A tipificação das formas de ação requer haver nestas um
sentido objetivo, que, por sua vez, exige uma objetivação
linguística. Isto é, haverá um vocabulário que se refere a essas
formas de ação. [...] Em princípio, portanto, uma ação e seu
sentido podem ser apreendidos à parte dos desempenhos
individuais dela e dos variáveis processos subjetivos que a eles
se associam. O indivíduo e o outro podem ser compreendidos
como executantes de ações objetivas, geralmente conhecidas,
que são recorrentes e repetíveis por qualquer ator do tipo
adequado (Berger e Luckmann, 1985, p.101).
No teatro, papel e personagem são sinônimos. Desta forma,
define-se personagem enquanto um papel