esse conto, de certa forma desautoriza-o: com ele, a magia da lâmpada não se revelou. O fracasso com a lâmpada enfatiza o estado de espírito negativo do narrador.

( ) Na ocorrência II, há alusão ao romance Crime e Castigo, do escritor russo Fiódor Dostoiévisk. Essa obra narra a história de um estudante pobre, Raskólnikov, que mata uma velha usurária que vive dos juros do dinheiro que empresta. Raskólnikov é consumido pelo remorso e entrega-se à polícia. Ao dialogar com a obra de Dostoiévisk, o narrador põe-se no lugar de Raskólnikov. Percebe-se uma dose de fina ironia justificável no contexto.

( ) Não se podem apontar diferenças entre os crimes do narrador e o do estudante russo.

( ) Há, no terceiro caso de intertextualidade, um diálogo com o discurso mítico. As Fúrias, entidades da mitologia grega, eram encarregadas de atormentar os criminosos. Ao considerar-se sob a tutela das Fúrias, o narrador expressa o tormento em que estava mergulhado por causa dos furtos.

Está correta, de cima para baixo, a sequência seguinte:

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Ano: 2015 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2015 - UECE - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q700756 Português

                                     Texto 1

O texto I é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.


  

(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)

Nas linhas 51 e 52, aparece a primeira parte de um dito popular: “cesteiro que faz um cesto...” Assinale a opção que expressa a correta complementação do provérbio, e o vocábulo que o traduz, visto esse vocábulo não só por sua acepção dicionarizada, mas também pelas conotações que o revestem.
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Ano: 2015 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2015 - UECE - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q700757 Português

                                     Texto 1

O texto I é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.


  

(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)

“Lá a estourei, tendo a impressão de ouvir os trovões e o morro do Imperador desabando nas minhas costas” (linhas 40-42). Essa cena, fruto da impressão do menino, tem um significado textual. Ela indicia a confusão em que está a cabeça do menino. Os trovões e o desabamento do morro representam, respectivamente,
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Ano: 2015 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2015 - UECE - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q700758 Português

Texto 2

O texto que você lerá a seguir – o poema “Outro verde”, foi retirado da obra Delírio da Solidão, do escritor cearense de Quixeramobim Jáder de Carvalho, que nasceu em 29 de dezembro de 1901 e faleceu no dia sete de agosto de 1985. Jáder de Carvalho foi jornalista, advogado, professor e escritor: poeta e prosador. Sua obra mais conhecida é o romance Aldeota.

                       

                     Outro verde 

 

(Jáder de Carvalho. Delírio da Solidão. p. 46-47.)

No estudo de um texto, costuma-se distinguir assunto de tema. Eis algumas das diferenças entre essas duas noções: o assunto é particular, o tema é geral; o assunto encontra-se facilmente na superfície textual, o tema geralmente camufla-se nas camadas mais profundas; o assunto é concreto, o tema é abstrato.

Considerando, no poema “Outro verde”, essa distinção entre TEMA e ASSUNTO, atente ao que é dito nos itens a seguir.

I. TEMA – As dificuldades que tem o sujeito lírico para determinar a tonalidade do verde dos olhos da mulher amada.

II. ASSUNTO – O sujeito lírico tenta determinar a tonalidade de verde dos olhos da amada inutilmente. Chega, então, à conclusão de que a tonalidade do verde dos olhos dela é subjetiva.

III. TEMA – Só as vicissitudes da vida e as experiências que nos afetam positiva e negativamente determinam o que seremos.

Está correto apenas o que é dito em

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Ano: 2015 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2015 - UECE - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q700759 Português

Texto 2

O texto que você lerá a seguir – o poema “Outro verde”, foi retirado da obra Delírio da Solidão, do escritor cearense de Quixeramobim Jáder de Carvalho, que nasceu em 29 de dezembro de 1901 e faleceu no dia sete de agosto de 1985. Jáder de Carvalho foi jornalista, advogado, professor e escritor: poeta e prosador. Sua obra mais conhecida é o romance Aldeota.

                       

                     Outro verde 

 

(Jáder de Carvalho. Delírio da Solidão. p. 46-47.)

Sujeito lírico ou eu poético é um ser de ficção, como o é o narrador na prosa. Para que o texto literário tenha a consistência necessária a despertar uma reação emotiva no leitor, é preciso ser validado pela própria materialidade textual – um universo feito de palavras que apresenta nexo ou harmonia entre os elementos textuais.

Considere o que se afirma sobre essa validação no poema. Assinale com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas.

( ) Tem-se um enunciador que fala diretamente a uma mulher, e o faz com certa intimidade, uma vez que a trata na segunda pessoa do singular. 

( ) Quando se fala diretamente a uma pessoa, numa comunicação face a face, existe a certeza de uma resposta. Isso, porém, não ocorre no poema, o que o empobrece.

( ) Percebe-se que o enunciador, no caso, o sujeito lírico, ao opor o verde indefinido dos olhos da musa do poema a outros verdes já referidos na literatura, expressa-se de um ponto de vista moderno, o que é também mostrado pela própria estrutura do poema: versos livres e brancos.

( ) O vocabulário não oferece dificuldade, mas ainda não é o vocabulário dos tempos atuais. O poeta ainda não emprega a linguagem quase prosaica que se aproxima da linguagem do povo, mas também não usa mais um vocabulário recheado de preciosismos, isto é, de palavras pouco usadas e até desconhecidas.

( ) A sintaxe também é simples e direta, sem as inversões que caracterizaram os poemas do fim do século XIX e início do século XX, época em que floresceu o simbolismo, o parnasianismo e o pré-modernismo.

( ) Pelo tom do texto, conclui-se que o sujeito lírico enuncia, provavelmente, de um lugar amplo, onde muitas pessoas podem escutar as palavras de amor que ele diz à amada.

Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:

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Ano: 2015 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2015 - UECE - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q700760 Português

Texto 2

O texto que você lerá a seguir – o poema “Outro verde”, foi retirado da obra Delírio da Solidão, do escritor cearense de Quixeramobim Jáder de Carvalho, que nasceu em 29 de dezembro de 1901 e faleceu no dia sete de agosto de 1985. Jáder de Carvalho foi jornalista, advogado, professor e escritor: poeta e prosador. Sua obra mais conhecida é o romance Aldeota.

                       

                     Outro verde 

 

(Jáder de Carvalho. Delírio da Solidão. p. 46-47.)

Marque com V o que for verdadeiro e com F o que for falso acerca do que se diz sobre o texto 2. ( ) A pergunta especial que o sujeito lírico faz aos pintores tem força expressiva no poema, principalmente porque traz o verbo no futuro do pretérito. Esse tempo verbal sugere a incerteza, a quase impossibilidade – ou mesmo a impossibilidade – da missão de determinar a tonalidade do verde dos olhos da personagem. ( ) O verso 1 da 5ª estrofe, “O verde dos teus olhos é subjetivo”, serve de ponte para se passar da superficialidade da primeira leitura para a profundidade da segunda. Isso se dá em virtude da incongruência da relação entre sujeito e predicativo do sujeito: o verde (a cor verde) é algo percebido por um dos cinco sentidos, portanto é algo que não pode ser subjetivo. ( ) Um acontecimento que, para o sujeito lírico, poderá ser um elemento, talvez o primeiro, que determinará a fixação do verde dos olhos da amada será a espera tranquila e feliz da chegada do amor em um navio perdido. ( ) Os versos transcritos a seguir – “Não escondem braços em naufrágios / nem vozes que não se ouvem / na despedida” (linhas 72-74) – constituem duas metonímias, as mais expressivas do poema. Os braços são, com certeza, a parte do corpo cujos movimentos mais se mostram na tentativa de salvação de um afogamento. Por seu lado, a voz é, de maneira geral, o som que mais se ouve em uma despedida. ( ) Nos versos das linhas 85 a 87 – “tu, sem a estrela dos navegantes, / esperas / pelo navio perdido do meu amor”, o eu poético constrói uma imagem que concretiza algo abstrato – “amor” – em algo concreto – “navio”. Esse trabalho de concretização do abstrato potencializa a força negativa do navio (“perdido do meu amor”), ou seja, do amor do eu poético. Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
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Ano: 2015 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2015 - UECE - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q700761 Português

Texto 2

O texto que você lerá a seguir – o poema “Outro verde”, foi retirado da obra Delírio da Solidão, do escritor cearense de Quixeramobim Jáder de Carvalho, que nasceu em 29 de dezembro de 1901 e faleceu no dia sete de agosto de 1985. Jáder de Carvalho foi jornalista, advogado, professor e escritor: poeta e prosador. Sua obra mais conhecida é o romance Aldeota.

                       

                     Outro verde 

 

(Jáder de Carvalho. Delírio da Solidão. p. 46-47.)

Assinale o que está INCORRETO sobre a primeira estrofe do poema.
Alternativas
Respostas
1: D
2: A
3: C
4: A
5: D
6: B
7: B
8: D
9: B
10: C
11: A
12: B
13: D
14: D