Questões de Vestibular UFMT 2008 para Vestibular - UAB - Processo Seletivo Específico

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Ano: 2008 Banca: UFMT Órgão: UFMT Prova: UFMT - 2008 - UFMT - Vestibular - UAB - Processo Seletivo Específico |
Q1369662 Português
Fobias

        Não sei como se chamaria o medo de não ter o que ler. Existem as conhecidas claustrofobia (medo de lugares fechados), agorafobia (medo de espaços abertos), acrofobia (medo de altura), collorfobia (medo do que ele vai nos aprontar agora) e as menos conhecidas ailurofobia (medo de gatos), iatrofobia (medo de médicos) e até treiskaidekafobia (medo do número treze), mas o pânico de estar, por exemplo, num quarto de hotel, com insônia, sem nada para ler não sei que nome tem. É uma das minhas neuroses. O vício que lhe dá origem é a gutembergomania, uma dependência patológica na palavra impressa. Na falta dela, qualquer palavra serve. Já saí de cama de hotel no meio da noite e entrei no banheiro para ver se as torneiras tinham “Frio” e “Quente” escritos por extenso, para saciar minha sede de letras. Já ajeitei o travesseiro, ajustei a luz e abri a lista telefônica, tentando me convencer que, pelo menos no número de personagens, seria um razoável substituto para um romance russo. Já revirei cobertores e lençóis, à procura de uma etiqueta, qualquer coisa.
        Alguns hotéis brasileiros imitam os americanos e deixam uma Bíblia no quarto, e ela tem sido a minha salvação, embora não no modo pretendido. Nada como um best-seller numa hora dessas. A Bíblia tem tudo para acompanhar uma insônia: enredo fantástico, grandes personagens, romance, o sexo em todas as suas formas, ação, paixão, violência – e uma mensagem positiva. Recomendo “Gênesis” pelo ímpeto narrativo, “O cântico dos cânticos” pela poesia e “Isaías” e “João” pela força dramática, mesmo que seja difícil dormir depois do Apocalipse.
        Mas, e quando não tem nem a Bíblia? Uma vez liguei para a telefonista de madrugada e pedi uma Amiga.
        - Desculpe, cavalheiro, mas o hotel não fornece companhia feminina...
        - Você não entendeu! Eu quero uma revista Amiga, Capricho, Vida Rotariana, qualquer coisa.
        - Infelizmente, não tenho nenhuma revista.
        - Não é possível! O que você faz durante a noite?
        - Tricô.
        Uma esperança!
        - Com manual?
        - Não. Danação.
        - Você não tem nada para ler?
        - Bem ... Tem uma carta da mamãe.
        - Manda!

(VERÍSSIMO, L. F. Comédias para se ler na escola. São Paulo: Objetiva, 2001.)

Sobre as ideias do texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) A Bíblia foi denominada best-seller pelo narrador por ser uma obra muito vendida em todo mundo.

( ) O narrador chamou seu problema de gutembergomania, relacionando-o a Gutemberg, inventor da imprensa no século XV.

( ) A recomendação, de maneira enfática e precisa, de algumas partes da Bíblia mostra que o narrador conhece a obra.

( ) O narrador solicitou uma companhia feminina, pois estava com insônia, sozinho em um quarto de hotel.


Assinale a sequência correta.

Alternativas
Ano: 2008 Banca: UFMT Órgão: UFMT Prova: UFMT - 2008 - UFMT - Vestibular - UAB - Processo Seletivo Específico |
Q1369663 Português
Fobias

        Não sei como se chamaria o medo de não ter o que ler. Existem as conhecidas claustrofobia (medo de lugares fechados), agorafobia (medo de espaços abertos), acrofobia (medo de altura), collorfobia (medo do que ele vai nos aprontar agora) e as menos conhecidas ailurofobia (medo de gatos), iatrofobia (medo de médicos) e até treiskaidekafobia (medo do número treze), mas o pânico de estar, por exemplo, num quarto de hotel, com insônia, sem nada para ler não sei que nome tem. É uma das minhas neuroses. O vício que lhe dá origem é a gutembergomania, uma dependência patológica na palavra impressa. Na falta dela, qualquer palavra serve. Já saí de cama de hotel no meio da noite e entrei no banheiro para ver se as torneiras tinham “Frio” e “Quente” escritos por extenso, para saciar minha sede de letras. Já ajeitei o travesseiro, ajustei a luz e abri a lista telefônica, tentando me convencer que, pelo menos no número de personagens, seria um razoável substituto para um romance russo. Já revirei cobertores e lençóis, à procura de uma etiqueta, qualquer coisa.
        Alguns hotéis brasileiros imitam os americanos e deixam uma Bíblia no quarto, e ela tem sido a minha salvação, embora não no modo pretendido. Nada como um best-seller numa hora dessas. A Bíblia tem tudo para acompanhar uma insônia: enredo fantástico, grandes personagens, romance, o sexo em todas as suas formas, ação, paixão, violência – e uma mensagem positiva. Recomendo “Gênesis” pelo ímpeto narrativo, “O cântico dos cânticos” pela poesia e “Isaías” e “João” pela força dramática, mesmo que seja difícil dormir depois do Apocalipse.
        Mas, e quando não tem nem a Bíblia? Uma vez liguei para a telefonista de madrugada e pedi uma Amiga.
        - Desculpe, cavalheiro, mas o hotel não fornece companhia feminina...
        - Você não entendeu! Eu quero uma revista Amiga, Capricho, Vida Rotariana, qualquer coisa.
        - Infelizmente, não tenho nenhuma revista.
        - Não é possível! O que você faz durante a noite?
        - Tricô.
        Uma esperança!
        - Com manual?
        - Não. Danação.
        - Você não tem nada para ler?
        - Bem ... Tem uma carta da mamãe.
        - Manda!

(VERÍSSIMO, L. F. Comédias para se ler na escola. São Paulo: Objetiva, 2001.)
O narrador afirma que Alguns hotéis brasileiros imitam os americanos e deixam uma Bíblia no quarto, e ela tem sido a minha salvação, embora não no modo pretendido. o trecho assinalado sugere que a Bíblia é colocada nos quartos de hotel para
Alternativas
Ano: 2008 Banca: UFMT Órgão: UFMT Prova: UFMT - 2008 - UFMT - Vestibular - UAB - Processo Seletivo Específico |
Q1369664 Português
Fobias

        Não sei como se chamaria o medo de não ter o que ler. Existem as conhecidas claustrofobia (medo de lugares fechados), agorafobia (medo de espaços abertos), acrofobia (medo de altura), collorfobia (medo do que ele vai nos aprontar agora) e as menos conhecidas ailurofobia (medo de gatos), iatrofobia (medo de médicos) e até treiskaidekafobia (medo do número treze), mas o pânico de estar, por exemplo, num quarto de hotel, com insônia, sem nada para ler não sei que nome tem. É uma das minhas neuroses. O vício que lhe dá origem é a gutembergomania, uma dependência patológica na palavra impressa. Na falta dela, qualquer palavra serve. Já saí de cama de hotel no meio da noite e entrei no banheiro para ver se as torneiras tinham “Frio” e “Quente” escritos por extenso, para saciar minha sede de letras. Já ajeitei o travesseiro, ajustei a luz e abri a lista telefônica, tentando me convencer que, pelo menos no número de personagens, seria um razoável substituto para um romance russo. Já revirei cobertores e lençóis, à procura de uma etiqueta, qualquer coisa.
        Alguns hotéis brasileiros imitam os americanos e deixam uma Bíblia no quarto, e ela tem sido a minha salvação, embora não no modo pretendido. Nada como um best-seller numa hora dessas. A Bíblia tem tudo para acompanhar uma insônia: enredo fantástico, grandes personagens, romance, o sexo em todas as suas formas, ação, paixão, violência – e uma mensagem positiva. Recomendo “Gênesis” pelo ímpeto narrativo, “O cântico dos cânticos” pela poesia e “Isaías” e “João” pela força dramática, mesmo que seja difícil dormir depois do Apocalipse.
        Mas, e quando não tem nem a Bíblia? Uma vez liguei para a telefonista de madrugada e pedi uma Amiga.
        - Desculpe, cavalheiro, mas o hotel não fornece companhia feminina...
        - Você não entendeu! Eu quero uma revista Amiga, Capricho, Vida Rotariana, qualquer coisa.
        - Infelizmente, não tenho nenhuma revista.
        - Não é possível! O que você faz durante a noite?
        - Tricô.
        Uma esperança!
        - Com manual?
        - Não. Danação.
        - Você não tem nada para ler?
        - Bem ... Tem uma carta da mamãe.
        - Manda!

(VERÍSSIMO, L. F. Comédias para se ler na escola. São Paulo: Objetiva, 2001.)
Tome o trecho: O vício que lhe dá origem é a gutembergomania, uma dependência patológica na palavra impressa. Assinale a alternativa que NÃO apresenta relação correta entre a palavra do trecho e sua classificação morfológica.
Alternativas
Ano: 2008 Banca: UFMT Órgão: UFMT Prova: UFMT - 2008 - UFMT - Vestibular - UAB - Processo Seletivo Específico |
Q1369665 Português
Fobias

        Não sei como se chamaria o medo de não ter o que ler. Existem as conhecidas claustrofobia (medo de lugares fechados), agorafobia (medo de espaços abertos), acrofobia (medo de altura), collorfobia (medo do que ele vai nos aprontar agora) e as menos conhecidas ailurofobia (medo de gatos), iatrofobia (medo de médicos) e até treiskaidekafobia (medo do número treze), mas o pânico de estar, por exemplo, num quarto de hotel, com insônia, sem nada para ler não sei que nome tem. É uma das minhas neuroses. O vício que lhe dá origem é a gutembergomania, uma dependência patológica na palavra impressa. Na falta dela, qualquer palavra serve. Já saí de cama de hotel no meio da noite e entrei no banheiro para ver se as torneiras tinham “Frio” e “Quente” escritos por extenso, para saciar minha sede de letras. Já ajeitei o travesseiro, ajustei a luz e abri a lista telefônica, tentando me convencer que, pelo menos no número de personagens, seria um razoável substituto para um romance russo. Já revirei cobertores e lençóis, à procura de uma etiqueta, qualquer coisa.
        Alguns hotéis brasileiros imitam os americanos e deixam uma Bíblia no quarto, e ela tem sido a minha salvação, embora não no modo pretendido. Nada como um best-seller numa hora dessas. A Bíblia tem tudo para acompanhar uma insônia: enredo fantástico, grandes personagens, romance, o sexo em todas as suas formas, ação, paixão, violência – e uma mensagem positiva. Recomendo “Gênesis” pelo ímpeto narrativo, “O cântico dos cânticos” pela poesia e “Isaías” e “João” pela força dramática, mesmo que seja difícil dormir depois do Apocalipse.
        Mas, e quando não tem nem a Bíblia? Uma vez liguei para a telefonista de madrugada e pedi uma Amiga.
        - Desculpe, cavalheiro, mas o hotel não fornece companhia feminina...
        - Você não entendeu! Eu quero uma revista Amiga, Capricho, Vida Rotariana, qualquer coisa.
        - Infelizmente, não tenho nenhuma revista.
        - Não é possível! O que você faz durante a noite?
        - Tricô.
        Uma esperança!
        - Com manual?
        - Não. Danação.
        - Você não tem nada para ler?
        - Bem ... Tem uma carta da mamãe.
        - Manda!

(VERÍSSIMO, L. F. Comédias para se ler na escola. São Paulo: Objetiva, 2001.)
Sobre aspectos da sintaxe em Uma vez liguei para a telefonista de madrugada e pedi uma Amiga., assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Ano: 2008 Banca: UFMT Órgão: UFMT Prova: UFMT - 2008 - UFMT - Vestibular - UAB - Processo Seletivo Específico |
Q1369666 Português
Fobias

        Não sei como se chamaria o medo de não ter o que ler. Existem as conhecidas claustrofobia (medo de lugares fechados), agorafobia (medo de espaços abertos), acrofobia (medo de altura), collorfobia (medo do que ele vai nos aprontar agora) e as menos conhecidas ailurofobia (medo de gatos), iatrofobia (medo de médicos) e até treiskaidekafobia (medo do número treze), mas o pânico de estar, por exemplo, num quarto de hotel, com insônia, sem nada para ler não sei que nome tem. É uma das minhas neuroses. O vício que lhe dá origem é a gutembergomania, uma dependência patológica na palavra impressa. Na falta dela, qualquer palavra serve. Já saí de cama de hotel no meio da noite e entrei no banheiro para ver se as torneiras tinham “Frio” e “Quente” escritos por extenso, para saciar minha sede de letras. Já ajeitei o travesseiro, ajustei a luz e abri a lista telefônica, tentando me convencer que, pelo menos no número de personagens, seria um razoável substituto para um romance russo. Já revirei cobertores e lençóis, à procura de uma etiqueta, qualquer coisa.
        Alguns hotéis brasileiros imitam os americanos e deixam uma Bíblia no quarto, e ela tem sido a minha salvação, embora não no modo pretendido. Nada como um best-seller numa hora dessas. A Bíblia tem tudo para acompanhar uma insônia: enredo fantástico, grandes personagens, romance, o sexo em todas as suas formas, ação, paixão, violência – e uma mensagem positiva. Recomendo “Gênesis” pelo ímpeto narrativo, “O cântico dos cânticos” pela poesia e “Isaías” e “João” pela força dramática, mesmo que seja difícil dormir depois do Apocalipse.
        Mas, e quando não tem nem a Bíblia? Uma vez liguei para a telefonista de madrugada e pedi uma Amiga.
        - Desculpe, cavalheiro, mas o hotel não fornece companhia feminina...
        - Você não entendeu! Eu quero uma revista Amiga, Capricho, Vida Rotariana, qualquer coisa.
        - Infelizmente, não tenho nenhuma revista.
        - Não é possível! O que você faz durante a noite?
        - Tricô.
        Uma esperança!
        - Com manual?
        - Não. Danação.
        - Você não tem nada para ler?
        - Bem ... Tem uma carta da mamãe.
        - Manda!

(VERÍSSIMO, L. F. Comédias para se ler na escola. São Paulo: Objetiva, 2001.)
Em relação aos recursos linguísticos e textuais, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Ano: 2008 Banca: UFMT Órgão: UFMT Prova: UFMT - 2008 - UFMT - Vestibular - UAB - Processo Seletivo Específico |
Q1369667 Português


(ABAURRE, M. L. M. et alii. Português: contexto, interlocução e sentido.São Paulo: Moderna, 2008, p. 236.)

Que intencionalidade estrutura o texto?
Alternativas
Ano: 2008 Banca: UFMT Órgão: UFMT Prova: UFMT - 2008 - UFMT - Vestibular - UAB - Processo Seletivo Específico |
Q1369668 Português


(ABAURRE, M. L. M. et alii. Português: contexto, interlocução e sentido.São Paulo: Moderna, 2008, p. 236.)

A respeito da construção da peça publicitária, analise as afirmativas abaixo.


I - O produtor coloca em relevância o aspecto gráfico, utilizando palavras escritas com nuanças de cinza e letras com tipologias diferentes.

II - A escolha lexical, somada à maneira como são apresentadas as palavras, aumenta o efeito persuasivo do texto.

III - Um jogo de palavras cria duas possibilidades de leitura para o termo polígamo: uma denotativa – casar com mais de um elemento; e uma outra conotativa – ser usado de várias formas.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Ano: 2008 Banca: UFMT Órgão: UFMT Prova: UFMT - 2008 - UFMT - Vestibular - UAB - Processo Seletivo Específico |
Q1369669 Português

A coluna da esquerda apresenta provérbios e a da direita, uma leitura possível para cada um. Numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda.


1-Pimenta nos olhos dos outros é refresco.

2-Camarão que dorme a onda leva.

3-Quem semeia vento colhe tempestade.

4-Em terra de cego, quem tem um olho é rei.


( ) As pessoas arcam com as consequências dos próprios atos.

( ) No meio de ignorantes, quem sabe pouco é sábio.

( ) O sofrimento alheio não nos faz sofrer, porque não nos afeta.

( ) Se não estiver atento a sua volta, será passado para trás


Assinale a sequência correta

Alternativas
Ano: 2008 Banca: UFMT Órgão: UFMT Prova: UFMT - 2008 - UFMT - Vestibular - UAB - Processo Seletivo Específico |
Q1369670 Português


(CIPRO NETO, P. e INFANTE, U. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 2003, p. 406.)

Sobre os sentidos do texto, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Ano: 2008 Banca: UFMT Órgão: UFMT Prova: UFMT - 2008 - UFMT - Vestibular - UAB - Processo Seletivo Específico |
Q1369671 Português


(CIPRO NETO, P. e INFANTE, U. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 2003, p. 406.)

Sobre os recursos linguísticos e textuais, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Respostas
1: E
2: B
3: D
4: C
5: E
6: A
7: A
8: B
9: C
10: D