Questões de Vestibular UERJ 2012 para Vestibular - Segundo Exame
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A expressão somos escravocratas é repetida quatro vezes no texto que, embora assinado pelo autor Cristovam Buarque, é todo enunciado na primeira pessoa do plural.
O uso dessa primeira pessoa do plural, relacionado à escravidão, reforça principalmente o objetivo de:
No desenvolvimento da argumentação, o autor enumera razões específicas, facilmente constatadas no cotidiano, para sustentar sua opinião, anunciada no título, de que todos nós seríamos ainda escravocratas.
Esse método argumentativo, que apresenta elementos específicos da experiência social cotidiana, para deles extrair uma conclusão geral, é conhecido como:
Antes, com a proibição do tráfico, a lei do ventre livre, a alforria dos sexagenários. Agora, com o bolsa família, o voto do analfabeto ou a aposentadoria rural. Medidas generosas, para inglês ver e sem a ousadia da abolição plena. (l. 34-37)
O fragmento acima apresenta duas enumerações que, separadas pelo tempo, exemplificam um mesmo processo.
Pela leitura do 8º parágrafo, pode-se concluir que os exemplos enumerados se referem a:
Ficamos na mesquinhez dos nossos interesses imediatos negando fazer a revolução educacional que poderia completar a quase-abolição de 1888. (l. 39-40)
A criação da palavra composta, quase-abolição, cumpre principalmente a função de:
O poema de Carlos Drummond de Andrade se caracteriza por uma repetição considerada estilística, porque é claramente feita para produzir um sentido.
Pode-se dizer que a repetição da expressão são iguais é empregada para reforçar o sentido de: