Questões de Vestibular UFU-MG 2018 para Vestibular - Francês - 2º Dia

Foram encontradas 30 questões

Q924321 Filosofia
“Pois pensar e ser é o mesmo”
Parmênides, Poema, fragmento 3, extraído de: Os filósofos pré-socráticos. Tradução de Gerd Bornheim. São Paulo: Cultrix, 1993.
A proposição acima é parte do poema de Parmênides, o fragmento 3. Considerando-se o que se sabe sobre esse filósofo, que viveu por volta do século VI a.C., assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q924322 Filosofia
Segundo Karl Marx (1818-1883), “não é a consciência dos homens que determina o seu ser; é o seu ser social que, inversamente, determina a sua consciência”.
Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: M. Fontes, 1977. p. 23.
Essa citação sintetiza o pensamento filosófico, político, histórico e econômico desse pensador, que se convencionou chamar de
Alternativas
Q924323 Filosofia
Considere o seguinte trecho
“No diálogo Mênon, Platão faz Sócrates sustentar que a virtude não pode ser ensinada, consistindo-se em algo que trazemos conosco desde o nascimento, defendendo uma concepção, segundo a qual temos em nós um conhecimento inato que se encontra obscurecido desde que a alma encarnou-se no corpo. O papel da filosofia é fazer-nos recordar deste conhecimento”
MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2000. p. 31.
Nesse trecho, o autor descreve o que ficou conhecido como
Alternativas
Q924324 Filosofia
“O filósofo natural e o dialético darão definições diferentes para cada uma dessas afecções. Por exemplo, no caso da pergunta “O que é a raiva?”, o dialético dirá que se trata de um desejo de vingança, ou algo deste tipo; o filósofo natural dirá que se trata de um aquecimento do sangue ou de fluidos quentes do coração. Um explica segundo a matéria, o outro, segundo a forma e a definição. A definição é o “o que é” da coisa, mas, para existir, esta precisa da matéria.”
Aristóteles. Sobre a alma, I,1 403a 25-32. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2010.
Considerando-se o trecho acima, extraído da obra Sobre a Alma, de Aristóteles (384-322 a.C.), assinale a alternativa que nomeia corretamente a doutrina aristotélica em questão.
Alternativas
Q924325 Filosofia
Considere o seguinte texto do filósofo Heráclito (século VI a.C.). “Para as almas, morrer é transformar-se em água; para a água, morrer é transformar-se em terra. Da terra, contudo, forma-se a água e da água, a alma”
Heráclito. Fragmentos, extraído de: MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2000. Tradução do autor.
Em relação ao excerto acima, podemos afirmar que ele ilustra
Alternativas
Q924326 Filosofia
Agostinho, em Confissões, diz: “Mas após a leitura daqueles livros dos platônicos e de ser levado por eles a buscar a verdade incorpórea, percebi que ‘as perfeições invisíveis são visíveis em suas obras’ (Carta de Paulo aos Romanos, 1, 20)”.
Agostinho de Hipona. Confissões, livro VII, cap. 20, citado por: MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2000. Tradução do autor.
Nesse trecho, podemos perceber como Agostinho
Alternativas
Q924327 Filosofia
Com relação à noção de estado de natureza, que é o estado em que os seres humanos se achavam antes da formação da sociedade, podem-se identificar, na filosofia política moderna, três tendências:
1. Os seres humanos são naturalmente egoístas e, no estado de natureza, se achavam numa guerra de todos contra todos daí que, por medo uns dos outros, aceitam renunciar à liberdade e constituir um Soberano, o estado, que garanta a paz. 2. Não é por medo uns dos outros, e sim para garantir o direito à propriedade e à segurança que os seres humanos consentem em criar uma autoridade que possa tornar isso possível. 3. No estado de natureza, os seres humanos eram felizes e foi o advento da propriedade privada e da sociedade civil que tornou alguns escravos de outros.
Podem-se atribuir essas três concepções, respectivamente, a
Alternativas
Q924328 Filosofia
Na obra Discurso do método, o filósofo francês Renê Descartes descreve as quatro regras que, segundo ele, podem levar ao conhecimento de todas as coisas de que o espírito é capaz de conhecer.
Quanto a uma dessas regras, ele diz que se trata de “dividir cada dificuldade que examinasse em tantas partes quantas possíveis e necessárias para melhor resolvê-las”.
Descartes. Discurso do método,I-II, citado por: MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2000. Tradução de Marcus Penchel.
Essa regra, transcrita acima, é denominada
Alternativas
Q924329 Filosofia
De acordo com o pensamento do filósofo Immanuel Kant (1724-1804), os juízos a priori são todos analíticos e os juízos a posteriori são todos sintéticos.
Assinale a alternativa que define corretamente as noções de juízo analítico e juízo sintético.
Alternativas
Q924330 Filosofia
    Considere o seguinte trecho, extraído da obra A náusea, do escritor e filósofo francês Jean Paul Sartre (1889-1980).
    “O essencial é a contingência. O que quero dizer é que, por definição, a existência não é a necessidade. Existir é simplesmente estar presente; os entes aparecem, deixam que os encontremos, mas nunca podemos deduzi-los. Creio que há pessoas que compreenderam isso. Só que tentaram superar essa contingência inventando um ser necessário e causa de si próprio. Ora, nenhum ser necessário pode explicar a existência: a contingência não é uma ilusão, uma aparência que se pode dissipar; é o absoluto, por conseguinte, a gratuidade perfeita.”
SARTRE, Jean Paul. A Náusea. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1986. Tradução de Rita Braga, citado por: MARCONDES, Danilo Marcondes. Textos Básicos de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2000.
    Nesse trecho, vemos uma exemplificação ou uma referência ao existencialismo sartriano que se apresenta como
Alternativas
Q924331 História
Objeto de estudo da nova historiografia, a “(...) história da vida cotidiana e privada é a história de pequenos prazeres, dos detalhes quase invisíveis, dos dramas do banal, do insignificante, das coisas deixadas ‘de lado’.”
DEL PRIORI, Mary. História do cotidiano e da vida privada. In: CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (Org.). Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
Esse fragmento de texto aborda a inovação do conhecimento histórico a partir da segunda metade do século XX, conhecida como Nova História. Desde então, novos sujeitos tornaram-se objetos da pesquisa histórica, observando-se o seu protagonismo em diferentes esferas sociais.
Com base nessa informação, é INCORRETO afirmar que compuseram o novo grupo de indivíduos estudados
Alternativas
Q924332 História
A história brasileira é repleta de eventos em que determinados grupos promoveram ações de ruptura das regras do jogo político, visando à conquista do poder, de forma que, tradicionalmente, tais ações, em muitos casos, acabaram por compor a história da nação classificadas como golpes.
Em um desses eventos, o poder central determinou que o exército invadisse o plenário do congresso que estava em reunião para a elaboração da Constituição Brasileira, o que resultou na prisão de diversos deputados e na deportação de outros.
Esse episódio refere-se à
Alternativas
Q924333 História
"Alexandre, Bispo, Servo dos Servos de Deus, ao Caríssimo filho em Cristo, Afonso, Ilustre Rei dos Portugueses, e a seus herdeiros, 'in perpetuum'. Está claramente demonstrado que, como bom filho e príncipe católico, prestaste inumeráveis serviços a tua mãe, a Santa Igreja, (...) Por isso, nós, atendemos às qualidades de prudência, justiça e idoneidade de governo que ilustram a tua pessoa, tomamo-la sob a proteção de São Pedro e nossa, e concedemos e confirmamos por autoridade apostólica ao teu excelso domínio o reino de Portugal (...)”
Disponível em: <http://ensina.rtp.pt/artigo/a-bula-manifestis-probatum-o-documento-fundador-do-reino/>. Acesso em 06 de mar. 2018.

Em 23 de maio de 1179, o Papa Alexandre III emitiu uma bula, declarando D. Afonso Henriques soberano de Portugal. Esse trecho do documento é testemunho do surgimento precoce da primeira nação europeia. A aliança entre a nobreza e a burguesia (abençoada pela Igreja) enfraqueceu os senhores feudais, dando início ao aparecimento dos Estados Nacionais. Esse processo se arrastaria até o século XIX quando surgiu a última nação por meio da unificação de reinos.
De acordo com as informações dadas, a nação referida no trecho em destaque é
Alternativas
Q924334 História
“No momento de sua descoberta, a América apresentava uma grande heterogeneidade etnográfica. A escala civilizatória era muito variada desde as sociedades organizadas política e economicamente com um forte e bem estruturado aparelho estatal até as tribos de pescadores.”
BRUIT, H. H. Bartolomé de Las Casas e a Simulação dos Vencidos: Ensaio sobre a conquista hispânica da América. Campinas-SP: Editora Unicamp, 1995, p.42.
Há um consenso de que dentre as sociedades pré-colombianas de maior avanço estavam maias, astecas e incas.
Sobre as características socioculturais dos incas, é correto afirmar que
Alternativas
Q924335 História

Observe a imagem.


Imagem associada para resolução da questão

Pintura medieval de 1411.<http://brasilescola.uol.com.br/oque-e/historia/o-que-foi-a-peste-negra.htm>
Essa pintura retrata um dos fatores que contribuíram para a derrocada do sistema feudal na Europa Medieval.
Sobre o contexto abordado, é correto afirmar que a rápida disseminação da peste negra decorreu em grande parte em função
Alternativas
Q924336 História

Observe a imagem.


Imagem associada para resolução da questão


Essa figura remete ao surgimento de um importante movimento cultural, ocorrido no continente europeu entre os séculos XV e XVI e que fomentou mudanças em diversas partes do mundo ao resgatar características da cultura clássica greco-romana.
De acordo com essa informação, assinale a alternativa que indica os representantes desse movimento e o conjunto de ideias que lhe seguiam.
Alternativas
Q924337 História
“Por volta de 1880, os padrões de Haussmann foram universalmente aclamados como verdadeiro modelo do urbanismo moderno. Como tal, logo passou a ser reproduzido em cidades de crescimento emergente, em todas as partes do mundo, de Santiago a Saigon.”
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo: Brasiliense, 1990, p.147.
As reformas urbanas foram inspiradas no modelo parisiense a partir de fins do século XIX, influenciando, por exemplo, a intervenção urbanística do prefeito Pereira Passos no Rio de Janeiro.
Sobre tais reformas, é INCORRETO afirmar que
Alternativas
Q924338 História

Observe a imagem.


Imagem associada para resolução da questão

Na década de 1930, um dos mais atuantes grupos do movimento negro surgiu no Estado de São Paulo, durante a crise constitucionalista. Esse grupo empenhou-se em campanhas beneficentes, buscando angariar apoio material e humano entre a comunidade negra, que apoiava o exército paulista. Tinha como liderança e criador Joaquim Guaraná de Santana que também contribuiu para a fundação do PRN (partido para negros). Uma de suas sucursais regionais criou o Jornal A Raça.
Também conhecido como Pérolas Negras, esse movimento se intitulava
Alternativas
Q924339 História
“A Revolução Mexicana, que marca o início da Idade Contemporânea na América Latina, (...) derrotou a hegemonia da oligarquia, substituindo-a por uma burguesia agrária, desencadeando mudanças significativas na economia, na política, na diplomacia, nos campos social e cultural e nas relações entre Estado e Igreja.”
RAMPINELLI, W.J. A Revolução Mexicana: seu alcance regional, precursores, a luta de classes e a relação com os povos originários. Revista Espaço Acadêmico, n.126, nov.2011, p.90.
Sobre os adventos que envolvem o processo revolucionário mexicano, é INCORRETO afirmar que
Alternativas
Q924340 História
“Vargas, nos anos 1930, não era um homem de esquerda, nem exatamente de direita, mas um clássico líder populista conservador que compreendeu a importância de legitimar o seu poder nas massas e, em um país em que não havia partidos políticos ideológicos, tratou de estabelecer uma relação direta com o povo.”
BRESSER-PEREIRA, L.C. “Getúlio Vargas: o Estadista, a Nação e a Democracia” In BASTOS, Pedro Paulo Z.; FONSECA, Pedro Cezar D. (Org). A Era Vargas: desenvolvimentismo, economia e sociedade. São Paulo: Editora Unesp, 2012.
O trecho acima remete à Era Vargas e à adoção de sua opção política baseada no populismo. Com o apoio popular, Vargas tomou medidas no campo sociocultural, que visavam a construir uma identidade nacional e, no campo econômico, que gerassem o desenvolvimento do país.
Assinale a alternativa que descreve ações empreendidas por Vargas.
Alternativas
Respostas
1: B
2: D
3: B
4: C
5: A
6: D
7: B
8: A
9: C
10: D
11: B
12: C
13: A
14: B
15: D
16: A
17: C
18: D
19: A
20: B