Questões de Vestibular UFBA 2013 para Vestibular de Bacharelado Interdisciplinar em Saúde
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No Rio Grande do Sul, diz-se: Hoje vai ter fuzarca.
Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.
Nos dois casos, há uma variação linguística, ou seja, o uso de formas diferentes para expressar o mesmo significado.
Uma variação linguística pode ser diacrônica, ou seja, relacionada com a mudança de diferentes períodos dentro de uma mesma língua.
Esse tipo de variação está evidenciado no seguinte texto:
Zé ganhou um smartphone.
O amigo perguntou:
– E aí, Zé, o que você vai fazer com esse smartphone?
Zé respondeu:
– O fone vou ficar, e o smart vou dá pra mirmã pintá azunhas... (ZÉ ganhou... 2013)
![Imagem associada para resolução da questão](https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/43058/8181f9cbb32809e6136f.png)
Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.
A ideia presente nesse cartum não procede, visto que, se todos os brasileiros conseguem se entender em todo o país, não se pode defender que exista uma forma de falar exclusiva de determinado lugar.
![Imagem associada para resolução da questão](https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/43058/9bd6ea8063be71b4a461.png)
Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.
A variação que se encontra nesse cartum é do tipo diamésica.
De acordo com Rajagopalan (1998, p. 41), “A identidade de um indivíduo se constrói na língua e através dela. Isso significa que o indivíduo não tem uma identidade fixa anterior e fora da língua. Além disso, a construção da identidade de um indivíduo na língua e através dela depende do fato de a própria língua em si ser uma atividade em evolução e vice-versa. Em outras palavras, as identidades da língua e do indivíduo têm implicações mútuas".
A partir dessas informações, é possível compreender que o indivíduo não escolhe uma identidade linguística, ao contrário, esta é imposta por uma língua, o que se reflete nas formas linguísticas usadas por falantes pertencentes a grupos sociais, como, por exemplo, os grafiteiros, os roqueiros, os professores, os religiosos ou os partidários políticos.