Questões de Vestibular UERJ 2018 para Vestibular - Segundo Exame

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Ano: 2018 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2018 - UERJ - Vestibular - Segundo Exame |
Q932372 Português

Tempo Rei


Não me iludo

Tudo permanecerá do jeito

Que tem sido

Transcorrendo, transformando

Tempo e espaço navegando todos os sentidos


(...)


Tempo Rei, ó Tempo Rei, ó Tempo Rei

Transformai as velhas formas do viver

Ensinai-me, ó Pai, o que eu ainda não sei

Mãe Senhora do Perpétuo, socorrei


Pensamento, mesmo fundamento singular

Do ser humano, de um momento para o outro

Poderá não mais fundar nem gregos nem baianos


Mães zelosas, pais corujas

Vejam como as águas de repente ficam sujas

Não se iludam, não me iludo

Tudo agora mesmo pode estar por um segundo

Tempo Rei, ó Tempo Rei, ó Tempo Rei

(...)

GILBERTO GIL

letras.com.br


O tempo, além de relacionado aos fenômenos naturais, é também condicionador das vidas humanas.


Na letra da canção de Gilberto Gil, a dimensão do tempo histórico destacada é denominada:

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Q932373 Português
O trecho do texto de Adilson de Oliveira que melhor sintetiza o problema exposto acerca da abordagem da física é:
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Q932374 Português
Para atingir seus propósitos, o curso oferecido pelo autor explora uma estratégia baseada no seguinte aspecto da linguagem:
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Q932375 Português

Por exemplo, “A busca pela compreensão cósmica” é uma das aulas, na qual apresento a evolução dos modelos que temos do universo. (ℓ. 23-24)


No trecho, a forma verbal sublinhada expressa uma ação que se caracteriza como:

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Q932382 Português

O terceiro parágrafo contém uma conclusão acerca dos resultados do experimento descrito nos dois parágrafos anteriores.


Essa conclusão se baseia no seguinte posicionamento do autor:

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Q932383 Português

• Homo sapiens europaeus: branco, sério, forte;

• Homo sapiens asiaticus: amarelo, melancólico, avaro;

• Homo sapiens afer: negro, impassível, preguiçoso;

• Homo sapiens americanus: vermelho, mal-humorado, violento. (ℓ. 21-24)


Comparando as quatro categorias apresentadas pelo naturalista sueco Carl Linnaeus, a perspectiva adotada em sua classificação pode ser definida como:

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Q932384 Português
No último parágrafo, o autor expressa uma crítica à teoria de Linnaeus, por reconhecer na classificação que este propôs o seguinte problema:
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Q932385 Português

Está 100% estabelecido que esses genes não têm nenhuma influência sobre qualquer traço comportamental ou intelectual. (ℓ. 37-38)


Para introduzir a frase acima, mantendo a coerência com a que a precede, pode ser utilizada a seguinte expressão:

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Q932386 Português

a violência em psiquiatria é sobretudo a violência da psiquiatria. (ℓ. 6-7)


A relação entre “violência” e “psiquiatria” é destacada pelos dois termos sublinhados, que expressam, respectivamente, as noções de: 

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Q932387 Português

David Cooper dirige uma crítica à psiquiatria quando esta define saúde como ausência de doença e, desse modo, acaba por não definir adequadamente a própria doença mental.


Essa forma de definição incorre em um sofisma conhecido como:

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Q932388 Português

O ensaio do médico David Cooper, publicado em 1967, e “O alienista”, de 1882, questionam a psiquiatria com argumentos semelhantes, embora com tipos de textos distintos.


Esses textos possuem os seguintes traços que os distinguem, respectivamente:

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Q932389 Português

A QUESTÃO REFERE-SE À OBRA “O ALIENISTA”, DE MACHADO DE ASSIS.


Ao final do texto “Violência e psiquiatria” (ℓ. 19-21), David Cooper introduz um comentário a respeito da fronteira entre sanidade e loucura.


Esse comentário dialoga com questão fundamental de “O alienista”, apresentada no seguinte trecho:

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Q932390 Português

A QUESTÃO REFERE-SE À OBRA “O ALIENISTA”, DE MACHADO DE ASSIS.


No início do capítulo I, o médico Simão Bacamarte explica que se casou com D. Evarista porque ela “estava assim apta para dar-lhe filhos robustos, sãos e inteligentes”, mas logo em seguida observa que ela “não lhe deu filhos robustos nem mofinos”.


As duas informações do personagem anunciam para o leitor o seguinte tom predominante da narrativa:

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Q932391 Português

A QUESTÃO REFERE-SE À OBRA “O ALIENISTA”, DE MACHADO DE ASSIS.


O texto literário recorre com frequência a “índices” que anunciam reviravoltas posteriores no enredo, preparando os leitores para o que ainda vai acontecer.


O índice que melhor anuncia e prepara o final de “O alienista” está presente em:

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Q932392 Português

A QUESTÃO REFERE-SE À OBRA “O ALIENISTA”, DE MACHADO DE ASSIS.


A loucura, objeto dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida no oceano da razão; começo a suspeitar que é um continente. (capítulo IV)


Ao definir o campo de seu objeto de estudos, o alienista recorre à figura de linguagem denominada:

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Q932393 Português

A QUESTÃO REFERE-SE À OBRA “O ALIENISTA”, DE MACHADO DE ASSIS.


Além de se opor ao cientificismo dogmático do século XIX, “O alienista” também põe em xeque práticas de outros grupos da sociedade da época.


A narração da revolta dos Canjicas e da postura de seu líder, o barbeiro Porfírio, tem como alvo o grupo dos:

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Q932394 Português

A QUESTÃO REFERE-SE À OBRA “O ALIENISTA”, DE MACHADO DE ASSIS.


Em 1879, Machado de Assis escreve o artigo “A nova geração”, no qual sustenta a tese de que o Realismo “não presta para nada”.


“O alienista” expõe essa mesma tese sob a forma ficcional, já que o personagem Dr. Bacamarte pode ser compreendido, em relação ao Realismo, como:

Alternativas
Respostas
1: D
2: B
3: B
4: C
5: D
6: B
7: C
8: B
9: D
10: A
11: B
12: D
13: A
14: C
15: A
16: A
17: C