Questões de Vestibular UFBA 2013 para Vestibular de Bacharelado Interdisciplinar em Saúde
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Apesar do contato linguístico entre diferentes povos na formação do português brasileiro, há um silêncio em relação à participação linguística de outros povos frente ao enaltecimento do português, o que se confirma no fato de, no Brasil, se falar a língua portuguesa.
No Rio Grande do Sul, diz-se: Hoje vai ter fuzarca.
Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.
Nos dois casos, há uma variação linguística, ou seja, o uso de formas diferentes para expressar o mesmo significado.
Uma variação linguística pode ser diacrônica, ou seja, relacionada com a mudança de diferentes períodos dentro de uma mesma língua.
Esse tipo de variação está evidenciado no seguinte texto:
Zé ganhou um smartphone.
O amigo perguntou:
– E aí, Zé, o que você vai fazer com esse smartphone?
Zé respondeu:
– O fone vou ficar, e o smart vou dá pra mirmã pintá azunhas... (ZÉ ganhou... 2013)
Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.
A ideia presente nesse cartum não procede, visto que, se todos os brasileiros conseguem se entender em todo o país, não se pode defender que exista uma forma de falar exclusiva de determinado lugar.
Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.
A variação que se encontra nesse cartum é do tipo diamésica.
De acordo com Rajagopalan (1998, p. 41), “A identidade de um indivíduo se constrói na língua e através dela. Isso significa que o indivíduo não tem uma identidade fixa anterior e fora da língua. Além disso, a construção da identidade de um indivíduo na língua e através dela depende do fato de a própria língua em si ser uma atividade em evolução e vice-versa. Em outras palavras, as identidades da língua e do indivíduo têm implicações mútuas".
A partir dessas informações, é possível compreender que o indivíduo não escolhe uma identidade linguística, ao contrário, esta é imposta por uma língua, o que se reflete nas formas linguísticas usadas por falantes pertencentes a grupos sociais, como, por exemplo, os grafiteiros, os roqueiros, os professores, os religiosos ou os partidários políticos.
De acordo com Rajagopalan (1998, p. 41), “A identidade de um indivíduo se constrói na língua e através dela. Isso significa que o indivíduo não tem uma identidade fixa anterior e fora da língua. Além disso, a construção da identidade de um indivíduo na língua e através dela depende do fato de a própria língua em si ser uma atividade em evolução e vice-versa. Em outras palavras, as identidades da língua e do indivíduo têm implicações mútuas".
A identidade linguística assumida por um indivíduo é fixa porque não há evolução dos fenômenos linguísticos assumidos pelo grupo social do qual ele faz parte, ou seja, a forma de falar de determinados grupos mantém-se imutável, porque os elementos linguísticos que promovem a identidade desse grupo são fixos.
Cada comunidade desenvolve uma norma linguística comum a todos os falantes e, por isso, compreendida por todos.
Em assim sendo, os falantes da Bahia somente conseguem entender o que é produzido linguisticamente pelos falantes de sua comunidade.
A análise do cartum permite afirmar:
As construções linguísticas usadas pelo garoto apontam para o fato de que a norma popular não consegue produzir um pensamento coerente, por isso a professora não entendeu o que o garoto disse.
A análise do cartum permite afirmar:
A partir do que o garoto diz, pode-se entender que há um choque linguístico entre o que é ensinado pela escola como norma padrão e a norma popular falada pelos alunos.
A análise do cartum permite afirmar:
Classificar algumas construções como erros, do tipo “num tamo achano manêro", implica uma avaliação valorativa, de acordo com os fatores sociais determinados pelas elites dominantes de uma sociedade.
De acordo com Faraco (2008), não há diferenças gramaticais entre a norma padrão e a culta, pois ambas seguem exatamente as regras da gramática tradicional, sendo que a primeira pertence à modalidade escrita e a segunda, à modalidade falada.
Quando cheguei em casa pude perceber qui os minino estavam meio duente e não pudiam ir pra iscola. Acho qui foi o pobrema da dengue. De modo que estou escreveno pra pidir a profesora pra num botar falta nos minino. Eu garanto qui eles estam realmente duente.
As construções linguísticas presentes nesse texto evidenciam que nenhuma norma pode ser considerada isoladamente, em função do continuum que se estabelece entre elas.
O preconceito linguístico é um processo historicamente construído de imposição de formas linguísticas escolhidas para serem representantes sociais de um grupo dominante, de acordo com a norma padrão e desse modo, construções do tipo a gente vamos ou nós vai, embora linguisticamente significativas e amplamente produtivas em alguns grupos, são socialmente estigmatizadas em função do preconceito linguístico.
Os falantes pertencentes a um determinado estrato social desenvolvem formas linguísticas pertencentes a esse grupo, o que nos permite identificar a sua origem social através dos elementos linguísticos que usam e leva a afirmar que os falantes de um estrato mais popular não conseguem mudar a sua forma linguística em função de pertencerem socialmente a esse grupo.
A análise do texto permite concluir:
A universidade moderna não deve, em nenhuma hipótese, se separar do Estado e da religião.
A análise do texto permite concluir:
A Educação e a Cultura passaram a ser concebidas como parte integrante da cidadania depois da revolução do século XX, e a universidade também se transformou em um espaço de democratização do saber.
A análise do texto permite concluir:
As universidades provocaram todas as revoluções sociais do século XX.
Com base nessas informações é correto afirmar:
O conhecimento pluriversitário é descrito como aquele que estabelece a ponte entre a universidade e a sociedade, devido ao imbricamento necessário entre ambas.
Com base nessas informações é correto afirmar:
Não compete às universidades o conhecimento pluriversitário.