Questões de Vestibular UERJ 2018 para Vestibular - Segundo Exame
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Tempo Rei
Não me iludo
Tudo permanecerá do jeito
Que tem sido
Transcorrendo, transformando
Tempo e espaço navegando todos os sentidos
(...)
Tempo Rei, ó Tempo Rei, ó Tempo Rei
Transformai as velhas formas do viver
Ensinai-me, ó Pai, o que eu ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo, socorrei
Pensamento, mesmo fundamento singular
Do ser humano, de um momento para o outro
Poderá não mais fundar nem gregos nem baianos
Mães zelosas, pais corujas
Vejam como as águas de repente ficam sujas
Não se iludam, não me iludo
Tudo agora mesmo pode estar por um segundo
Tempo Rei, ó Tempo Rei, ó Tempo Rei
(...)
GILBERTO GIL
letras.com.br
O tempo, além de relacionado aos fenômenos naturais, é também condicionador das vidas humanas.
Na letra da canção de Gilberto Gil, a dimensão do tempo histórico destacada é denominada:
Por exemplo, “A busca pela compreensão cósmica” é uma das aulas, na qual apresento a evolução dos modelos que temos do universo. (ℓ. 23-24)
No trecho, a forma verbal sublinhada expressa uma ação que se caracteriza como:
O terceiro parágrafo contém uma conclusão acerca dos resultados do experimento descrito nos dois parágrafos anteriores.
Essa conclusão se baseia no seguinte posicionamento do autor:
• Homo sapiens europaeus: branco, sério, forte;
• Homo sapiens asiaticus: amarelo, melancólico, avaro;
• Homo sapiens afer: negro, impassível, preguiçoso;
• Homo sapiens americanus: vermelho, mal-humorado, violento. (ℓ. 21-24)
Comparando as quatro categorias apresentadas pelo naturalista sueco Carl Linnaeus, a perspectiva adotada em sua classificação pode ser definida como:
Está 100% estabelecido que esses genes não têm nenhuma influência sobre qualquer traço comportamental ou intelectual. (ℓ. 37-38)
Para introduzir a frase acima, mantendo a coerência com a que a precede, pode ser utilizada a seguinte expressão:
a violência em psiquiatria é sobretudo a violência da psiquiatria. (ℓ. 6-7)
A relação entre “violência” e “psiquiatria” é destacada pelos dois termos sublinhados, que expressam, respectivamente, as noções de:
David Cooper dirige uma crítica à psiquiatria quando esta define saúde como ausência de doença e, desse modo, acaba por não definir adequadamente a própria doença mental.
Essa forma de definição incorre em um sofisma conhecido como:
O ensaio do médico David Cooper, publicado em 1967, e “O alienista”, de 1882, questionam a psiquiatria com argumentos semelhantes, embora com tipos de textos distintos.
Esses textos possuem os seguintes traços que os distinguem, respectivamente:
A QUESTÃO REFERE-SE À OBRA “O ALIENISTA”, DE MACHADO DE ASSIS.
Ao final do texto “Violência e psiquiatria” (ℓ. 19-21), David Cooper introduz um comentário a respeito da fronteira entre sanidade e loucura.
Esse comentário dialoga com questão fundamental de “O alienista”, apresentada no seguinte
trecho:
A QUESTÃO REFERE-SE À OBRA “O ALIENISTA”, DE MACHADO DE ASSIS.
No início do capítulo I, o médico Simão Bacamarte explica que se casou com D. Evarista porque ela “estava assim apta para dar-lhe filhos robustos, sãos e inteligentes”, mas logo em seguida observa que ela “não lhe deu filhos robustos nem mofinos”.
As duas informações do personagem anunciam para o leitor o seguinte tom predominante da
narrativa:
A QUESTÃO REFERE-SE À OBRA “O ALIENISTA”, DE MACHADO DE ASSIS.
O texto literário recorre com frequência a “índices” que anunciam reviravoltas posteriores no enredo, preparando os leitores para o que ainda vai acontecer.
O índice que melhor anuncia e prepara o final de “O alienista” está presente em:
A QUESTÃO REFERE-SE À OBRA “O ALIENISTA”, DE MACHADO DE ASSIS.
A loucura, objeto dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida no oceano da razão; começo a suspeitar que é um continente. (capítulo IV)
Ao definir o campo de seu objeto de estudos, o alienista recorre à figura de linguagem
denominada:
A QUESTÃO REFERE-SE À OBRA “O ALIENISTA”, DE MACHADO DE ASSIS.
Além de se opor ao cientificismo dogmático do século XIX, “O alienista” também põe em xeque práticas de outros grupos da sociedade da época.
A narração da revolta dos Canjicas e da postura de seu líder, o barbeiro Porfírio, tem como alvo
o grupo dos:
A QUESTÃO REFERE-SE À OBRA “O ALIENISTA”, DE MACHADO DE ASSIS.
Em 1879, Machado de Assis escreve o artigo “A nova geração”, no qual sustenta a tese de que o Realismo “não presta para nada”.
“O alienista” expõe essa mesma tese sob a forma ficcional, já que o personagem Dr. Bacamarte
pode ser compreendido, em relação ao Realismo, como: