Questões de Vestibular UESB 2017 para Vestibular - Caderno 1 - Espanhol

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Q1314590 Português
Ódio à inteligência: sobre o
anti-intelectualismo


TIBURI, Marcia e CASARA, Rubens. Ódio à inteligência: sobre o antiintelectualismo.
Disponível em:<http://revistacult.uol.com.br/home/2016/> . Acesso em: 08 nov. 2016.

Constitui uma síntese adequada do conteúdo do texto:
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Q1314591 Português
Ódio à inteligência: sobre o
anti-intelectualismo


TIBURI, Marcia e CASARA, Rubens. Ódio à inteligência: sobre o antiintelectualismo.
Disponível em:<http://revistacult.uol.com.br/home/2016/> . Acesso em: 08 nov. 2016.

Para caracterizar a atitude denominada “preconceito”, há uma asserção compatível com o texto em
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Q1314592 Português
Ódio à inteligência: sobre o
anti-intelectualismo


TIBURI, Marcia e CASARA, Rubens. Ódio à inteligência: sobre o antiintelectualismo.
Disponível em:<http://revistacult.uol.com.br/home/2016/> . Acesso em: 08 nov. 2016.

“Vivemos tempos de descompensação emocional profunda, em uma espécie de vazio afetivo” (l. 22-23)
Há uma característica desses “tempos” em
I. Mudança de alvo do ódio e dos preconceitos. II. Aumento significativo da manifestação de preconceitos. III. Desequilíbrio psicológico que gera uma reação de esquiva. IV. Consumo alienado de bens materiais e de formas de pensar. V. Decepção com os “salvadores da pátria” pelo fracasso da política.
A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a
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Q1314595 Português
Ódio à inteligência: sobre o
anti-intelectualismo


TIBURI, Marcia e CASARA, Rubens. Ódio à inteligência: sobre o antiintelectualismo.
Disponível em:<http://revistacult.uol.com.br/home/2016/> . Acesso em: 08 nov. 2016.

O “messianismo” e a “peste” são categorias corretamente explicitadas, de acordo com o texto, em


I. O messianismo faz crer que coragem, populismo e performance são os requisitos do sucesso político e qualidades para dirigir os destinos da pátria. A peste é uma categoria que transfigura os problemas brasileiros como males cuja solução depende da intercessão divina ou de líderes iluminados.

II. A peste constitui uma referência ao passado, quando os problemas do país eram decorrentes de um sistema político retrógrado ou ultrapassado. Já o messianismo abarca os líderes que foram responsáveis pela superação desses problemas, a partir da valoração da ciência, do conhecimento e da educação.

III. O messianismo supõe a necessidade, na direção política do país, de líderes heroicos, salvadores da pátria, mesmo que não disponham de preparo, cultura ou inteligência. Já a peste constitui uma concepção que atribui causa desconhecida e extensão indeterminada às dificuldades reais e mais graves do país.

IV. A peste representa o perigo atual de disseminação de um ódio irracional dirigido para o conhecimento, o saber, a inteligência. Já o messianismo constitui uma crença de que existem indivíduos predestinados para as funções públicas por sua capacidade de resolver os problemas do país a partir de suas qualidades intelectuais e morais.

V. Ambos, a peste e o messianismo são categorias vinculadas a uma lógica superada de pensamento, e estão presentes numa onda atual e crescente de conservadorismo, caracterizada pela rejeição a uma educação e um conhecimento capazes de estimular o senso crítico e a reflexão, atitudes indesejadas e combatidas.



A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a

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Q1314596 Português
Ódio à inteligência: sobre o
anti-intelectualismo


TIBURI, Marcia e CASARA, Rubens. Ódio à inteligência: sobre o antiintelectualismo.
Disponível em:<http://revistacult.uol.com.br/home/2016/> . Acesso em: 08 nov. 2016.

Imagem associada para resolução da questão

Dahmer, André. https://66.media.tumblr.com/29b78461327db2f95 1c7c08fd84a9388/tumblr_mnkcw5fMPV1qmggloo1_500.jpg Acesso em: 15 nov. 2016.


São trechos do texto que podem ser associados à narrativa da tirinha acima:


I. “Os preconceitos não são inúteis. Eles têm uma função importantíssima na economia psíquica do preconceituoso.” (l. 1-3).

II. “Vivemos tempos de descompensação emocional profunda, em uma espécie de vazio afetivo” (l. 22-23).

III. “Há um ódio que se dirige atualmente à inteligência, ao conhecimento, à ciência, ao esclarecimento, ao discernimento.” (l. 43-45).

IV. “Há, dividindo espaço com opressões próprias ao campo do saber, um estranho ódio ao saber em sua forma crítica e desconstrutiva.” (l. 53-55).

V. “O pensamento e a ousadia intelectual tornaram-se insuportáveis para muitas pessoas” (l. 59-60).



A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a

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Q1314598 Português

TEXTO:

Transcrição de diálogo do filme ELE ESTÁ DE VOLTA, entre Hitler (H) e Sawatzki (S). Sawatzki mantém Hitler sob a mira de um revólver e o ameaça, dirigindo-o para a beirada do pátio de um edifício alto.

H – Sawatzki? [vira-se para trás e vê Sawatzki que lhe aponta um revólver]. Você demorou de responder...

S – É você... Você é ele!...

H – Nunca disse o contrário. Acho que meu destino é me despedir de meus leais companheiros de trabalho.

S – Por ali [indica uma porta que dá acesso ao pátio superior de um edifício]. A história está se repetindo. Está enganando as pessoas com seus discursos.

H – Ah, Sawatzki, você não entende. Em 1933, ninguém precisou de discurso nenhum. O povo elegeu um líder que deixou claro para todos quais eram seus planos. Os alemães me elegeram...

S – [Encaminha-o, apontando o revólver, para a beirada do prédio]. Continue... Você é um monstro! H – Sou? Então é melhor culpar também aqueles que elegeram esse monstro. Eles todos eram monstros? Não, eram pessoas normais... Que escolheram eleger alguém diferente dos outros, para confiarem o destino de seu país. O que vai fazer, Sawatzki? Impedir as eleições?

S – Não, mas vou impedir você...

H– Nunca se perguntou por que as pessoas me seguem? Porque, no fundo, elas são como eu. Têm os mesmos princípios. E é por isso que você não vai atirar...

[Sawatzki atira]


ELE ESTÁ DE VOLTA. Direção de David Wnendt. Intérpretes: Oliver Masucci, Fabian Busch, Thomas Köppl e outros. Alemanha, 2015. Baseado no livro Er Ist Wieder Da, de Timur Vermes.

Sobre as circunstâncias que contextualizam esse diálogo, é correto afirmar:
I. No filme, por um estranho fenômeno, Hitler escapa da morte em 1945 e acorda no futuro, em 2014, na Alemanha, perto de seu bunker. É tido como um ator que interpreta o papel de Hitler, e, nessa condição, estabelece relações com pessoas atuais e, aos poucos, retoma a intenção de realizar seus planos originais. II. O filme mistura ficção e documentário. Na parte documental, o ator Oliver Masucci interage com pessoas reais que revelam sua simpatia e adesão às ideias de Hitler, considerando a propriedade de seus planos para resolver os problemas atuais da Alemanha e tomando-o como um salvador da pátria. III. Essa é a cena do filme Ele está de volta, quando o comediante que representa Hitler é raptado e assassinado por um diretor de TV que foge de um hospital após imergir num processo de alucinação, supondo ser ele o verdadeiro Hitler, e não um ator que fazia esse papel. IV. Após essa cena, Sawatzki, um produtor de TV, atira em si próprio, pois se sente culpado de ter divulgado, com o seu documentário, as ideias nazistas de Hitler e, com isso, ter convencido as pessoas de que a democracia não é capaz de resolver os atuais problemas da Alemanha. V. Com essa cena, se encerra uma gravação que se realiza dentro da narrativa do filme, e o suposto ator, que, na verdade, é o verdadeiro Hitler, continua acolhido por todos e, com o apoio da TV, mantém seus planos de construir um terceiro reich na Alemanha atual.

A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a
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Q1314599 Português

TEXTO:

Transcrição de diálogo do filme ELE ESTÁ DE VOLTA, entre Hitler (H) e Sawatzki (S). Sawatzki mantém Hitler sob a mira de um revólver e o ameaça, dirigindo-o para a beirada do pátio de um edifício alto.

H – Sawatzki? [vira-se para trás e vê Sawatzki que lhe aponta um revólver]. Você demorou de responder...

S – É você... Você é ele!...

H – Nunca disse o contrário. Acho que meu destino é me despedir de meus leais companheiros de trabalho.

S – Por ali [indica uma porta que dá acesso ao pátio superior de um edifício]. A história está se repetindo. Está enganando as pessoas com seus discursos.

H – Ah, Sawatzki, você não entende. Em 1933, ninguém precisou de discurso nenhum. O povo elegeu um líder que deixou claro para todos quais eram seus planos. Os alemães me elegeram...

S – [Encaminha-o, apontando o revólver, para a beirada do prédio]. Continue... Você é um monstro! H – Sou? Então é melhor culpar também aqueles que elegeram esse monstro. Eles todos eram monstros? Não, eram pessoas normais... Que escolheram eleger alguém diferente dos outros, para confiarem o destino de seu país. O que vai fazer, Sawatzki? Impedir as eleições?

S – Não, mas vou impedir você...

H– Nunca se perguntou por que as pessoas me seguem? Porque, no fundo, elas são como eu. Têm os mesmos princípios. E é por isso que você não vai atirar...

[Sawatzki atira]


ELE ESTÁ DE VOLTA. Direção de David Wnendt. Intérpretes: Oliver Masucci, Fabian Busch, Thomas Köppl e outros. Alemanha, 2015. Baseado no livro Er Ist Wieder Da, de Timur Vermes.

Na cena transcrita, frente ao julgamento que dele faz o personagem Sawatzki, o personagem Hitler reage do seguinte modo:
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Q1314600 Português


MACHADO DE ASSIS. Quincas Borba. In:______. Obra completa. Rio de Janeiro: Companhia José Aguilar, 1971. p. 648-649. 

No trecho apresentado, há um diálogo entre Rubião e Quincas Borba, sobre a filosofia denominada “Humanitas” ou “Humanitismo”. Sobre essa filosofia, é correto afirmar:
I. Ela constitui uma crítica irônica ou uma sátira do autor dirigida ao cientificismo da época, representado pela teoria da seleção natural de Charles Darwin, que postulava, como uma lei natural, a sobrevivência do mais forte ou do mais esperto. II. Seus princípios e conceitos desconstroem a visão negativa sobre as guerras, pois a eliminação dos mais fracos, mais do que a paz, seria benéfica ao aperfeiçoamento humanidade, que, gradualmente, seria constituída apenas dos seres mais aptos ou mais fortes. III. O “caráter conservador e benéfico da morte.” (l. 16-17) constitui uma referência à possibilidade de superação das disputas, a partir de um aperfeiçoamento dos mecanismos de colaboração que constituem o princípio “indestrutível” (l. 6), “universal e comum” (l. 16). IV. A exclamação “ao vencedor, as batatas!” (l. 33), expressa a alegria dos vencedores não apenas pelas recompensas, mas pela vitória do bem contra mal, da justiça contra a injustiça, com o triunfo de sentimentos de compreensão e solidariedade em relação aos vencidos. V. A consideração sobre a “opinião do exterminado” (l. 34) ou a “opinião da bolha” (l. 40) evidencia outra face dessa filosofia, seu caráter antiético e repressor, pois o extermínio dos mais fracos não os atingiria apenas fisicamente, mas se assentaria também no cerceamento de seus direitos de expressão.

A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a
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Q1314602 Português
Auto da Barca do Inferno

(Aproxima-se um corregedor com uma vara na mão e diz chegando à Barca do Inferno:)
Corregedor – Hou da barca?
Diabo – Que quereis?
Corregedor – Está aqui o senhor juiz.
Diabo – Oh amador de perdiz* / quantos processos trazeis?
Corregedor – Por trazê-los, bem vereis, / venho muito contrafeito.
Diabo – Como anda lá o Direito?
Corregedor – Nos autos constatareis.
Diabo – Ora, pois, entrai, vejamos / o que dizem tais papéis.
Corregedor – Para onde vai o batel?
Diabo – No inferno nós ancoramos.
Corregedor – Como? À terra dos demônios / há de ir um corregedor? [...]
Diabo – Ora, entrai nos negros fados. / Ireis ao lago dos cães / e vereis os escrivães / como estão bem prosperados.
Corregedor – Vão à terra dos danados / os novos evangelistas?
Diabo – Os mestres das fraudes vistas / lá estão bem atormentados [...]


*“amador de perdiz” – referência ao fato de os juízes aceitarem, como agrado, a doação de coelhos e perdizes.
VICENTE, GIL. Três autos: da alma; da barca do inferno; de Mofina Mendes. Livre adaptação de Walmir Ayala. Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Publifolha, 1997. p. 145 -153. 
Sobre o trecho da cena transcrito e a obra de onde foi extraído, é correto afirmar:
I. A cena se inicia com a chegada do corregedor, que é representante do judiciário, à Barca do Inferno, quando o Diabo lhe dirige a primeira acusação: a de corrupção, por manipular a justiça em benefício próprio, com a aceitação de suborno sob a forma de presentes ou doações. II. Na obra, através de farta argumentação e de provas forjadas, o corregedor consegue convencer o Diabo e o Anjo de sua inocência. Por isso, após ser perdoado, aceita o pedido de desculpas de ambos e se encaminha para a Barca do Paraíso, onde é recebido com muitos festejos e intensa louvação. III. Na obra, o autor, para relativizar os conceitos de bem e mal, de certo e errado, evitando uma perspectiva maniqueísta, coloca circunstâncias em que o Anjo e o Diabo trocam de papéis e passam a dirigir, respectivamente, a Barca do Inferno e a Barca da Glória. Com isso, o julgamento se torna mais preciso e a punição mais justa. IV. O cenário da obra é um porto onde se encontram ancoradas duas barcas: uma, guiada pelo Diabo, tem como destino o inferno; outra, guiada por um Anjo, leva ao paraíso. Nelas são acomodadas as pessoas que se aproximam e que já morreram, selecionadas pelo Diabo ou pelo Anjo, segundo sua conduta quando estavam vivas. V. A obra é uma sátira social e moral, pois veicula criticas aos costumes impróprios ou pecados de figuras poderosas da época, que são julgadas e punidas com a condenação ao inferno. Trata-se de uma temática que, embora contextualizada no século XVI, em Portugal, guarda certa atualidade e pertinência com questões contemporâneas.

A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a
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Q1314603 Português
A voz o chama. Uma voz que o alegra, que faz bater seu coração. Ajudar a mudar o destino de todos os pobres. Uma voz que atravessa a cidade, que parece vir dos atabaques que ressoam nas macumbas da religião ilegal dos negros. Uma voz que vem com o ruído dos bondes onde vão os condutores e motorneiros grevistas. Uma voz que vem do cais, do peito dos estivadores, de João de Adão, de seu pai morrendo num comício, dos marinheiros dos navios, dos saveiristas e dos canoeiros. Uma voz que vem do grupo que joga a luta da capoeira, que vem dos golpes que o Querido-de-Deus aplica. Uma voz que vem mesmo do padre José Pedro, padre pobre de olhos espantados diante do destino terrível dos Capitães da Areia. Uma voz que vem das filhas-de-santo do candomblé de Don’Aninha, na noite que a polícia levou Ogum. [...] Uma voz que convida para a festa da luta. Que é como um samba alegre de negro, como o ressoar dos atabaques nas macumbas. Voz que vem da lembrança de Dora, valente lutadora. Voz que chama Pedro Bala. Como a voz de Deus chamava Pirulito, a voz do ódio o Sem-Pernas, como a voz dos sertanejos chamava Volta Seca para o grupo de Lampião. Voz poderosa como nenhuma outra. Porque é uma voz que chama para lutar por todos, pelo destino de todos, sem exceção. [...] Dentro de Pedro Bala uma voz o chama: voz que traz para a canção da Bahia, a canção da liberdade. Voz poderosa que o chama. Voz de toda a cidade pobre da Bahia, voz da liberdade. [...]

AMADO, Jorge. Capitães da Areia. 3 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 266-267.
Sobre o trecho transcrito e a obra de onde foi extraído, é correto afirmar:
I. Diferentemente das outras obras de ficção de Jorge Amado, essa obra é não ficcional, pois tem um caráter essencialmente documental. Nela, histórias sobre personagens reais, recolhidas pelo autor em suas vivências na cidade de Salvador, constituem um mosaico de situações vivenciadas por meninos de rua. II. Nessa obra, o autor consegue agregar seu posicionamento crítico em relação à injustiça, bem como sua crença na possibilidade de uma revolução social, com uma visão e uma linguagem poéticas, evidentes, principalmente, nas referências e louvores ao sincretismo religioso, à cidade de Salvador, sua paisagem e sua gente sofredora. III. O personagem Pedro Bala é um negro que, quando adolescente, em Salvador, foi líder de um grupo de meninos de rua, vítimas da exclusão, da opressão e da injustiça social. O trecho transcrito expressa a convocação emocionada que ele, já adulto e sindicalista, faz a seus antigos companheiros para aderirem à revolução socialista. IV. Nesse trecho, o autor expressa os apelos de uma voz interior de Pedro Bala, como um chamamento íntimo de todos os oprimidos com quem conviveu em Salvador, que o convocam a aderir à utopia de criação de uma sociedade justa, pluralista, democrática e inclusiva, capaz de garantir a todos os necessários espaços de liberdade. V. Pedro Bala, já adulto, tem surtos de loucura, nos quais ouve vozes vinculadas a todas as suas vivências passadas, em Salvador. O trecho retrata um desses surtos em que, num delírio épico, ele retoma seus vínculos identitários e se considera capaz de liderar um processo revolucionário para resgatar a liberdade dos oprimidos socialmente e dos discriminados pela opção de fé.

A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a
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Q1314604 Português


LISPECTOR, Clarice. Viagem a Petrópolis. A Legião Estrangeira. Rio de Janeiro: Rocco, 1999. p. 63-71.

Sobre o trecho transcrito e a obra de onde foi extraído, é correto afirmar:
I. Viagem a Petrópolis é um dos últimos contos escritos pela autora, no qual a protagonista Mocinha, cujo nome verdadeiro é Margarida, foge de casa dos filhos onde vivia de favores e vai para a casa de parentes, onde também é rejeitada e torna a fugir, morrendo de desgosto numa estrada, por se sentir abandonada pela família. II. No primeiro parágrafo (l. 1-12), na apresentação de características físicas e psicológicas da personagem, a afetividade sugerida pelo diminutivo “sequinha” (l. 1) e pelo adjetivo “doce” (l. 1) revela empatia do narrador em relação à personagem, cuja saga é apresentada metaforicamente através das características de seu vestido, como “velho documento de sua vida.” (l. 4). III. No terceiro parágrafo (l. 14-18), na fala de Arnaldo, a entonação é agressiva e emblemática da rejeição e exclusão da personagem, uma pessoa idosa que é tratada como estorvo. Estabelece-se, aí, um contraste, entre o discurso de poder e de opressão que se volta contra Mocinha e sua atitude de submissão e silenciamento evidenciada ao longo de todo o conto. IV. A expressão “em lembrança do berço” (l. 7) é uma referencia ao fato de que, no conto, a personagem Mocinha frequentemente se refugiava nas memórias agradáveis do tempo da infância e da juventude, como forma de fugir da realidade e, já no final da vida, em seu delírio de morte, pensa poder voltar a viver naquele tempo, para superar os traumas vividos na idade adulta e na velhice. V. No último parágrafo, céu estrada e tronco de árvore são os elementos da paisagem que, finalmente, acolhem a personagem em seus últimos momentos. Sua morte se dá do mesmo modo em que viveu: anônima, resignada, sem vínculos afetivos, em condições de desamparo e solidão, embora pareça desconhecer as condições subumanas em que viveu e a forma como foi tratada.

A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a
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Q1314615 Raciocínio Lógico
Considere-se um grupo de pessoas, sabendo-se que são verdadeiras todas as informações a seguir.
• D é um arquiteto. • Nenhum arquiteto é baixo.
• M é um engenheiro. • Todos os engenheiros são baixos.

Com base nessas afirmações, pode-se concluir que é verdadeira a sentença
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Q1314616 Matemática
Sejam dois conjuntos não vazios, quaisquer, X e Y, satisfazendo a seguinte propriedade: “A quantidade de subconjuntos de X é o dobro da quantidade de subconjuntos de Y”. Considerando-se n (X) o número de elementos do conjunto X, e n (Y), o número de elementos do conjunto Y, é correto afirmar que n (X) é igual a
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Q1314618 Matemática
Sabe-se que o número complexo i é uma das raízes do polinômio P(x) = 2x4 + 3x3 + 3x2 + 3x + 1. Somando-se os quadrados de todas as raízes desse polinômio, obtém-se como resultado
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Q1314619 Matemática
Uma delicatessen vende uma torta light, 30cm de diâmetro, por R$40,00 e uma de 25cm, por R$30,00. Se o preço p, de venda da torta, é dado pela equação p(x) = q. x2 + d, em que d corresponde às despesas gerais e não varia com o diâmetro, x é o diâmetro da torta e q é uma constante real não nula, então o valor, em reais, de d.q−1 , é
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Q1314621 Matemática
Sabe-se que existem muitas técnicas para codificar e decodificar mensagens, dentre elas as que fazem uso das matrizes. Admitindo-se que na transmissão da informação de certo valor, se utilize a matriz A = Imagem associada para resolução da questão matriz codificadora e que a decodificação seja feita pelas matrizes A e B, por meio da relação A−1 (AB), em que AB = Imagem associada para resolução da questão é correto afirmar que o termo de maior valor da matriz B é
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Q1314622 Matemática
Uma pesquisa realizada na primeira década do século XXI revelou que, a partir do ano 2000, em determinada região do Brasil, a expectativa de vida, em anos, sofreu modificação e é dada pela função E(t) = 12[150 log t – 491], sendo t o ano do nascimento da pessoa. Considerando-se log 2000 = 3,32, pode-se afirmar que uma pessoa dessa região que tenha nascido no ano 2000, tem expectativa de viver, aproximadamente,
Alternativas
Q1314624 Matemática
Considerando-se que determinado programa gráfico pode ser usado para desenhar, na tela de um computador que está associado a um sistema de coordenadas cartesianas, com origem no canto inferior esquerdo, somente retas de inclinações iguais a 0º , 30º , 45º , 60º e 90º em relação ao eixo horizontal, é correto afirmar que das alternativas a seguir, a única cujo par, não pode estar sobre uma reta, a partir da origem, desenhada por este programa é
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Q1314625 Raciocínio Lógico
Dois amigos discutiam sobre acertos em jogos, quando observaram: Lançando-se simultaneamente dois dados não viciados, a probabilidade de que suas faces superiores exibam soma igual a 7 ou a 9 é de
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Q1314626 Matemática
De acordo com dados fictícios de um relatório da Organização Mundial da Saúde, divulgado em 2016, considere-se a distribuição do número de mortos em milhões e em faixa etária ao morrer, em 2012, apresentados na tabela:
Imagem associada para resolução da questão
Admitindo–se que o número de mortes ocorridas no Brasil, em 2015, esteja proporcionalmente de acordo com essa tabela, e que, segundo o IBGE, a taxa de mortalidade foi de 6,29 pessoas por mil habitantes quando a população era de 184 milhões, é correto afirmar que o número de pessoas de 0 a 4 anos, em 2015, foi de, aproximadamente,
Alternativas
Respostas
1: E
2: B
3: B
4: D
5: E
6: D
7: C
8: D
9: D
10: B
11: E
12: D
13: C
14: E
15: B
16: B
17: D
18: B
19: E
20: A