Questões de Vestibular UFBA 2013 para Vestibular de Letras – Língua Estrangeira Moderna ou Clássica

Foram encontradas 70 questões

Q1268538 Literatura
O que está acontecendo aqui é “estudos culturais”, uma importante atividade nas humanidades na década de 90 do século XX. Alguns professores de literatura podem ter se voltado de Milton para Madonna, de Shakespeare para as novelas, abandonando completamente o estudo da literatura. Como isso se relaciona com a teoria literária? (CULLER, 1999, p. 48).


Conforme Jonathan Culler, em relação ao estudo atual da literatura, é correto afirmar:
Os estudos culturais incluem os literários, examinando a literatura como uma prática cultural específica.
Alternativas
Q1268539 Literatura
O que está acontecendo aqui é “estudos culturais”, uma importante atividade nas humanidades na década de 90 do século XX. Alguns professores de literatura podem ter se voltado de Milton para Madonna, de Shakespeare para as novelas, abandonando completamente o estudo da literatura. Como isso se relaciona com a teoria literária? (CULLER, 1999, p. 48).


Conforme Jonathan Culler, em relação ao estudo atual da literatura, é correto afirmar:
Ao estimularem o estudo de filmes, televisão e de outras formas culturais populares, massivas ou marginalizadas, os estudos culturais devem extinguir com o estudo dos clássicos da literatura.
Alternativas
Q1268540 Literatura
O que está acontecendo aqui é “estudos culturais”, uma importante atividade nas humanidades na década de 90 do século XX. Alguns professores de literatura podem ter se voltado de Milton para Madonna, de Shakespeare para as novelas, abandonando completamente o estudo da literatura. Como isso se relaciona com a teoria literária? (CULLER, 1999, p. 48).


Conforme Jonathan Culler, em relação ao estudo atual da literatura, é correto afirmar:
Os estudos literários estão comprometidos com uma concepção do objeto literário que os estudos culturais devem repudiar.
Alternativas
Q1268541 Literatura
O que está acontecendo aqui é “estudos culturais”, uma importante atividade nas humanidades na década de 90 do século XX. Alguns professores de literatura podem ter se voltado de Milton para Madonna, de Shakespeare para as novelas, abandonando completamente o estudo da literatura. Como isso se relaciona com a teoria literária? (CULLER, 1999, p. 48).


Conforme Jonathan Culler, em relação ao estudo atual da literatura, é correto afirmar:
Os estudos literários podem ganhar quando a literatura é estudada como uma prática cultural específica e as obras são relacionadas com outros discursos.
Alternativas
Q1268542 Português

A palavra leitura, nesta abordagem, tem um sentido bastante abrangente, correspondendo a uma tradução, a uma transposição de um sistema linguístico para outro. [...] Toda leitura forma, informa e deforma o material primitivo que tem por objetivo decodificar/decifrar para atingir o sentido. [...] A função da leitura é também, e simultaneamente, estancar e disseminar as significações de um texto. (HOISEL, 1977, p. 7).


A partir do ensaio A leitura do texto artístico de Evelina Hoisel, é correto afirmar:

A leitura descompromissada, motivada por um prazer superficial, não empreende uma leitura suplementar do texto artístico, como é possível ao leitor criterioso da literatura e ao crítico especializado.
Alternativas
Q1268543 Português

A palavra leitura, nesta abordagem, tem um sentido bastante abrangente, correspondendo a uma tradução, a uma transposição de um sistema linguístico para outro. [...] Toda leitura forma, informa e deforma o material primitivo que tem por objetivo decodificar/decifrar para atingir o sentido. [...] A função da leitura é também, e simultaneamente, estancar e disseminar as significações de um texto. (HOISEL, 1977, p. 7).


A partir do ensaio A leitura do texto artístico de Evelina Hoisel, é correto afirmar:

A leitura do texto artístico consiste em mostrar a especificidade e a originalidade do jogo (dissimulação / mascaramento do sentido) desenhado na trama textual.
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Q1268544 Literatura
E tanto que ele começou de ir para lá, acudiram pela praia homens, quando aos dois, quando aos três, de maneira que, ao chegar o batel à boca do rio, já ali havia dezoito ou vinte homens.

Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse as vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Vinham todos rijamente sobre o batel; e Nicolau lhes fez sinal que pousassem os arcos. E eles pousaram. Não podia ali haver fala, nem entendimento de proveito, por o mar quebrar na costa. Deu-lhes somente um barrete vermelho e uma carapuça de linho que levava na cabeça e um sobreiro preto. Um deles deu-lhe um sobreiro de penas de aves, compridas, com uma copazinha pequena, de penas vermelhas pardas como de papagaio; e outro deu-lhe um ramal grande de continhas brancas, miúdas que querem parecer de aljaveira, as quais peças creio que o capitão manda a Vossa Alteza, e com isso se volveu às naus por ser tarde e não poder haver deles mais fala, por causa do mar. (CORTESÃO, 1943, p. 202).

   
    Segundo Eneida Leal Cunha, em Ainda a Carta de Caminha, ao se lançar um olhar contemporâneo sobre a narrativa de Caminha, é correto afirmar:
A Carta de Pero Vaz de Caminha é o marco inicial para uma série de textos que progressivamente se particularizaram e deram expressão às peculiaridades da Colônia em detrimento total da hegemonia metropolitana.
Alternativas
Q1268545 Literatura
E tanto que ele começou de ir para lá, acudiram pela praia homens, quando aos dois, quando aos três, de maneira que, ao chegar o batel à boca do rio, já ali havia dezoito ou vinte homens.

Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse as vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Vinham todos rijamente sobre o batel; e Nicolau lhes fez sinal que pousassem os arcos. E eles pousaram. Não podia ali haver fala, nem entendimento de proveito, por o mar quebrar na costa. Deu-lhes somente um barrete vermelho e uma carapuça de linho que levava na cabeça e um sobreiro preto. Um deles deu-lhe um sobreiro de penas de aves, compridas, com uma copazinha pequena, de penas vermelhas pardas como de papagaio; e outro deu-lhe um ramal grande de continhas brancas, miúdas que querem parecer de aljaveira, as quais peças creio que o capitão manda a Vossa Alteza, e com isso se volveu às naus por ser tarde e não poder haver deles mais fala, por causa do mar. (CORTESÃO, 1943, p. 202).

   
    Segundo Eneida Leal Cunha, em Ainda a Carta de Caminha, ao se lançar um olhar contemporâneo sobre a narrativa de Caminha, é correto afirmar:
A Carta de Pero Vaz de Caminha é uma versão unilateral do primeiro encontro e narra o espanto do homem europeu, do século XVI, diante de seres humanos radicalmente diferentes.
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Q1268546 Português
E tanto que ele começou de ir para lá, acudiram pela praia homens, quando aos dois, quando aos três, de maneira que, ao chegar o batel à boca do rio, já ali havia dezoito ou vinte homens.

Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse as vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Vinham todos rijamente sobre o batel; e Nicolau lhes fez sinal que pousassem os arcos. E eles pousaram. Não podia ali haver fala, nem entendimento de proveito, por o mar quebrar na costa. Deu-lhes somente um barrete vermelho e uma carapuça de linho que levava na cabeça e um sobreiro preto. Um deles deu-lhe um sobreiro de penas de aves, compridas, com uma copazinha pequena, de penas vermelhas pardas como de papagaio; e outro deu-lhe um ramal grande de continhas brancas, miúdas que querem parecer de aljaveira, as quais peças creio que o capitão manda a Vossa Alteza, e com isso se volveu às naus por ser tarde e não poder haver deles mais fala, por causa do mar. (CORTESÃO, 1943, p. 202).

   
    Segundo Eneida Leal Cunha, em Ainda a Carta de Caminha, ao se lançar um olhar contemporâneo sobre a narrativa de Caminha, é correto afirmar:
Incluído na história da literatura, a Carta de Pero Vaz de Caminha é um texto informativo valioso e imprescindível para o conhecimento da terra e de seus habitantes.
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Q1268547 Português
E tanto que ele começou de ir para lá, acudiram pela praia homens, quando aos dois, quando aos três, de maneira que, ao chegar o batel à boca do rio, já ali havia dezoito ou vinte homens.

Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse as vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Vinham todos rijamente sobre o batel; e Nicolau lhes fez sinal que pousassem os arcos. E eles pousaram. Não podia ali haver fala, nem entendimento de proveito, por o mar quebrar na costa. Deu-lhes somente um barrete vermelho e uma carapuça de linho que levava na cabeça e um sobreiro preto. Um deles deu-lhe um sobreiro de penas de aves, compridas, com uma copazinha pequena, de penas vermelhas pardas como de papagaio; e outro deu-lhe um ramal grande de continhas brancas, miúdas que querem parecer de aljaveira, as quais peças creio que o capitão manda a Vossa Alteza, e com isso se volveu às naus por ser tarde e não poder haver deles mais fala, por causa do mar. (CORTESÃO, 1943, p. 202).

   
    Segundo Eneida Leal Cunha, em Ainda a Carta de Caminha, ao se lançar um olhar contemporâneo sobre a narrativa de Caminha, é correto afirmar:
A ausência de comunicação verbal entre o europeu e o homem da terra é atribuída, no fragmento citado, a fatores externos.
Alternativas
Q1268548 Português
Descoberto, o Brasil ocupará, no imaginário europeu posição análoga à ocupada anteriormente por terras longínquas e misteriosas que, uma vez conhecidas e devassadas, se desencantaram. [...] Prolongamento modificado do imaginário europeu, o Brasil passava também a ser prolongamento da Metrópole, conforme avançava o processo colonizatório. Tudo que lá existe, existe aqui, mas de forma específica, colonial. (SOUZA, 1986, p. 31).


Considerando-se o texto de Laura de Mello e Souza, é correto afirmar:
Nos relatos dos cronistas do descobrimento, predominaram a edenização do homem da terra e a desumanização da natureza.
Alternativas
Q1268549 Português
Descoberto, o Brasil ocupará, no imaginário europeu posição análoga à ocupada anteriormente por terras longínquas e misteriosas que, uma vez conhecidas e devassadas, se desencantaram. [...] Prolongamento modificado do imaginário europeu, o Brasil passava também a ser prolongamento da Metrópole, conforme avançava o processo colonizatório. Tudo que lá existe, existe aqui, mas de forma específica, colonial. (SOUZA, 1986, p. 31).


Considerando-se o texto de Laura de Mello e Souza, é correto afirmar:
A ideia de que o descobrimento do Brasil fora uma ação divina era generalizada nos textos dos cronistas do descobrimento.
Alternativas
Q1268550 Português
Descoberto, o Brasil ocupará, no imaginário europeu posição análoga à ocupada anteriormente por terras longínquas e misteriosas que, uma vez conhecidas e devassadas, se desencantaram. [...] Prolongamento modificado do imaginário europeu, o Brasil passava também a ser prolongamento da Metrópole, conforme avançava o processo colonizatório. Tudo que lá existe, existe aqui, mas de forma específica, colonial. (SOUZA, 1986, p. 31).


Considerando-se o texto de Laura de Mello e Souza, é correto afirmar:
Os europeus,assustados como habitante do Brasil colonial,imediatamente captaram a sua especificidade.
Alternativas
Q1268551 Literatura
Descreve o que era realmente naquele tempo a cidade da Bahia

A cada canto um grande conselheiro,
que nos quer governar a cabana, e vinha,
não sabem governar sua cozinha,
e podem governar o mundo inteiro.


Em cada porta um frequentado olheiro,
que a vida do vizinho, e da vizinha
pesquisa, escuta, espreita, e esquadrinha,
para a levar à Praça, e ao Terreiro.

Muitos mulatos desavergonhados,
trazidos pelos pés os homens nobres,
posta nas palmas toda a picardia.

Estupendas usuras nos mercados,
todos, os que não furtam, muito pobres,
e eis aqui a cidade da Bahia. (MENDES, 1998, p. 27).


 A partir do estudo crítico de Cleise Mendes, em Senhora Dona Bahia, pode-se afirmar:
O poema pertence à poesia satírica de Gregório de Matos pelo uso da ironia para expor ao ridículo certos comportamentos da sociedade baiana do século XVII.
Alternativas
Q1268552 Literatura
Descreve o que era realmente naquele tempo a cidade da Bahia

A cada canto um grande conselheiro,
que nos quer governar a cabana, e vinha,
não sabem governar sua cozinha,
e podem governar o mundo inteiro.


Em cada porta um frequentado olheiro,
que a vida do vizinho, e da vizinha
pesquisa, escuta, espreita, e esquadrinha,
para a levar à Praça, e ao Terreiro.

Muitos mulatos desavergonhados,
trazidos pelos pés os homens nobres,
posta nas palmas toda a picardia.

Estupendas usuras nos mercados,
todos, os que não furtam, muito pobres,
e eis aqui a cidade da Bahia. (MENDES, 1998, p. 27).


 A partir do estudo crítico de Cleise Mendes, em Senhora Dona Bahia, pode-se afirmar:
A produção satírica de Gregório de Matos foi aceita com dificuldade pelos críticos de literatura, pois não a consideravam expressão legítima da criação artística.
Alternativas
Q1268553 Literatura
Descreve o que era realmente naquele tempo a cidade da Bahia

A cada canto um grande conselheiro,
que nos quer governar a cabana, e vinha,
não sabem governar sua cozinha,
e podem governar o mundo inteiro.


Em cada porta um frequentado olheiro,
que a vida do vizinho, e da vizinha
pesquisa, escuta, espreita, e esquadrinha,
para a levar à Praça, e ao Terreiro.

Muitos mulatos desavergonhados,
trazidos pelos pés os homens nobres,
posta nas palmas toda a picardia.

Estupendas usuras nos mercados,
todos, os que não furtam, muito pobres,
e eis aqui a cidade da Bahia. (MENDES, 1998, p. 27).


 A partir do estudo crítico de Cleise Mendes, em Senhora Dona Bahia, pode-se afirmar:
A poesia satírica de Gregório de Matos inclui ataques pessoais a seus inimigos.
Alternativas
Q1268554 Literatura
Descreve o que era realmente naquele tempo a cidade da Bahia

A cada canto um grande conselheiro,
que nos quer governar a cabana, e vinha,
não sabem governar sua cozinha,
e podem governar o mundo inteiro.


Em cada porta um frequentado olheiro,
que a vida do vizinho, e da vizinha
pesquisa, escuta, espreita, e esquadrinha,
para a levar à Praça, e ao Terreiro.

Muitos mulatos desavergonhados,
trazidos pelos pés os homens nobres,
posta nas palmas toda a picardia.

Estupendas usuras nos mercados,
todos, os que não furtam, muito pobres,
e eis aqui a cidade da Bahia. (MENDES, 1998, p. 27).


 A partir do estudo crítico de Cleise Mendes, em Senhora Dona Bahia, pode-se afirmar:
O Barroco é a expressão artística do conflito e do esforço de síntese entre as tradições clássica e medieval.
Alternativas
Q1268555 Literatura

Com base no estudo de Antonio Risério, em Uma História da Cidade da Bahia, é correto afirmar:


Gregório de Matos era branco, cristão velho, descendente de senhores de engenho, e não via com bons olhos a ascensão social dos novos ricos.

Alternativas
Q1268556 Literatura

Com base no estudo de Antonio Risério, em Uma História da Cidade da Bahia, é correto afirmar:


O Barroco é uma arte “intratextual” por privilegiar a retórica, os jogos verbais e a trama da linguagem.

Alternativas
Q1268557 Literatura
A uma freira que satirizando a delgada fisionomia do poeta lhe chamou "Pica-flor"
Se Pica-flor me chamais, Pica-Flor aceito ser, mas resta agora saber se no nome, que me dais, meteis a flor que guardais no passarinho melhor! Se me dais este favor, sendo só de mim o Pica, e o mais vosso, claro fica que fico então Pica-flor. (MENDES, 1998, p. 185).

Esse poema de Gregório de Matos faz uso da picardia e de temática sexual e obscena para atacar um personagem religioso, disso decorrendo o seu teor lírico e amoroso.
Alternativas
Respostas
41: C
42: E
43: E
44: C
45: C
46: C
47: E
48: C
49: E
50: C
51: E
52: C
53: E
54: C
55: C
56: C
57: C
58: C
59: C
60: E