Questões de Vestibular UFRR 2017 para Vestibular
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''Caía então luz de chapa sobre ela, iluminando-lhe o rosto, parte do colo e da cabeça, coberta por um lenço vermelho atado por trás da nuca.
Apesar de bastante descorada e um tanto magra, era Inocência de beleza deslumbrante.
Do seu rosto irradiava singela expressão de encantadora ingenuidade, realçada pela meiguice do olhar sereno que, a custo, parecia coar por entre os cílios sedosos a franjar-lhe as pálpebras, e compridos a ponto de projetarem sombras nas mimosas faces.
Era o nariz fino, um bocadinho arqueado; a boca pequena, e o queixo admiravelmente torneado.
Ao erguer a cabeça para tirar o braço de sob o lençol, descera um nada a camisinha de crivo que vestia, deixando nu um colo de fascinadora alvura, em que ressaltava um ou outro sinal de nascença.''
TAUNAY, Visconde de. Inocência. São Paulo: DCL, 2013.
Apesar de interessante, a filosofia costuma parecer chata. Além do seu dom de oratória, como transformou a matéria em algo instigante? Agradeço o elogio, mas quero fazer um reparo filosófico. Quando você diz que eu tenho o dom, está dizendo que não tenho mérito nenhum, porque dom é algo que se recebe de fora. Ocorre que Deus não me escolheu e disse "você vai ser o cara". Tudo bem, sei que não foi isso que você quis dizer. Mas eu diria que tenho a prática, a intenção e o gosto. Minha intenção é fazer com que a filosofia seja simples sem ser simplória. Em outras palavras, que seja compreensível sem ser banalizável. Por exemplo, na semana da Rio+20, eu participei de um programa especial da Xuxa sobre sustentabilidade. Antes de entrar no ar, uma pessoa da produção me pediu para não usar o termo "biocídio" [eliminação de variadas formas de vida, inclusive a humana], porque não ia ser entendido. Então eu disse: "Lamento, não ajo dessa forma. Vou usar e explicar". Se eu recuso o uso, furto das pessoas o acesso a um conceito importante. Se uso sem explicar, estou dando uma demonstração tola de sabedoria. Mas, se uso e traduzo, estou partilhando. Eu quero que a filosofia seja compreensível.
Fonte: http://www.revistaplaneta.com.br/a-filosofia-pop/ acessado em 17/08/2017
Em conformidade com as regras gramaticais, todas as orações destacadas são subordinadas adverbiais, ou seja, elas indicam circunstâncias de tempo, condição, comparação, proporcionalidade entre outras. Como base nessa informação, analise as proposições a seguir:
I. "porque dom é algo" / "porque não ia ser entendido" - são orações que indicam a causa do que se declara na oração principal; II. "Quando você diz" - a oração exprime ideia de tempo e essa circunstância foi estabelecida pela conjunção quando; III. "se eu recuso o uso" / "se uso" / "se uso" - as três orações exprimem a condição do fato expresso pela oração principal. IV. Transformando as orações adverbiais desenvolvidas, tais como: "Quando você diz que eu tenho o dom, está dizendo que não tenho mérito nenhum, porque dom é algo que se recebe de fora." em orações reduzidas, teremos: "Ao dizer que eu tenho o dom, está dizendo que não tenho mérito nenhum, por ser o dom algo que se recebe de fora."
Podemos afirmar que:
Leia os versos do poema ''Os estatutos do homem'' de Tiago Melo para responder à questão:
"O homem confiará no homem como um menino confia em outro"
(...)
"e saber que é a água
que dá à planta o milagre da flor"
(...)
"Fica proibido o uso da palavra liberdade,
a qual será suprimida dos dicionários"
Observe a análise sintática dos termos a seguir:
I. "O homem confiará no homem" - o homem (sujeito) / no homem (objeto indireto)
II. "O homem confiará no homem" - o homem (sujeito) / no homem (adjunto adverbial)
III. A expressão "o milagre da flor" - (objeto direto e indireto, respectivamente)
IV. A expressão "em outro" - (objeto indireto do verbo confiar)
Estão corretas: