Questões de Vestibular UERJ 2018 para Vestibular - Primeiro Exame
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Com o objetivo de reduzir impactos ambientais, pesquisadores vêm testando alternativas para substituir o plástico comum por novos materiais, como o PHB. Esse polímero é produzido a partir do bagaço da cana e se transforma em CO2 e H2O quando se decompõe.
Uma vantagem para o meio ambiente está associada à seguinte característica desse novo polímero:
Resistores ôhmicos idênticos foram associados em quatro circuitos distintos e submetidos à mesma tensão UA,B. Observe os esquemas:
Nessas condições, a corrente elétrica de menor intensidade se estabelece no seguinte circuito:
Para a remoção de um esmalte, um laboratório precisa preparar 200 mL de uma solução aquosa de propanona na concentração de 0,2 mol/L. Admita que a densidade da propanona pura é igual a 0,8 kg/L.
Nesse caso, o volume de propanona pura, em mililitros, necessário ao preparo da solução corresponde a:
A história da Maré começa nos anos 40. No final dessa década, já havia palafitas – barracos de madeira sobre a lama e a água. Surgem as comunidades da Baixa do Sapateiro, Parque Maré e Morro do Timbau – este em terra firme. A construção da avenida Brasil, concluída em 1946, foi determinante para a ocupação da área, que prosseguiu pela década de 50. Nos anos 60, um novo fluxo de ocupação teve início, quando moradores da Praia do Pinto, Morro da Formiga, Favela do Esqueleto e desabrigados das margens do rio Faria-Timbó foram transferidos para moradias “provisórias” construídas na Maré. O início dos anos 80, quando a Maré das palafitas era símbolo da miséria nacional, marca a primeira grande intervenção do governo federal: o Projeto Rio, que previa o aterramento e a transferência dos moradores das palafitas para construções pré-fabricadas. Em 1988, foi criada a 30ª Região Administrativa (R.A.), abarcando a área da Maré. A primeira R.A. da cidade a se instalar numa favela marcou seu reconhecimento como um bairro.
Adaptado de museudamare.org.br.
Composta hoje por 16 comunidades, a Maré é o maior complexo de favelas do Rio de Janeiro. Sua história, em parte, está relacionada com as transformações na cidade entre meados do século XX e o momento atual.
Avião levantou voo em 2018 e aterrou em 2017
Um avião das linhas aéreas do Havaí fez uma espécie de viagem ao passado, ao sair da Nova Zelândia quando já passava da meia-noite de 1º de janeiro e chegar ao Havaí quando ainda era manhã de 31 de dezembro. Tudo se explica com o sistema de fusos horários do globo.
Adaptado de sicnoticias.sapo.pt, 01/01/2018.
A “viagem ao passado” relatada na reportagem é explicada pelo percurso do avião, que fez
necessariamente a seguinte trajetória:
A derrota de Napoleão Bonaparte, em 1814-1815, foi registrada de diversas formas nas sociedades europeias. Na imagem, o imperador francês tenta devorar o globo terrestre, sendo atacado por uma águia, um dos símbolos do Império Russo.
Dois impactos que as guerras napoleônicas exerceram sobre as relações internacionais na
Europa da época foram:
As caravanas
É um dia de real grandeza, tudo azul
Um mar turquesa à la Istambul enchendo os olhos
Um sol de torrar os miolos
Quando pinta em Copacabana
A caravana do Arará, do Caxangá, da Chatuba
A caravana do Irajá, o comboio da Penha
Não há barreira que retenha esses estranhos
Suburbanos tipo muçulmanos do Jacarezinho
A caminho do Jardim de Alá
É o bicho, é o buchicho, é a charanga
(...)
Com negros torsos nus deixam em polvorosa
A gente ordeira e virtuosa que apela
Pra polícia despachar de volta
O populacho pra favela
Ou pra Benguela, ou pra Guiné
Sol
A culpa deve ser do sol que bate na moleira
O sol que estoura as veias
O suor que embaça os olhos e a razão
E essa zoeira dentro da prisão
Crioulos empilhados no porão
De caravelas no alto mar
Tem que bater, tem que matar, engrossa a gritaria
Filha do medo, a raiva é mãe da covardia
Ou doido sou eu que escuto vozes
Não há gente tão insana
Nem caravana do Arará
Não há, não há
(...)
CHICO BUARQUE
letras.mus.br
Na letra da canção, o compositor estabelece vínculos entre diferentes temporalidades.
Esses vínculos explicitam uma relação de causalidade entre os seguintes elementos:O que compõe a Pegada?
A Pegada Ecológica de um país, de uma cidade ou de uma pessoa corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e de mar necessárias para gerar produtos, bens e serviços que sustentam determinados estilos de vida. Em outras palavras, é uma forma de traduzir, em hectares, a extensão de território que uma pessoa ou toda uma sociedade “utiliza”, em média, para se sustentar. O carbono é um dos componentes da Pegada Ecológica.
Adaptado de wwf.org.br.
Tendo em vista a posição da maioria da comunidade científica, a situação retratada nos
quadrinhos contribui diretamente para o agravamento do seguinte problema ambiental:
A origem operária do 8 de março
Para muitos, o 8 de março é apenas um dia para dar flores e fazer homenagens às mulheres. Mas, diferentemente de outras datas comemorativas, esta não foi criada pelo comércio. Oficializado pela Organização das Nações Unidas em 1975, o chamado Dia Internacional da Mulher era celebrado muito tempo antes, desde o início do século XX. E se hoje a data é lembrada como um pedido de igualdade de gênero e com protestos ao redor do mundo, no passado nasceu principalmente de uma raiz trabalhista. Foram as mulheres das fábricas nos Estados Unidos e em alguns países da Europa que começaram uma campanha dentro do movimento socialista para reivindicar seus direitos – as condições de trabalho delas eram ainda piores do que as dos homens à época.
Adaptado de bbc.com.
Com base na reportagem, a criação do Dia Internacional da Mulher tem origem nas manifestações
sociais em defesa de:
O processo de globalização das últimas décadas vem redefinindo os fluxos de bens entre os países.
A partir do gráfico, a mudança dos locais de origem dos bens pode ser explicada pela seguinte
característica do processo de globalização:
Quando chegar o feliz momento da abolição, não será devido nunca à inclinação sincera do povo ou do governo, a menos que venham a sofrer grande mudança. Pois quase me aventuraria a dizer que não há dez pessoas em todo o Império que considerem esse comércio um crime ou o encarem sob outro aspecto que não seja o de ganho e perda, de simples especulação mercantil, que deve continuar ou cessar conforme for vantajoso ou não. Acostumados a não fazer nada, os brasileiros em geral estão convencidos de que os escravos são necessários como animais de carga, sem os quais os brancos não poderiam viver.
HENRY CHAMBERLAIN, agente diplomático britânico, em 31/12/1823.
Adaptado de SOUSA, O. T. Fatos e personagens em torno de um regime. Rio de Janeiro: José Olympio, 1960.
Após a emancipação política do Império do Brasil, o debate sobre o fim do tráfico intercontinental
de escravos e da escravidão esteve em pauta, como abordado por Henry Chamberlain em 1823.
Naquele contexto, de acordo com o diplomata britânico, as resistências à abolição do tráfico e
da escravidão estavam associadas à conjuntura de:
Os modais de transporte possuem diferentes níveis de adequação aos tipos de carga. Considere a tabela abaixo:
De acordo com a lógica econômica capitalista, para o transporte dos produtos A e D, os modais
mais adequados são, respectivamente:
Entre 1967 e 1968, com destaque para o ano de 1968, ocorreram em vários países movimentos
de contestação de grandes proporções e com motivações variadas, como retratado nas fotos.
Um dos aspectos comuns entre esses movimentos foi:
O cartaz acima foi utilizado como instrumento de propaganda do Plano Marshall, principal iniciativa dos Estados Unidos para a reconstrução dos países aliados após a Segunda Guerra Mundial.
Considerando a imagem e seu contexto histórico, um objetivo do governo estadunidense ao
implementar esse plano foi:
Com mais de cinquenta anos de existência, o personagem “Pantera Negra” esteve associado a debates sobre as condições de vida de populações afrodescendentes na sociedade norte-americana.
Tendo em vista as transformações ocorridas entre a década de 1960 e o momento atual, a comparação
entre as imagens aponta para a seguinte mudança acerca do protagonismo afrodescendente:
Os 225,8 km de água enlameada que cruzam a Floresta Amazônica anunciam a tragédia adiante: megagarimpos ilegais encravados na Terra Indígena Munduruku e na Floresta Nacional do Crepori, no sudoeste do Pará. Mas, ao contrário do rio Doce, a destruição do remoto rio das Tropas acontece de forma oculta – menos para os índios. Cansados de esperar uma intervenção do Estado, guerreiros e lideranças da etnia, incluindo o cacique geral, Arnaldo Kaba, organizaram uma expedição para expulsar os garimpeiros não indígenas do local. Em seis lanchas, dezenas viajaram armados com flechas e espingardas de caça, incluindo mulheres, crianças e idosos.
Adaptado de Folha de São Paulo, 04/02/2018.
A reportagem aborda conflitos que simbolizam as muitas diferenças culturais entre grupos na região amazônica, como indígenas e garimpeiros, em especial no que diz respeito à relação com o ecossistema.
Fronteiras reais
As fronteiras reais desrespeitam fronteiras cartográficas e geopolíticas e serpenteiam pelo mundo, dividindo povos e classes. Para cruzar uma fronteira real, não é preciso passaporte ou qualquer outra formalidade. Com um passo, você atravessa uma fronteira econômica, às vezes sem nem se dar conta. Num país como o Brasil, para usar um triste exemplo, pode-se sair de um mundo e entrar em outro ao dobrar uma esquina. Botswana aqui, Miami logo ali.
LUIS FERNANDO VERISSIMO O Globo, 10/09/2015.
Com base na reflexão do escritor, um exemplo de fronteira real dos dias atuais está presente em: