Questões de Vestibular UERJ 2012 para Vestibular - Segundo Exame
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VERÍSSIMO, Luís Fernando. As cobras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.
No segundo quadro da tira, a minhoca se esconde para não ser notada pelas cobras.
Essa tentativa de desaparecimento da personagem é enfatizada pelo uso do seguinte recurso:
VERÍSSIMO, Luís Fernando. As cobras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.
No último quadro, a fala da minhoca revela uma reação comum das vítimas de discriminação.
Essa fala deixa subentendida a intenção da personagem de:
VERÍSSIMO, Luís Fernando. As cobras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.
Na tira, as duas cobras estão dialogando entre si, quando a minhoca interfere.
Nessa situação, a repetição e o tom exclamativo da fala da minhoca destacam principalmente a seguinte característica da personagem:
Político que ousou pensar, intelectual que não se omitiu em agir, pensador e ativista com causa, principal artífice da abolição do regime escravocrata no Brasil. (l. 2-4)
Na frase acima, Cristovam Buarque define Joaquim Nabuco de quatro maneiras. As três primeiras definições partem de determinadas pressuposições.
Uma pressuposição que se pode deduzir da leitura do fragmento é:
“Acabar com a escravidão não basta. É preciso acabar com a obra da escravidão” (l. 5-6)
No início do texto, o autor cita entre aspas as frases de Joaquim Nabuco para, em seguida, se posicionar pessoalmente perante seu conteúdo.
Para o autor, a obra da escravidão caracteriza-se fundamentalmente por:
A expressão somos escravocratas é repetida quatro vezes no texto que, embora assinado pelo autor Cristovam Buarque, é todo enunciado na primeira pessoa do plural.
O uso dessa primeira pessoa do plural, relacionado à escravidão, reforça principalmente o objetivo de:
No desenvolvimento da argumentação, o autor enumera razões específicas, facilmente constatadas no cotidiano, para sustentar sua opinião, anunciada no título, de que todos nós seríamos ainda escravocratas.
Esse método argumentativo, que apresenta elementos específicos da experiência social cotidiana, para deles extrair uma conclusão geral, é conhecido como:
Somos escravocratas ao deixarmos que a escola seja tão diferenciada, (l. 13)
A forma sublinhada introduz uma relação de tempo. A ela, entretanto, se associa outra relação de sentido. Essa outra relação de sentido presente na frase acima é de:
Antes, com a proibição do tráfico, a lei do ventre livre, a alforria dos sexagenários. Agora, com o bolsa família, o voto do analfabeto ou a aposentadoria rural. Medidas generosas, para inglês ver e sem a ousadia da abolição plena. (l. 34-37)
O fragmento acima apresenta duas enumerações que, separadas pelo tempo, exemplificam um mesmo processo.
Pela leitura do 8º parágrafo, pode-se concluir que os exemplos enumerados se referem a:
Ficamos na mesquinhez dos nossos interesses imediatos negando fazer a revolução educacional que poderia completar a quase-abolição de 1888. (l. 39-40)
A criação da palavra composta, quase-abolição, cumpre principalmente a função de:
O poema de Carlos Drummond de Andrade se caracteriza por uma repetição considerada estilística, porque é claramente feita para produzir um sentido.
Pode-se dizer que a repetição da expressão são iguais é empregada para reforçar o sentido de:
e todos,
todos os poemas em verso livre são enfadonhamente iguais. (v. 15-16)
Os versos livres são aqueles que não se submetem a um padrão.
Considerando essa definição, identifica-se nos versos acima a figura de linguagem denominada:
Todos os amores, iguais iguais iguais. (v.19)
A intensificação da repetição do termo iguais no mesmo verso, relacionado a amores, enfatiza determinada crítica que o poeta pretende fazer.
A crítica de Drummond se dirige às relações amorosas, no que diz respeito ao seguinte aspecto:
Todo ser humano é um estranho
ímpar. (v. 26-27)
No contexto, a associação dos adjetivos estranho e ímpar sugere que cada ser humano não se conhece completamente.
Isto acontece porque cada indivíduo pode ser caracterizado como:
O título do poema anuncia a noção de desigualdade.
Pela leitura do conjunto do texto, é possível concluir que a desigualdade entre os homens diz respeito principalmente a:
The author criticizes the first vision of negotiation of difference in society.
This criticism is related to ideologies having the following characteristic:
A vision based on ideologies solves both challenges of sharing _ the interpretation of the past and the projections of the future. (l. 4-5)
The punctuation mark called dash, in the fragment above, signals the introduction of an explanation.
The dash is equivalent to the following connective:
and non‑conformist doubts produce suspicion. (l. 11-12)
Two words whose prefixes are semantically similar to the prefix in non-conformist are present in:
We have learned, though, that this social engineering is a phantasm, (l. 17)
Nevertheless, despite this, and maybe even because of it, we cannot give up trying the impossible: (l. 21-22)
The connectives underlined express the same notion.
They could be replaced by:
The ideas expressed in a text might be perceived as true because of the choice and repetition of a specific tense.
The verb tense that makes the ideas in the text seem true is: