Questões de Vestibular UESB 2017 para Vestibular - Caderno 1 - Inglês
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O “messianismo” e a “peste” são categorias corretamente explicitadas, de acordo com o texto, em
I. O messianismo faz crer que coragem, populismo e performance são os requisitos do sucesso político e qualidades para dirigir os destinos da pátria. A peste é uma categoria que transfigura os problemas brasileiros como males cuja solução depende da intercessão divina ou de líderes iluminados.
II. A peste constitui uma referência ao passado, quando os problemas do país eram decorrentes de um sistema político retrógrado ou ultrapassado. Já o messianismo abarca os líderes que foram responsáveis pela superação desses problemas, a partir da valoração da ciência, do conhecimento e da educação.
III. O messianismo supõe a necessidade, na direção política do país, de líderes heroicos, salvadores da pátria, mesmo que não disponham de preparo, cultura ou inteligência. Já a peste constitui uma concepção que atribui causa desconhecida e extensão indeterminada às dificuldades reais e mais graves do país.
IV. A peste representa o perigo atual de disseminação de um ódio irracional dirigido para o conhecimento, o saber, a inteligência. Já o messianismo constitui uma crença de que existem indivíduos predestinados para as funções públicas por sua capacidade de resolver os problemas do país a partir de suas qualidades intelectuais e morais.
V. Ambos, a peste e o messianismo são categorias vinculadas a uma lógica superada de pensamento, e estão presentes numa onda atual e crescente de conservadorismo, caracterizada pela rejeição a uma educação e um conhecimento capazes de estimular o senso crítico e a reflexão, atitudes indesejadas e combatidas.
A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão
corretas é a
Dahmer, André. https://66.media.tumblr.com/29b78461327db2f95 1c7c08fd84a9388/tumblr_mnkcw5fMPV1qmggloo1_500.jpg Acesso em: 15 nov. 2016.
São trechos do texto que podem ser associados à narrativa da tirinha acima:
I. “Os preconceitos não são inúteis. Eles têm uma função importantíssima na economia psíquica do preconceituoso.” (l. 1-3).
II. “Vivemos tempos de descompensação emocional profunda, em uma espécie de vazio afetivo” (l. 22-23).
III. “Há um ódio que se dirige atualmente à inteligência, ao conhecimento, à ciência, ao esclarecimento, ao discernimento.” (l. 43-45).
IV. “Há, dividindo espaço com opressões próprias ao campo do saber, um estranho ódio ao saber em sua forma crítica e desconstrutiva.” (l. 53-55).
V. “O pensamento e a ousadia intelectual tornaram-se insuportáveis para muitas pessoas” (l. 59-60).
A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão
corretas é a
I. A cena se inicia com a chegada do corregedor, que é representante do judiciário, à Barca do Inferno, quando o Diabo lhe dirige a primeira acusação: a de corrupção, por manipular a justiça em benefício próprio, com a aceitação de suborno sob a forma de presentes ou doações. II. Na obra, através de farta argumentação e de provas forjadas, o corregedor consegue convencer o Diabo e o Anjo de sua inocência. Por isso, após ser perdoado, aceita o pedido de desculpas de ambos e se encaminha para a Barca do Paraíso, onde é recebido com muitos festejos e intensa louvação. III. Na obra, o autor, para relativizar os conceitos de bem e mal, de certo e errado, evitando uma perspectiva maniqueísta, coloca circunstâncias em que o Anjo e o Diabo trocam de papéis e passam a dirigir, respectivamente, a Barca do Inferno e a Barca da Glória. Com isso, o julgamento se torna mais preciso e a punição mais justa. IV. O cenário da obra é um porto onde se encontram ancoradas duas barcas: uma, guiada pelo Diabo, tem como destino o inferno; outra, guiada por um Anjo, leva ao paraíso. Nelas são acomodadas as pessoas que se aproximam e que já morreram, selecionadas pelo Diabo ou pelo Anjo, segundo sua conduta quando estavam vivas. V. A obra é uma sátira social e moral, pois veicula criticas aos costumes impróprios ou pecados de figuras poderosas da época, que são julgadas e punidas com a condenação ao inferno. Trata-se de uma temática que, embora contextualizada no século XVI, em Portugal, guarda certa atualidade e pertinência com questões contemporâneas.
A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a
I. Diferentemente das outras obras de ficção de Jorge Amado, essa obra é não ficcional, pois tem um caráter essencialmente documental. Nela, histórias sobre personagens reais, recolhidas pelo autor em suas vivências na cidade de Salvador, constituem um mosaico de situações vivenciadas por meninos de rua. II. Nessa obra, o autor consegue agregar seu posicionamento crítico em relação à injustiça, bem como sua crença na possibilidade de uma revolução social, com uma visão e uma linguagem poéticas, evidentes, principalmente, nas referências e louvores ao sincretismo religioso, à cidade de Salvador, sua paisagem e sua gente sofredora. III. O personagem Pedro Bala é um negro que, quando adolescente, em Salvador, foi líder de um grupo de meninos de rua, vítimas da exclusão, da opressão e da injustiça social. O trecho transcrito expressa a convocação emocionada que ele, já adulto e sindicalista, faz a seus antigos companheiros para aderirem à revolução socialista. IV. Nesse trecho, o autor expressa os apelos de uma voz interior de Pedro Bala, como um chamamento íntimo de todos os oprimidos com quem conviveu em Salvador, que o convocam a aderir à utopia de criação de uma sociedade justa, pluralista, democrática e inclusiva, capaz de garantir a todos os necessários espaços de liberdade. V. Pedro Bala, já adulto, tem surtos de loucura, nos quais ouve vozes vinculadas a todas as suas vivências passadas, em Salvador. O trecho retrata um desses surtos em que, num delírio épico, ele retoma seus vínculos identitários e se considera capaz de liderar um processo revolucionário para resgatar a liberdade dos oprimidos socialmente e dos discriminados pela opção de fé.
A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a