Questões de Vestibular UERJ 2011 para Vestibular, Espanhol
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A perspicácia, de RENÉ MAGRITTE (1936) http://rene-magritte-paintings.blogspot.com
Pode-se definir “metalinguagem” como a linguagem que comenta a própria linguagem, fenômeno presente na literatura e nas artes em geral.
O quadro A perspicácia, do belga René Magritte, é um exemplo de metalinguagem porque:
A perspicácia, de RENÉ MAGRITTE (1936) http://rene-magritte-paintings.blogspot.com
O quadro produz um estranhamento em relação ao que se poderia esperar de um pintor que observa um modelo para sua obra.
Esse estranhamento contribui para a reflexão principalmente sobre o seguinte aspecto da criação artística:
a poesia aponta para um uso muito primário da linguagem, que parece anterior ao perfil de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferências, discussões, discursos, ensaios ou telefonemas. (l. 4-6)
A comparação entre a poesia e outros usos da linguagem põe em destaque a seguinte característica do discurso poético:
Pode ser que essas suposições tenham algo de utópico, (l. 17)
Neste fragmento, a expressão em destaque é empregada para formar um conhecido recurso da argumentação.
Esse recurso pode ser definido como:
Mais perto do senso comum, (l. 25)
A expressão que inicia o trecho transcrito acima introduz uma comparação em relação ao comentário anterior, feito por Décio Pignatari.
O emprego da expressão comparativa revela que o autor considera o exemplo dos filmes de cowboy como algo que teria a seguinte caracterização:
Na coesão textual, ocorre o que se chama catáfora quando um termo se refere a algo que ainda vai ser enunciado na frase.
Um exemplo em que o termo destacado constrói uma catáfora é:
A linguagem poética inverte essa relação, pois, vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensível mais direto entre nós e o mundo. (l. 31-32)
O vocábulo destacado estabelece uma relação de sentido com o que está enunciado antes.
Essa relação de sentido pode ser definida como:
Mas temos esses pequenos oásis − os poemas − contaminando o deserto da
referencialidade. (l. 35)
Na frase acima, o emprego das palavras “oásis” e “deserto” configura uma superposição de figuras de linguagem, recurso frequente em textos artísticos.
As figuras de linguagem superpostas na frase são:
Imprudente ofício é este, de viver em voz alta. (l. 3)
O ofício a que Rubem Braga se refere é o seu próprio, o de escritor. Para caracterizá-lo, além do adjetivo “imprudente”, ele recorre a uma metáfora: “viver em voz alta”.
O sentido dessa metáfora, relativa ao ofício de escrever, pode ser entendido como:
Alguma coisa que eu disse distraído − talvez palavras de algum poeta antigo − foi despertar melodias esquecidas dentro da alma de alguém. (l.18-19)
O cronista revela que sua fala ou escrita pode conter algo escrito por “algum poeta antigo”.
Ao fazer essa revelação, o cronista se refere ao seguinte recurso:
O episódio do canário traz uma contribuição importante para o sentido do texto, ao estabelecer uma analogia entre a palavra do escritor e a música assobiada pela amiga.
A inserção desse episódio no texto reforça a seguinte ideia:
Toda a indagação do cronista acerca da palavra se baseia na diferença entre a importância que ela pode ter, por um lado, para quem a escreve e, por outro, para quem a lê.
O par de vocábulos que melhor exemplifica essa diferença no texto é:
Às vezes, também (l. 4)
Ao estabelecer coesão entre os dois primeiros parágrafos, a palavra “também”, nesse contexto, expressa determinado sentido.
Considerando esse sentido, “também” poderia ser substituído pela seguinte expressão:
O final do texto expressa uma reflexão do escritor acerca do poder da sua escrita, a partir da menção a uma princesa e a um povo.
Essa menção sugere, principalmente, que o escritor deseja que suas palavras tenham o poder de:
Segundo pesquisas recentes, há uma bactéria que parece ser capaz de substituir o fósforo por arsênio em seu DNA.
Uma semelhança entre as estruturas atômicas desses elementos químicos que possibilita essa substituição é:
A atividade das enzimas no organismo humano varia em função do pH do meio.
Observe o gráfico:
A curva que representa a variação da atividade da quimiotripsina, enzima proteolítica
encontrada no suco duodenal, é a identificada pela seguinte letra:
Utilize as informações a seguir para responder à questão.
Cada mol de glicose metabolizado no organismo humano gera o equivalente a 3 000 kJ de
energia. A atividade da célula nervosa, em condições normais, depende do fornecimento
constante dessa fonte energética.
Uma família deseja organizar todas as fotos de uma viagem em um álbum com determinado número de páginas, sem sobra de fotos ou de páginas. Para isso, foram testados dois critérios de organização.
O primeiro critério, que consistia na colocação de uma única foto em cada página, foi descartado, uma vez que sobraram 50 fotos.
Com a adoção do segundo critério, a de uma única foto em algumas páginas e de três fotos nas demais, não sobraram fotos nem páginas, e o objetivo da família foi alcançado.
O número total de páginas em que foram colocadas três fotos é igual a:
Um dos equipamentos de segurança de uma cápsula espacial tripulada efetua a remoção do gás carbônico desse ambiente.
Admita que, após um acidente, esse equipamento tenha deixado de funcionar.
Observe as curvas do gráfico abaixo:
A curva que representa a tendência do que deve ter ocorrido, após o acidente, com o pH
sanguíneo dos tripulantes está identificada por:
Em um reator nuclear, a energia liberada na fissão de 1 g de urânio é utilizada para evaporar a quantidade de 3,6 x 104 kg de água a 227 ºC e sob 30 atm, necessária para movimentar uma turbina geradora de energia elétrica.
Admita que o vapor d’água apresenta comportamento de gás ideal.
O volume de vapor d’água, em litros, gerado a partir da fissão de 1 g de urânio, corresponde a: