Questões de Vestibular UERJ 2019 para Vestibular - Segundo Exame
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O artista Belmonte, por meio de seu personagem Juca Pato, retratou episódios importantes da história brasileira e internacional entre as décadas de 1920 e 1940. A charge acima, por exemplo, tematiza de forma irônica a entrada do governo brasileiro em 1942 na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A atitude de Juca Pato, ao decidir ir à guerra, está associada à seguinte conjuntura do governo
varguista:
No terceiro quadrinho, a afirmação do personagem contradiz o seguinte princípio do valor
fundamental enunciado no primeiro quadrinho:
PUREZA: UMA MULHER CONTRA O TRABALHO ESCRAVO
A maranhense Pureza Lopes Loiola é uma importante protagonista do combate ao trabalho escravo no Brasil. Em 1993, ela saiu de Bacabal (MA), onde morava, em busca de seu filho Abel, que fora aliciado para trabalhar em uma fazenda na região. Percorreu diversos municípios do Maranhão e do Pará, buscando o paradeiro do filho. Durante a procura, que durou até 1996, quando Abel retornou ao lar, ela deparou com graves situações de exploração de trabalhadores em garimpos, carvoarias e fazendas. Pureza registrou e denunciou essas violações às autoridades do poder público. As suas andanças e denúncias precederam à ação do Estado brasileiro, que reconheceu a existência do trabalho escravo no país somente em 1995.
Adaptado de escravonempensar.org.br.
A história de Pureza Lopes Loiola alerta sobre a permanência do trabalho análogo ao escravo na sociedade brasileira na atualidade.
Um dos principais fatores que possibilitam essa permanência é a: