Questões de Vestibular UNEMAT 2018 para Vestibular - Segundo Semestre
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CJ. Politicopatas. Disponível em:
http://f.i.uol.com.br/folha/cartum/images/17214223.jpeg Acesso em ago.
2017
Nas três primeiras falas das personagens da tira Politicopatas, de CJ, o verbo ir é empregado em locuções verbais, ou seja, funciona como auxiliar do verbo principal.
Considerando os verbos principais estudar, brincar, dar, assinale a alternativa que equivale à substituição das locuções verbais da tirinha pelos verbos principais, de acordo com a norma padrão da língua portuguesa.
CJ. Politicopatas. Disponível em:
http://f.i.uol.com.br/folha/cartum/images/17214223.jpeg Acesso em ago.
2017
VÍCIO EM INTERNET
“Poucos artigos sérios usam a palavra ‘vício’ para falar de tecnologia. É comum ver eufemismos como ‘compulsão’ ou ‘uso exagerado’. Vício é palavra ainda rara. Ou ao menos era. Na edição de janeiro de 2015, a revista ‘Wired’ (influente publicação sobre tecnologia) não hesitou em usar a palavra ‘viciante’ (‘addictive’), da seguinte forma: ‘Facebook’, ‘Twitter’, ‘Instagram’, 'World of Warcraft', 'Angry Birds'. Os produtos tecnológicos de maior sucesso têm uma coisa em comum: eles são viciantes".
O texto comenta a obra do consultor Nir Eyal, especializado em aconselhar empresas e designers a tornarem seus produtos mais viciantes. Eyal é autor do livro "Hooked: How to Build Habit-Forming Products" (Fisgado: como construir produtos que formam hábitos) e roda o mundo auxiliando a "fisgar" usuários e não soltálos mais. Ele gosta de descrever sua área como "engenharia de comportamento", profissão que não faria feio nos livros de ficção científica de William Gibson ou Philip K. Dick.
Em seu livro, Eyal cria um sistema a partir de autores polêmicos como B. Frederic Skinner, inventor da "caixa de Skinner". Nela é colocado um pombo que, para se alimentar, precisa puxar uma alavanca. Skinner demonstrou que, se a comida aparece todas as vezes em que o pombo aciona a alavanca, o bicho se torna preguiçoso e apenas a puxa quando sente fome.
Lemos, Ronaldo. “Vício em Internet”. In Folha de São Paulo, publicada on line, em 03/02/2015. Disponível em: http://m.folha.uol.com.br/colunas/ronaldolemos/ 2015/02/1584272-vicio-em-internet.shtml?mobile Acesso em: ago. 2017.
VELHAS PIADAS PROVOCAM DEBATE SOBRE RACISMO ENTRE DESCENDENTES DE ASIÁTICOS
Quando tinha onze anos, o cineasta Leonardo Hwan voltava da escola com um amigo em São Paulo, quando um homem de cerca de trinta anos se aproximou, deu um susto nos garotos e gritou que eles deveriam "voltar para o país deles".
"Nunca esqueci. Fiquei muito assustado", diz Leonardo, 27, que é brasileiro e descendente de tawaineses. Hoje ele conta essa história para explicar porque fazer a piada do "pastel de flango" ou gritar "abre o olho, japonês" para descendentes de asiáticos é ofensivo. E ele tem que explicar diversas vezes.
"É racista, é xenófobo. Não é 'apenas uma piada'. Você está fazendo o mesmo que o cara: está dizendo que a pessoa não pertence, que ela é estrangeira, que não é bem-vinda", diz Leonardo.
Ele critica uma postagem do prefeito de São Paulo, João Doria, que escreveu a legenda "acelela" em vez de "acelera" (seu slogan) em uma foto durante uma visita à China [...].
"Quando você diz 'acelela', está tirando sarro não dos chineses de lá, mas dos imigrantes daqui, para quem a questão da língua e da adaptação é uma dificuldade real, e para descendentes que lutam há anos para serem aceitos", afirma Leonardo.
[...]
Disponível em:
https://estilo.uol.com.br/comportamento/noticias/bbc/2017/08/04/ velhas-piadas-provocam-debate-sobre-racismo-entre-descendentes-deasiaticos.htm Acesso em: ago. 2017.
Maurício de Sousa. Disponível em aliteranda.files.w ordpress.com.
Acesso em: nov. 2015.
Considere o seguinte trecho: “[...] e então, adicionam-se duas colheres de açúcar mascavo e mexe-se a calda por dois minutos [...]”.
A partir das palavras em destaque e das noções de variação linguística, assinale a alternativa correta.
Maurício de Sousa. Disponível em aliteranda.files.w ordpress.com.
Acesso em: nov. 2015.
Na leitura da tirinha há uma quebra de expectativa que produz um efeito humorístico.
Assinale a alternativa que corresponde a este funcionamento.
O setor de Recursos Humanos (RH) de uma empresa torna público o seletivo para uma vaga de assessoria, informando que apenas dois candidatos foram aprovados: um homem e uma mulher.
Como houve empate de notas, competências, habilidades e idade, o diretor do RH, ao ser questionado sobre os critérios de desempate, atestou:
- Aprovo o rapaz! Ela é inteligente, mas é mulher.
Com base na anedota acima, reflita:
Em Ela é inteligente, mas é mulher, o termo mas é uma conjunção. Do ponto de vista gramatical, a conjunção é uma palavra invariável que conecta orações, alterando o sentido do enunciado, a depender do seu uso.
Texto 01
Óbito do Autor
“Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no introito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco.”
Texto 02
Origem, Nascimento e Batizado
“Era no tempo do rei.
Uma das quatro esquinas que formam as ruas do Ouvidor e da Quitanda, cortando-se mutuamente, chamava-se nesse tempo O canto dos meirinhos; e bem lhe assentava o nome, porque era aí o lugar de encontro favorito de todos os indivíduos dessa classe (que gozava então de não pequena consideração). Os meirinhos de hoje não são mais do que a sombra caricata dos meirinhos do tempo do rei; estes eram gente temível e temida, respeitável e respeitada; formavam um dos extremos da formidável cadeia judiciária que envolvia todo o Rio de Janeiro no tempo em que a demanda era entre nós um elemento de vida: o extremo oposto eram os desembargadores. Ora, os extremos se tocam, e estes, tocando-se, fechavam o círculo dentro do qual se passavam os terríveis combates das citações, provarás, razões principais e finais, e todos esses trejeitos judiciais que se chamava o processo. Daí sua influência moral.”
ASSIS, Machado. Memórias póstumas de Brás Cubas. 2. ed. São Paulo: Martin Claret, 2010. p. 17. (Coleção a obra-prima de cada autor).
ALMEIDA, Manuel Antônio de. Memórias de um sargento de
milícias. 4. ed. São Paulo: Martin Claret, 2010. p. 13. (Coleção a obra-prima de cada autor).
“Estou sentado junto da janela olhando a chuva que cai há três dias. Que saudade me fazia o molhado tintintinar do chuvisco. A terra perfumegante semelha a mulher em véspera de carícia. Há quantos anos não chovia assim? De tanto durar, a seca foi emudecendo a nossa miséria. O céu olhava o sucessivo falecimento da terra, e em espelho, se via morrer. A gente se indaguava: será que ainda podemos recomeçar, será que a alegria ainda tem cabimento?
Agora, a chuva cai, cantarosa, abençoada. O chão, esse indigente indígena, vai ganhando variedades de belezas. Estou espreitando a rua como se estivesse à janela do meu inteiro país. Enquanto, lá fora, se repletam os charcos a velha Tristereza vai arrumando o quarto.”
COUTO, Mia. “Chuva: a abensonhada”. In: Estórias abensonhadas. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. p. 43.
Há mais de 20 anos (a primeira edição é de 1994), Mia Couto publicou o livro Estórias abensonhadas, uma coletânea de 26 contos. As estórias transitam entre os temas de fins da guerra, de tradições moçambicanas e de utopias que povoam aquele momento do país. Neste livro, no conto Chuva: a abensonhada, o autor articula esses temas numa linguagem poética e criativa, instaurando assim uma nova realidade, desafiando a lógica que predomina na relação entre as pessoas e o mundo.
Considerando o conto Chuva: a abensonhada,
assinale a alternativa correta.
Texto 01
O tempo é
O tempo é qualquer coisa
que ninguém toma nas mãos
e beija no mesmo instante
(ou um instante depois).
Texto 02
PERSONA, Lucinda Nogueira. Entre uma noite e outra. Cuiabá, MT: Entrelinhas, 2014. p. 33.
A persistência da memória. Salvador Dali. Disponível em:
noticias.universia.com/ destaques/noticias/2012/01/07/903289/conhecaa-persistencia-da-memoria-salvador-dali.html Acesso em: fev. 2018.