Questões de Vestibular UFBA 2013 para Vestibular de Bacharelado Interdisciplinar em Saúde

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Q527250 Português
Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.


Apesar do contato linguístico entre diferentes povos na formação do português brasileiro, há um silêncio em relação à participação linguística de outros povos frente ao enaltecimento do português, o que se confirma no fato de, no Brasil, se falar a língua portuguesa.


Alternativas
Q527251 Português
Na Bahia, diz-se: Hoje vai ter farra.

No Rio Grande do Sul, diz-se: Hoje vai ter fuzarca.

Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.


Nos dois casos, há uma variação linguística, ou seja, o uso de formas diferentes para expressar o mesmo significado.



Alternativas
Q527252 Português
Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.

     Uma variação linguística pode ser diacrônica, ou seja, relacionada com a mudança de diferentes períodos dentro de uma mesma língua.

Esse tipo de variação está evidenciado no seguinte texto:

Zé ganhou um smartphone.

O amigo perguntou:

– E aí, Zé, o que você vai fazer com esse smartphone?

Zé respondeu:

– O fone vou ficar, e o smart  vou dá pra mirmã pintá azunhas... (ZÉ ganhou... 2013)


Alternativas
Q527253 Português

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Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.


A ideia presente nesse cartum não procede, visto que, se todos os brasileiros conseguem se entender em todo o país, não se pode defender que exista uma forma de falar exclusiva de determinado lugar.


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Q527254 Português
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Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.


A variação que se encontra nesse cartum é do tipo diamésica.


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Q527255 Português
Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.


      De acordo com Rajagopalan (1998, p. 41), “A identidade de um indivíduo se constrói na língua e através dela. Isso significa que o indivíduo não tem uma identidade fixa anterior e fora da língua. Além disso, a construção da identidade de um indivíduo na língua e através dela depende do fato de a própria língua em si ser uma atividade em evolução e vice-versa. Em outras palavras, as identidades da língua e do indivíduo têm implicações mútuas".


A partir dessas informações, é possível compreender que o indivíduo não escolhe uma identidade linguística, ao contrário, esta é imposta por uma língua, o que se reflete nas formas linguísticas usadas por falantes pertencentes a grupos sociais, como, por exemplo, os grafiteiros, os roqueiros, os professores, os religiosos ou os partidários políticos.


Alternativas
Q527256 Português
Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.


De acordo com Rajagopalan (1998, p. 41), “A identidade de um indivíduo se constrói na língua e através dela. Isso significa que o indivíduo não tem uma identidade fixa anterior e fora da língua. Além disso, a construção da identidade de um indivíduo na língua e através dela depende do fato de a própria língua em si ser uma atividade em evolução e vice-versa. Em outras palavras, as identidades da língua e do indivíduo têm implicações mútuas".


A identidade linguística assumida por um indivíduo é fixa porque não há evolução dos fenômenos linguísticos assumidos pelo grupo social do qual ele faz parte, ou seja, a forma de falar de determinados grupos mantém-se imutável, porque os elementos linguísticos que promovem a identidade desse grupo são fixos.


Alternativas
Q527257 Português
Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.


    Cada comunidade desenvolve uma norma linguística comum a todos os falantes e, por isso, compreendida por todos.

Em assim sendo, os falantes da Bahia somente conseguem entender o que é produzido linguisticamente pelos falantes de sua comunidade.


Alternativas
Q527258 Português
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 A análise do cartum permite afirmar:

As construções linguísticas usadas pelo garoto apontam para o fato de que a norma popular não consegue produzir um pensamento coerente, por isso a professora não entendeu o que o garoto disse.


Alternativas
Q527259 Português
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 A análise do cartum permite afirmar:

A partir do que o garoto diz, pode-se entender que há um choque linguístico entre o que é ensinado pela escola como norma padrão e a norma popular falada pelos alunos.


Alternativas
Q527260 Português
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 A análise do cartum permite afirmar:

Classificar algumas construções como erros, do tipo “num tamo achano manêro", implica uma avaliação valorativa, de acordo com os fatores sociais determinados pelas elites dominantes de uma sociedade.


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Q527261 Português
Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.


De acordo com Faraco (2008), não há diferenças gramaticais entre a norma padrão e a culta, pois ambas seguem exatamente as regras da gramática tradicional, sendo que a primeira pertence à modalidade escrita e a segunda, à modalidade falada.


Alternativas
Q527262 Português
Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.


   Quando cheguei em casa pude perceber qui os minino estavam meio duente e não pudiam ir pra iscola. Acho qui foi o pobrema da dengue. De modo que estou escreveno pra pidir a profesora pra num botar falta nos minino. Eu garanto qui eles estam realmente duente.


As construções linguísticas presentes nesse texto evidenciam que nenhuma norma pode ser considerada isoladamente, em função do continuum que se estabelece entre elas.


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Q527263 Português
Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.


O preconceito linguístico é um processo historicamente construído de imposição de formas linguísticas escolhidas para serem representantes sociais de um grupo dominante, de acordo com a norma padrão e desse modo, construções do tipo a gente vamos ou nós vai, embora linguisticamente significativas e amplamente produtivas em alguns grupos, são socialmente estigmatizadas em função do preconceito linguístico.


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Q527264 Português
Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.


Os falantes pertencentes a um determinado estrato social desenvolvem formas linguísticas pertencentes a esse grupo, o que nos permite identificar a sua origem social através dos elementos linguísticos que usam e leva a afirmar que os falantes de um estrato mais popular não conseguem mudar a sua forma linguística em função de pertencerem socialmente a esse grupo.


Alternativas
Q527265 Português
A legitimidade da universidade moderna se fundamentava na ideia da autonomia do saber face ao Estado e à religião e, portanto, a ideia de um conhecimento guiado pela sua própria lógica, por necessidades inerentes, do ponto de vista tanto da sua invenção quanto descoberta como da sua transmissão. Em outras palavras, especialmente a partir da Revolução Francesa, a universidade pública é vista como instituição secular (autônoma com respeito à religião) e republicana (autônoma com respeito à vontade do governante). Depois das revoluções sociais do século XX e com as lutas políticas e sociais que elas provocaram, a educação e a cultura passaram a ser concebidas como parte integrante da cidadania e, portanto, como direitos dos cidadãos, fazendo com que além da sua vocação republicana, a universidade se tenha tornado também uma instituição social inseparável da ideia de democracia e de democratização do saber. (CHAUI, BERNHEIM, 2013, p. 18).

A análise do texto permite concluir:

A universidade moderna não deve, em nenhuma hipótese, se separar do Estado e da religião.


Alternativas
Q527266 Português
A legitimidade da universidade moderna se fundamentava na ideia da autonomia do saber face ao Estado e à religião e, portanto, a ideia de um conhecimento guiado pela sua própria lógica, por necessidades inerentes, do ponto de vista tanto da sua invenção quanto descoberta como da sua transmissão. Em outras palavras, especialmente a partir da Revolução Francesa, a universidade pública é vista como instituição secular (autônoma com respeito à religião) e republicana (autônoma com respeito à vontade do governante). Depois das revoluções sociais do século XX e com as lutas políticas e sociais que elas provocaram, a educação e a cultura passaram a ser concebidas como parte integrante da cidadania e, portanto, como direitos dos cidadãos, fazendo com que além da sua vocação republicana, a universidade se tenha tornado também uma instituição social inseparável da ideia de democracia e de democratização do saber. (CHAUI, BERNHEIM, 2013, p. 18).

A análise do texto permite concluir:

A Educação e a Cultura passaram a ser concebidas como parte integrante da cidadania depois da revolução do século XX, e a universidade também se transformou em um espaço de democratização do saber.


Alternativas
Q527267 Português
A legitimidade da universidade moderna se fundamentava na ideia da autonomia do saber face ao Estado e à religião e, portanto, a ideia de um conhecimento guiado pela sua própria lógica, por necessidades inerentes, do ponto de vista tanto da sua invenção quanto descoberta como da sua transmissão. Em outras palavras, especialmente a partir da Revolução Francesa, a universidade pública é vista como instituição secular (autônoma com respeito à religião) e republicana (autônoma com respeito à vontade do governante). Depois das revoluções sociais do século XX e com as lutas políticas e sociais que elas provocaram, a educação e a cultura passaram a ser concebidas como parte integrante da cidadania e, portanto, como direitos dos cidadãos, fazendo com que além da sua vocação republicana, a universidade se tenha tornado também uma instituição social inseparável da ideia de democracia e de democratização do saber. (CHAUI, BERNHEIM, 2013, p. 18).

A análise do texto permite concluir:

As universidades provocaram todas as revoluções sociais do século XX.


Alternativas
Q527268 Português
[...] o conhecimento pluriversitário é um conhecimento contextual na medida em que o princípio organizador da sua produção é a aplicação que lhe pode ser dada. Como essa aplicação ocorre extramuros, a iniciativa da formulação dos problemas que se pretende resolver e a determinação dos critérios da relevância destes é o resultado de uma partilha entre pesquisadores e utilizadores. É um conhecimento transdisciplinar que, pela sua própria contextualização, obriga a um diálogo ou confronto com outros tipos de conhecimento, o que o torna internamente mais heterogêneo e mais adequado a ser produzido em sistemas abertos menos perenes e de organização menos rígida e hierárquica. (SANTOS; ALMEIDA, 2008, p. 41).

Com base nessas informações é correto afirmar:

O conhecimento pluriversitário é descrito como aquele que estabelece a ponte entre a universidade e a sociedade, devido ao imbricamento necessário entre ambas.


Alternativas
Q527269 Português
[...] o conhecimento pluriversitário é um conhecimento contextual na medida em que o princípio organizador da sua produção é a aplicação que lhe pode ser dada. Como essa aplicação ocorre extramuros, a iniciativa da formulação dos problemas que se pretende resolver e a determinação dos critérios da relevância destes é o resultado de uma partilha entre pesquisadores e utilizadores. É um conhecimento transdisciplinar que, pela sua própria contextualização, obriga a um diálogo ou confronto com outros tipos de conhecimento, o que o torna internamente mais heterogêneo e mais adequado a ser produzido em sistemas abertos menos perenes e de organização menos rígida e hierárquica. (SANTOS; ALMEIDA, 2008, p. 41).

Com base nessas informações é correto afirmar:

Não compete às universidades o conhecimento pluriversitário.


Alternativas
Respostas
21: C
22: C
23: E
24: E
25: C
26: C
27: E
28: E
29: E
30: C
31: C
32: E
33: C
34: C
35: E
36: E
37: C
38: E
39: C
40: E