Questões de Vestibular UFU-MG 2017 para Vestibular , 1º Dia

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Ano: 2017 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG Prova: UFU-MG - 2017 - UFU-MG - Vestibular - 1º Dia |
Q924473 Português
Por que temos de aprender Língua Portuguesa?
Essa pergunta certamente tem estado na cabeça de muitos estudantes nos mais diversos níveis de ensino ao longo de suas caminhadas de aprendizagem, de construção de conhecimentos, competências e habilidades. Essa enumeração de formas de representar o desenvolvimento cognitivo também nos remete à mesma pergunta – por que “ensinar” Língua Portuguesa? Se nossos aprendizes são falantes nativos do idioma, por qual razão muitos deles sentem que não conhecem sua língua materna e que não fazem um bom uso das formas de dizer nos mais variados contextos de interação pela linguagem? O fato é que há contingentes de analfabetos funcionais que, embora tenham sido alfabetizados, não desenvolveram a competência de uso da língua em situações comunicativas específicas. Ler, compreender e produzir sentido(s). Tudo muito simples, mas há lacunas, faltam condições para que os aprendizes de leitura e de escrita conquistem sua autonomia, para que exerçam com plenitude a condição de sujeitos de seu dizer, de participantes ativos da produção dos sentidos que os discursos potencializam em suas múltiplas formas. [...] Muitos pesquisadores do campo da linguística têm defendido o ensino de língua materna como um espaço de riqueza linguística, de diversidade de textos, que torne mais rica e significativa a experiência com a linguagem.
Disponível em: <http://www.gazetadosul.com.br>. Acesso em: 25 abr. 2017. (Fragmento adaptado)
Com o objetivo de responder à pergunta do título do texto, o autor, no segundo parágrafo, questiona o fato de os nativos do idioma sentirem que não conhecem sua língua materna. Infere-se que a crítica apresentada no texto diz respeito ao papel do(a)
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Ano: 2017 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG Prova: UFU-MG - 2017 - UFU-MG - Vestibular - 1º Dia |
Q924474 Português

Analise o infográfico a seguir:


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Disponível em: <http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/interpretacao-de-texto-com-auxilio-demateriais-graficos>. Acesso em: 26 abr. 2017. (Adaptado).
Pode-se, a partir das informações do infográfico, constatar que:
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Ano: 2017 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG Prova: UFU-MG - 2017 - UFU-MG - Vestibular - 1º Dia |
Q924475 Português
Desafios atuais e ameaças
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Disponível em: <http://www.survivalbrasil.org/povos/indios-brasileiros>. Acesso em: 28 abr. 2017.
Com base na leitura do texto e nas expressões em destaque, assinale a alternativa INCORRETA.
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Ano: 2017 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG Prova: UFU-MG - 2017 - UFU-MG - Vestibular - 1º Dia |
Q924476 Português
O Banheiro

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FERNANDES, Millor. O banheiro. Disponível em: <http://releituras.com/millor_banheiro.asp>. Acesso em: 28 abr. 2017. (Fragmento)
No texto, nas linhas 11, 12 e 13, o autor usa a explicação, contida nos parênteses, para
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Ano: 2017 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG Prova: UFU-MG - 2017 - UFU-MG - Vestibular - 1º Dia |
Q924477 Português
Leia os trechos do diário abaixo. A seguir, numere-os de 1 a 5, de modo a organizar o texto com coesão e coerência. Em seguida, assinale a alternativa correta.
( ) Tomara que amanhã isso não aconteça. Sobre isso, estive pensando qual profissão gostaria de ter no futuro e não cheguei numa conclusão concreta. Uma coisa eu sei: quero ajudar as pessoas e fazer diferença no mundo. Tenho fé nisso!!! Termino esse dia com a frase de um autor que gosto muito, do Drummond: “Há campeões de tudo, inclusive de perda de campeonatos. Boa noite! Helena
( ) No recreio, não tive coragem de falar com elas e fiquei no meu canto, lendo a matéria de história e aproveitando para responder as questões que o prof. passou na aula passada. Quando cheguei em casa, almocei e fiquei enfiada no quarto o dia inteiro pensando que não quero mais voltar pra escola. Nem fome eu tive!
( ) Na sala de aula, a Ana e a Célia ficaram dando risadinhas e olhando pra mim. Depois veio o Hugo e me disse que eu tinha um chiclete no cabelo. A minha questão foi: Quem colocou ele ali? E porque ao invés de me falarem ficaram rindo da minha cara? Fiquei muito chateada com a atitude delas e de outras pessoas que passavam bilhetinho enquanto aproveitavam para olhar pra minha cabeça. Ainda bem que bateu o sinal para o intervalo.
( ) Depois de tanto pensar, resolvi enfrentar o problema e escrevi uma carta pra Ana e pra Célia. Acho que ficou bem legal, ainda que no texto eu não reprovei a atitude delas. Pelo contrário, convidei elas para serem minhas amigas. Gosto delas, mas não gosto de injustiças, de caçoar dos outros. Acho muito feio rir de um defeito ou da desgraça alheia. Eu sei: tenho um coração mole!!!.
( ) Londrina, 05 de julho de 2013. Querido Diário, hoje já acordei com uma sensação estranha. Talvez por ser o “dia das bruxas”. Como habitual, fui à escola e logo pude entender que algo inusitado iria acontecer. Tivemos duas aulas vagas, pois o professor de geografia ficou doente. Ficamos de boa na sala.
Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/genero-textual-diario>. Acesso em: 03 mai. 2017. (Adaptado).
A sequência correta, de cima para baixo, é:
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Ano: 2017 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG Prova: UFU-MG - 2017 - UFU-MG - Vestibular - 1º Dia |
Q924478 Português
Analise a presença da partícula se nos exemplos abaixo. A seguir, faça a correspondência dos exemplos com as explicações dadas.
I. Se você não chegar cedo, teremos de improvisar um apresentador para o recital. II. Com tantos problemas, vive-se um dia de cada vez. III. Os irmãos, João e Luísa, deram-se as mãos. IV. Naquele condomínio, vendem-se casas.
( ) O se, no exemplo, indica que a frase está na voz passiva, ou seja, o sujeito sofre a ação praticada por outro agente. ( ) O se, nesse caso, é chamado de índice de indeterminação do sujeito. É utilizado em frases cujo sujeito é indeterminado. ( ) O se, no exemplo, é pronome pessoal. Nesse caso, a ação envolve dois sujeitos, sendo que um pratica a ação sobre o outro e, portanto, ambos sofrem a consequência da ação praticada. ( ) O se, nesse caso, indica uma condição para a oração principal.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
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Ano: 2017 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG Prova: UFU-MG - 2017 - UFU-MG - Vestibular - 1º Dia |
Q924479 Português
A doação de sangue e o preconceito contra homossexuais
Preconceito contra doação de sangue de gays e bissexuais aumenta o déficit de sangue nos hemocentros do País, diz Alexino Ferreira O professor Ricardo Alexino Ferreira, em sua coluna semanal para a Rádio USP, aborda a questão do preconceito a gays e bissexuais por parte do Ministério da Saúde, no qual, mesmo com o déficit de sangue nos hemocentros do País, faz restrições quanto à doação de homens que tenham tido relações sexuais com outros homens. Segundo Alexino Ferreira, a portaria 2712 do Ministério da Saúde, datada de novembro de 2013, parece insistir no grupo de risco (1), em detrimento ao comportamento de risco (1). Afinal, já se estabeleceu, desde há muito, que o vírus HIV, transmissor da aids, não faz distinção de orientação sexual e que, portanto (2), heterossexuais, bissexuais ou homossexuais podem ser igualmente contaminados em situações de risco, ou seja, quando não se faz uso de preservativos nas relações sexuais ou quando se tem contato direto com sangue contaminado. De fato, o colunista aponta uma contradição na própria portaria, a qual prevê que os serviços de hemoterapia não devem (3) manifestar preconceito ou discriminação com relação à orientação sexual ou com a identidade de gênero do doador. Alexino Ferreira diz ainda que as organizações de direitos LGBTs vêm denunciando (4) esse tipo de preconceito. De acordo com elas, existem casais homoafetivos estáveis, que não têm relações extraconjugais, ou mesmo homens homossexuais ou bissexuais que fazem sexo seguro com outros homens e não são usuários de drogas. Com esse tipo de restrição, o Brasil perde 18 milhões de litros de sangue ao ano.
FERREIRA, Ricardo Alexino. Disponível em: <http://jornal.usp.br/atualidades/a-doacao-de-sangue-e-opreconceito-contra-homossexuais>. Acesso em: 28 abr. 2017.
Com base na leitura do texto e nos trechos numerados, assinale a alternativa INCORRETA.
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Ano: 2017 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG Prova: UFU-MG - 2017 - UFU-MG - Vestibular - 1º Dia |
Q924480 Português
Na “cidade”, como se diz, ele percebia toda a sua inferioridade de inteligência, de educação; a sua rusticidade, diante daqueles rapazes a conversar sobre coisas de que ele não entendia e a trocar pilhérias; em face da sofreguidão com que liam os placards dos jornais, tratando de assuntos cuja importância ele não avaliava, Cassi vexava-se de não suportar a leitura; comparando o desembaraço com que os fregueses pediam bebidas variadas e esquisitas, lembrava-se que nem mesmo o nome delas sabia pronunciar; olhando aquelas senhoras e moças que lhe pareciam rainhas e princesas, tal e qual o bárbaro que viu, no Senado de Roma, só reis, sentia-se humilde; enfim, todo aquele conjunto de coisas finas, atitudes apuradas, de hábitos de polidez e urbanidade, de franqueza no gastar, reduziam-lhe a personalidade de medíocre suburbano, de vagabundo doméstico, a quase coisa alguma.
BARRETO, Lima. Clara dos Anjos. São Paulo: Ática, 2011. p. 125.
Em suas entrelinhas, o trecho apresenta a dualidade “cidade” e subúrbio. Levando-se isso em conta, o fragmento
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Ano: 2017 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG Prova: UFU-MG - 2017 - UFU-MG - Vestibular - 1º Dia |
Q924481 Português

FLORES DO MAIS

devagar escreva

uma primeira letra

escrava

nas imediações construídas

pelos furacões;

devagar meça

a primeira pássara

bisonha que

riscar

o pano de boca

aberto

sobre os vendavais;

devagar imponha

o pulso

que melhor

souber sangrar

sobre a faca

das marés;

devagar imprima

o primeiro

olhar

sobre o galope molhado

dos animais; devagar

peça mais

e mais e

mais


CESAR, Ana Cristina. Flores do mais. In: Destino: poesia. Organização de Italo Moriconi. Rio de Janeiro: José Olympio, 2016. p.41.


Expoente da poesia marginal da década de 1970, Ana C. escreve poesia que reflete experiências do cotidiano. Em Flores do mais, com o auxílio da gradação dos fenômenos da natureza (furacões, vendavais, marés), a autora metaforiza

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Ano: 2017 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG Prova: UFU-MG - 2017 - UFU-MG - Vestibular - 1º Dia |
Q924482 Português
Em relação a aspectos estruturais, afirma-se que
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Ano: 2017 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG Prova: UFU-MG - 2017 - UFU-MG - Vestibular - 1º Dia |
Q924483 Português
[Siqueleto] encara os prisioneiros com um só olho enquanto fala na língua local. Tuahir traduz:
– Ele diz que nos vai semear. – Semear? [...]
Muidinga, então, se excede. Grita. O velho aldeão se atenta para escutar, através da tradução de Tuahir. [...] Mas o desdentado aldeão já anoitecera, queixo no peito. Seu mundo já era esse que Tuahir anunciara, de extensos sossegos. O próprio Muidinga está como se encantado com as palavras de Tuahir. Não é a estória que o fascina mas a alma que está nela. E ao ouvir os sonhos de Tuahir, com os ruídos da guerra por trás, ele vai pensando: “não inventaram ainda uma pólvora suave, maneirosa, capaz de explodir os homens sem lhes matar. [...] Por um buraco da rede Muidinga consegue retirar um braço. Apanha um pau e escreve no chão. – Que desenhos são esses?, pergunta Siqueleto. – É o teu nome, responde Tuahir. – Esse é o meu nome? O velho desdentado se levanta e roda em volta da palavra. Está arregalado. [...] Solta Tuahir e Muidinga das redes. São conduzidos pelo mato, para lá do longe. Então, frente a uma grande árvore, Siqueleto ordena algo que o jovem não entende. – Está a mandar que escrevas o nome dele. [...] No tronco Muidinga grava letra por letra o nome do velho. Ele queria aquela árvore para parteira de outros Siqueletos, em fecundação de si. [...] – Agora podem-se ir embora. A aldeia vai continuar, já meu nome está no sangue da árvore.
COUTO, Mia. Terra sonâmbula. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p.63-67. (Adaptado).
Terra sonâmbula trata da guerra civil em Moçambique pós-independência. O autor tece uma escrita em que ocorre a todo o momento o contato do antigo com o novo, das gerações antigas com as novas. Por meio desses contatos, com a finalidade de que a nação sobreviva, compreende-se que a obra propõe
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Ano: 2017 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG Prova: UFU-MG - 2017 - UFU-MG - Vestibular - 1º Dia |
Q924484 Português
A estrutura familiar e seus vínculos estão presentes em várias obras, como em O filho eterno e no conto em “Come, meu filho”, por exemplo. A respeito dessa temática, compreende-se que foi determinante
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Ano: 2017 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG Prova: UFU-MG - 2017 - UFU-MG - Vestibular - 1º Dia |
Q924485 Português
    Na obra O filho eterno, há várias passagens que indicam uma relação especular entre Felipe e seu pai. O protagonista constata ser modelo para o filho quando ele, Felipe, começa a
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Ano: 2017 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG Prova: UFU-MG - 2017 - UFU-MG - Vestibular - 1º Dia |
Q924486 Português
A porta aberta, ele percebe – saiu de casa e deixou uma fresta de pista. Com certeza pegou o elevador para descer os dezenove andares, o que ele sabe fazer. Não, o porteiro não viu [...]. O prédio, sinal dos tempos, ainda não tinha as grades altas com pontas agudas e as câmeras de segurança e os fios elétricos desencapados que pouco depois fechariam aquele pátio generoso e inteiro aberto, [...] Teria de achar a palavra certa para explicar, as pessoas não sabem – talvez dizer “você viu meu filho? Ele é um menino com problema”, ou “ele é meio bobo”; ou, ele é “deficiente mental”, e tudo aquilo não corresponde nem ao filho nem ao que ele quer dizer para definir seu filho; ele é uma criança carinhosa mas meio tontinho, talvez assim ficasse melhor: não pode dizer “mongoloide”, que dói, nem “síndrome de Down” – naquela década de 1980, ninguém sabe o que é isso.
TEZZA, Cristovão. O filho eterno. Rio de Janeiro: Record, 2013. p.163-164.
O fragmento evidencia uma temática que perpassa o livro O filho eterno, que é
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Respostas
1: A
2: B
3: D
4: C
5: D
6: D
7: A
8: A
9: D
10: A
11: B
12: C
13: A
14: A