Questões de Vestibular UEL 2019 para Vestibular - Língua Portuguesa, Literatura e Língua Espanhola

Foram encontradas 30 questões

Q1642821 Português
Leia o trecho a seguir.
“Não se arrependeu um só instante de ter rompido com Macabéa pois seu destino era o de subir para um dia entrar no mundo dos outros. Ele tinha fome de ser outro.” LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. 10. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. p. 75.
Com base no trecho, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1642822 Português
O livro A hora da estrela apresenta, em seu início, uma relação com mais de dez títulos alternativos. Assinale a alternativa em que o título alternativo é explicado corretamente.
Alternativas
Q1642823 Português
Sobre as trajetórias de personagens femininas nas obras, considere as afirmativas a seguir.
I. Teresa, de Amor de perdição, é uma típica personagem romântica, perseguida por sofrimentos, enquanto Henriqueta, de O demônio familiar, prepara várias artimanhas para ludibriar seus pretendentes, sem portar- -se de modo honrado. II. Clara, em Clara dos Anjos, resolve tornar-se prostituta após ter sido abandonada grávida pelo namorado, enquanto Madama Carlota, a cartomante de A hora da estrela, relata ter vivido muitos infortúnios, incluindo a prostituição. III. Carlotinha, de O demônio familiar, é uma jovem espevitada que ousa rejeitar um pretendente indesejado, enquanto Alice, de Quarenta dias, assume o encargo de localizar o jovem desaparecido, a despeito de estar numa cidade pouco conhecida. IV. Glória, colega de trabalho de Macabéa, em A hora da estrela, põe seus desejos e sensualidade acima do senso de amizade, enquanto Norinha, a filha de Alice, em Quarenta dias, tem um percurso individualista ao submeter a mãe a grandes alterações de hábitos.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1642824 Literatura
Leia o texto extraído do segundo ato de O demônio familiar e responda à questão

EDUARDO (Rindo-se) -– Eis um corretor de casamentos, que seria um achado precioso para certos indivíduos do meu conhecimento! Vou tratar de vender-te a algum deles para que possas aproveitar teu gênio industrioso.
PEDRO -– Oh! Não! Pedro quer servir a meu senhor! Vosmecê perdoa; foi para ver senhor rico!
EDUARDO -– E o que lucras tu com isto?! Sou tão pobre que te falte com aquilo de que precisas? Não te trato mais como um amigo do que como um escravo?
PEDRO — Oh! Trata muito bem, mas Pedro queria que o senhor tivesse muito dinheiro e comprasse carro bem bonito para... EDUARDO -– Para... Dize!
PEDRO -– Para Pedro ser cocheiro de senhor!
EDUARDO -– Então a razão única de tudo isto é o desejo que tens de ser cocheiro?
PEDRO — Sim, senhor!
EDUARDO — (Rindo-se) -– Muito bem! Assim, pouco te importava que eu ficasse mal com a pessoa que estimava; que me casasse com uma velha ridícula, que vivesse maçado e aborrecido, contanto que governasses dois cavalos em um carro! Tens razão!... E eu ainda devo dar-me por muito feliz, que fosse esse motivo frívolo, mas inocente, que te obrigasse a trair a minha confiança. (Eduardo sai.)

ALENCAR, José de. O demônio familiar. 4. ed. São Paulo: Martin Claret, 2013. p. 54-55. 
A fala de Eduardo a respeito de ser pobre em O demônio familiar levanta a questão da representação dos pobres em textos literários. Assinale a alternativa que contém a correta correlação entre a obra referida e a temática da pobreza.
Alternativas
Q1642825 Literatura
Leia o texto extraído do segundo ato de O demônio familiar e responda à questão

EDUARDO (Rindo-se) -– Eis um corretor de casamentos, que seria um achado precioso para certos indivíduos do meu conhecimento! Vou tratar de vender-te a algum deles para que possas aproveitar teu gênio industrioso.
PEDRO -– Oh! Não! Pedro quer servir a meu senhor! Vosmecê perdoa; foi para ver senhor rico!
EDUARDO -– E o que lucras tu com isto?! Sou tão pobre que te falte com aquilo de que precisas? Não te trato mais como um amigo do que como um escravo?
PEDRO — Oh! Trata muito bem, mas Pedro queria que o senhor tivesse muito dinheiro e comprasse carro bem bonito para... EDUARDO -– Para... Dize!
PEDRO -– Para Pedro ser cocheiro de senhor!
EDUARDO -– Então a razão única de tudo isto é o desejo que tens de ser cocheiro?
PEDRO — Sim, senhor!
EDUARDO — (Rindo-se) -– Muito bem! Assim, pouco te importava que eu ficasse mal com a pessoa que estimava; que me casasse com uma velha ridícula, que vivesse maçado e aborrecido, contanto que governasses dois cavalos em um carro! Tens razão!... E eu ainda devo dar-me por muito feliz, que fosse esse motivo frívolo, mas inocente, que te obrigasse a trair a minha confiança. (Eduardo sai.)

ALENCAR, José de. O demônio familiar. 4. ed. São Paulo: Martin Claret, 2013. p. 54-55. 
Sobre as relações entre O demônio familiar e o Romantismo, considere as afirmativas a seguir.
I. O vínculo da peça com o Romantismo decorre do franco abolicionismo, apesar da negação da concessão de alforria a Pedro. II. A comicidade da peça realça a tonalidade romântica, pois expõe a fragilidade da nobreza de caráter como marca central do estilo de época. III. A defesa da família e o discurso moralista predominam como forma de exaltação de valores românticos. IV. A relevância dos relacionamentos amorosos como tópicos centrais da peça contribui para acentuar as conexões com o Romantismo.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Respostas
6: B
7: C
8: C
9: C
10: C