Questões de Vestibular UNEB 2017 para Vestibular - Português/Inglês/Ciências
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ESPINHEIRA, Gey. A cidade invisível e a cidade dissimulada. In: LIMA,
Paulo Costa (Org.) Quem faz Salvador? Salvador: UFBA, 2002. p. 24-34
(passim).
ESPINHEIRA, Gey. A cidade invisível e a cidade dissimulada. In: LIMA,
Paulo Costa (Org.) Quem faz Salvador? Salvador: UFBA, 2002. p. 24-34
(passim).
ESPINHEIRA, Gey. A cidade invisível e a cidade dissimulada. In: LIMA,
Paulo Costa (Org.) Quem faz Salvador? Salvador: UFBA, 2002. p. 24-34
(passim).
Sobre aspectos da cidade destacados no texto, está correto o que se afirma em
I. A singularidade da Cidade da Bahia está vinculada a seu papel histórico, reconhecido como o de superar as mazelas e heranças do colonialismo e da escravidão.
II. O autor desfaz uma imagem folclorizada da cidade, bastante difundida, de que o baiano é um povo lento, e sensual, voltado para a música e as festas, e pouco afeito ao trabalho.
III. No sétimo parágrafo, o autor apresenta os processos de substituição de grupos humanos numa parte da Velha Cidade, com a burguesia cedendo lugar aos pobres e a expulsão recente desses últimos.
IV. A população negro-mestiça de Salvador, através de sua herança histórico-cultural, conseguiu gradualmente superar os efeitos da escravidão, inserindo-se de forma autônoma e bem sucedida na economia do mercado turístico.
V. Apesar de pouco visível, na cidade do Salvador subjaz o domínio de uma cultura exógena, hegemônica e moderna, em detrimento da tradição afro-brasileira, que é utilizada apenas como fachada e elemento exótico para consumo externo.
A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a
ESPINHEIRA, Gey. A cidade invisível e a cidade dissimulada. In: LIMA,
Paulo Costa (Org.) Quem faz Salvador? Salvador: UFBA, 2002. p. 24-34
(passim).
“A ilusão do Pelourinho negro/pardo/mulato chega mesmo a parecer verdadeira, tal é a vitalidade dos espetáculos e dos atores em cena para configurar, no cenário urbano colonial, a apresentação de uma peça de época.” (l. 62-66)
Marque com V ou com F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmativas que explicitam interpretações do trecho em destaque.
( ) A qualidade dos espetáculos e dos atores em cena, nas atividades culturais do Pelourinho, constrói a ilusão de empoderamento de negros, pardos e mulatos.
( ) O adjetivo “verdadeira” confirma e reforça o papel central e de destaque desempenhado por negros, pardos e mulatos no Pelourinho e na economia da cidade.
( ) Há uma falácia quanto ao domínio expressivo da população negra, parda ou mulata no cenário do Pelourinho, sugerida pela qualidade dos espetáculos apresentados.
( ) A dinâmica cultural apresentada no Pelourinho só se torna viável pela sua expressão num cenário urbano colonial preservado, onde se evidenciam marcas históricas verdadeiras.
( ) A expressão “peça de época” põe em destaque a simulação de que negros, pardos e mulatos têm domínio sobre as atividades culturais apresentadas no Pelourinho.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para
baixo, é a
ESPINHEIRA, Gey. A cidade invisível e a cidade dissimulada. In: LIMA,
Paulo Costa (Org.) Quem faz Salvador? Salvador: UFBA, 2002. p. 24-34
(passim).
A análise dos fragmentos do texto está correta em
I. A ideia sugerida pela expressão “peça de época” (l. 65-66) vai ser retomada e reforçada mais adiante, com a referência a negros, pardos e mulatos trabalhando e “fantasiados de negros” (l. 71-72).
II. A referência a “quadro temático da Disneylândia” (l. 74) reforça a ideia de qualidade e representatividade das manifestações culturais apresentadas para consumo de turistas.
III. O uso da expressão “desbotando a paisagem humana” (l. 49-50) estabelece um contraste com o “colorido vivíssimo” (l. 50) das fachadas do casario restaurado no Pelourinho.
IV. Em “multiplicar os espaços internos de suas moradias” (l. 46), há uma referência à ocupação dos espaços de habitação do Pelourinho pela “burguesia colonial e remanescente” (l. 43-44).
V. A expressão “mas também” (l. 77) estabelece um contraste que destaca os aspectos atraentes e fascinantes que integram o imaginário sobre a cidade de Salvador.
A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a
ESPINHEIRA, Gey. A cidade invisível e a cidade dissimulada. In: LIMA,
Paulo Costa (Org.) Quem faz Salvador? Salvador: UFBA, 2002. p. 24-34
(passim).
Há uma afirmação correta sobre as expressões destacadas e seu uso no texto em
I. Na linha 3, o termo “plenitude” significa originalidade, como atributo da cidade.
II. “descarnados” (l. 16) refere-se às paredes das casas, destituídas de revestimento.
III. “único ícone” (l. 29) é uma referência à impossibilidade de a cidade ser representada por um único signo.
IV. “hegemônica” (l. 66) é uma qualidade atribuída à cultura, por seu poder de eliminar oposições entre manifestações culturais de épocas diferentes.
V. A expressão “aos de fora” (l. 71) constitui uma remissão aos colonizadores portugueses que se apropriaram das manifestações culturais autóctones.
A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a
TEXTO:
Senhora Dona Bahia,
nobre e opulenta cidade,
madrasta dos naturais,
e dos estrangeiros madre:
5 dizei-me por vida vossa
em que fundais o ditame
de exaltar os que aqui vêm
e abater os que aqui nascem?
MATOS, Gregório de. Descreve como os estrangeiros arruínam a Bahia. In: MENDES, Cleise Furtado. Senhora Dona Bahia. Salvador, EDUFBA, 1996. p. 88.
TEXTO:
Senhora Dona Bahia,
nobre e opulenta cidade,
madrasta dos naturais,
e dos estrangeiros madre:
5 dizei-me por vida vossa
em que fundais o ditame
de exaltar os que aqui vêm
e abater os que aqui nascem?
MATOS, Gregório de. Descreve como os estrangeiros arruínam a Bahia. In: MENDES, Cleise Furtado. Senhora Dona Bahia. Salvador, EDUFBA, 1996. p. 88.
A análise de fragmento retirado do texto de Gregório de Matos está correta em
I. Há um vocativo e um aposto nos versos: “Senhora Dona Bahia / nobre e opulenta cidade / madrasta dos naturais, / e dos estrangeiros madre” (v. 1-4).
II. No verso ”e dos estrangeiros madre” (v. 4), há uma inversão no sintagma nominal.
III. Em “dizei-me por vida vossa” (v. 5), verifica-se um tratamento em 2ª pessoa do singular.
IV. “vêm” (v. 7) é uma forma do verbo ver, na 3ª pessoa do plural.
V. O termo “ditame” (v. 6) significa comportamento diferenciado, consagrado pelo costume.
A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a
AMADO, Jorge. Tenda dos Milagres. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 36, p. 39 e p. 42.
AMADO, Jorge. A morte e a morte de Quincas Berro Dágua. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 88, p. 89 e p. 90.
AMADO, Jorge. Tenda dos Milagres. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 36, p. 39 e p. 42.
AMADO, Jorge. A morte e a morte de Quincas Berro Dágua. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 88, p. 89 e p. 90.
Sobre a fala das mulheres, em cada um dos textos, é correto afirmar:
I. No texto A, diferentemente do texto B, a mulher expressa desespero e inconformidade com a morte do personagem.
II. No texto A, a fala da mulher faz referência à liderança religiosa do personagem, o que não ocorre no texto B.
III. Tanto no texto A como no texto B, as mulheres revelam, com a morte dos personagens principais, insegurança quanto ao futuro.
IV. No texto A, a mulher expressa seu vínculo amoroso com o personagem principal; já no texto B, o vínculo expresso é de natureza profissional.
V. Tanto no texto A como no texto B, as mulheres se revoltam contra as circunstâncias que causaram a morte dos personagens principais.
A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a
AMADO, Jorge. Tenda dos Milagres. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 36, p. 39 e p. 42.
AMADO, Jorge. A morte e a morte de Quincas Berro Dágua. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 88, p. 89 e p. 90.
ADONIAS FILHO. Um corpo sem nome. ____. O largo da Palma. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2014. p. 73 e p. 80.
Marque com V ou com F, conforme sejam, respectivamente, verdadeiras ou falsas as afirmativas sobre o texto, sobre a obra de onde foi retirado, ou sobre seu autor.
( ) O lembrar-se ou não se lembrar dos fatos ocorridos é um atributo do Largo da Palma, que se humaniza, ultrapassando a condição de cenário para a de partícipe dos fatos nele ocorridos.
( ) Do mesmo modo que neste, nos demais contos da obra O Largo da Palma, os fatos são narrados em primeira pessoa por um narrador não identificado, e os personagens não têm nome.
( ) Diferentemente dos demais contos da obra O Largo da Palma, neste conto, intitulado “Um corpo sem nome”, a narrativa é feita em terceira pessoa por um narrador onisciente, que testemunha a morte de uma mulher.
( ) O autor se caracteriza pelo uso de uma linguagem precisa, econômica, objetiva, um estilo áspero e seco, apesar de permeado de imagens sugestivas.
( ) Após a morte da mulher, o narrador, com a ajuda da polícia, consegue descobrir sua identidade, reconhecendo-a como uma prostituta com a qual se relacionara na juventude.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a
ADONIAS FILHO. Um corpo sem nome. ____. O largo da Palma. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2014. p. 73 e p. 80.
A análise de fragmento retirado do texto de Adonias Filho está correta em
I. No período “O Largo da Palma, tão quieto e assim vazio de gente, talvez seja agora o mais tranquilo recanto de Salvador da Bahia.” (l. 1-4), existem duas orações.
II. Em “talvez bêbada ou uma epiléptica, quase a alcançar a escadaria do pátio da igreja.” (l. 11-13), o “a” em negrito, nas duas ocorrências, pertence à mesma classe gramatical.
III. O trecho “As árvores, as lâmpadas fracas nos postes de cimento e o vento manso.” (l. 8-10) constitui uma frase nominal, utilizada para descrição de cenário.
IV. O “o”, em “Vendo-o agora, nesta penumbra” (l. 31), é um pronome e se refere a “Largo da Palma”. (l. 23-24).
V. O verbo destacado em “penso na mulher que morreu em meus braços.” (l. 33-34) está usado como transitivo direto.
A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a
Texto A
Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas, e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
— Em que espelho ficou perdida
a minha face?
MEIRELES, Cecília. Viagem. In: Obra poética. Rio de Janeiro: Editora José Aguilar, 1958. P. 10.
Texto B
Retrato
de agora a mil horas
o meu retrato
ainda estará aqui
quem aparece
onde pareço?
pouso de passagem
na fotografia
atrás do quadro
que me contorna
desapareço
quem comparece
na própria face?
poso de novo
(me encontra pronta
cada hora que mil)
de agora a mil horas
quem perece
no meu retrato?
CUNHA, Helena Parente. Moderna poesia Bahiana. In: ____Além de estar:
antologia poética. Rio de Janeiro: Imago Ed.; Salvador, BA: Fundação
Cultural do Estado da Bahia, 2000. p. 45
Sobre os poemas, é correto afirmar:
I. Ao uso da primeira pessoa, no poema de Cecília Meireles corresponde um processo de impessoalização no texto de Helena Parente.
II. Transformações físicas e emocionais decorrentes da passagem do tempo estão no texto de Cecília Meireles; no texto de Helena Parente, inferem-se permanências fixadas em fotografia apesar das transformações.
III. Em ambos os textos, há projeções temporais que anunciam transformações situadas num futuro próximo.
IV. No texto de Cecília Meireles, a interrogação final se relaciona com o passado; no texto de Helena Parente, a interrogação final se projeta para o futuro.
V. Em ambos os textos, há referências a transformações ocorridas no passado que se refletem no presente.
A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a
Texto A
Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas, e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
— Em que espelho ficou perdida
a minha face?
MEIRELES, Cecília. Viagem. In: Obra poética. Rio de Janeiro: Editora José Aguilar, 1958. P. 10.
Texto B
Retrato
de agora a mil horas
o meu retrato
ainda estará aqui
quem aparece
onde pareço?
pouso de passagem
na fotografia
atrás do quadro
que me contorna
desapareço
quem comparece
na própria face?
poso de novo
(me encontra pronta
cada hora que mil)
de agora a mil horas
quem perece
no meu retrato?
CUNHA, Helena Parente. Moderna poesia Bahiana. In: ____Além de estar:
antologia poética. Rio de Janeiro: Imago Ed.; Salvador, BA: Fundação
Cultural do Estado da Bahia, 2000. p. 45
Há palavras de classe idêntica em
I. calmo, triste, lábio (texto A).
II. paradas, frias, mortas (texto A).
III. retrato, pareço, pronta (texto B).
IV. horas, passagem, contorna (texto B).
V. rosto, olhos (texto A) e quadro, face (texto B).
A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a
SERIOUS injury could occur if the following safetyprecautions are not
observed. Disponível em:<http://www.marpokinetics.com/pdf/vmx_manual.pdf>
SERIOUS injury could occur if the following safetyprecautions are not
observed. Disponível em:<http://www.marpokinetics.com/pdf/vmx_manual.pdf>
Disponível em:<https:letras.mus.br><.letras.mus.br>jackson-five>. Acesso em: 19 mar. 2017.
Disponível em:<https:letras.mus.br><.letras.mus.br>jackson-five>. Acesso em: 19 mar. 2017.
Disponível em:<https:letras.mus.br><.letras.mus.br>jackson-five>. Acesso em: 19 mar. 2017.