Questões de Vestibular UNIFESP 2021 para Vestibular - 1º Dia - Língua Portuguesa/ Língua Inglesa / Redação
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“You said you’d be home at half a candle.”
Depreende-se do cartum que a moça
— Agora você vai me contar uma história de amor — disse o rapaz à moça. — Quero ouvir uma história de amor em que entrem caravelas, pedras preciosas e satélites artificiais.
— Pois não — respondeu a moça, que acabara de concluir o mestrado de contador de histórias, e estava com a imaginação na ponta da língua. — Era uma vez um país onde só havia água, eram águas e mais águas, e o governo como tudo mais se fazia em embarcações atracadas ou em movimento, conforme o tempo. Osmundo mantinha uma grande indústria de barcos, mas não era feliz, porque Sertória, objeto dos seus sonhos, se recusava a casar com ele. Osmundo ofereceu-lhe um belo navio embandeirado, que ela recusou. Só aceitaria uma frota de dez caravelas, para si e para seus familiares.
Ora, ninguém sabia fazer caravelas, era um tipo de embarcação há muito fora de uso. Osmundo apresentou um mau produto, que Sertória não aceitou, enumerando os defeitos, a começar pelas velas latinas, que de latinas não tinham um centavo. Osmundo, desesperado, pensou em afogar-se, o que fez sem êxito, pois desceu no fundo das águas e lá encontrou um cofre cheio de esmeraldas, topázios, rubis, diamantes e o mais que você imagina. Voltou à tona para oferecê-lo à rígida Sertória, que virou o rosto. Nada a fazer, pensou Osmundo; vou transformar-me em satélite artificial. Mas os satélites artificiais ainda não tinham sido inventados. Continuou humilde satélite de Sertória, que ultimamente passeava de uma lancha para outra, levando-o preso a um cordão de seda, com a inscrição “Amor imortal”. Acabou.
— Mas que significa isso? — perguntou o moço, insatisfeito. — Não entendi nada.
— Nem eu — respondeu a moça —, mas os contos devem ser contados, e não entendidos; exatamente como a vida.
— Agora você vai me contar uma história de amor — disse o rapaz à moça. — Quero ouvir uma história de amor em que entrem caravelas, pedras preciosas e satélites artificiais.
— Pois não — respondeu a moça, que acabara de concluir o mestrado de contador de histórias, e estava com a imaginação na ponta da língua. — Era uma vez um país onde só havia água, eram águas e mais águas, e o governo como tudo mais se fazia em embarcações atracadas ou em movimento, conforme o tempo. Osmundo mantinha uma grande indústria de barcos, mas não era feliz, porque Sertória, objeto dos seus sonhos, se recusava a casar com ele. Osmundo ofereceu-lhe um belo navio embandeirado, que ela recusou. Só aceitaria uma frota de dez caravelas, para si e para seus familiares.
Ora, ninguém sabia fazer caravelas, era um tipo de embarcação há muito fora de uso. Osmundo apresentou um mau produto, que Sertória não aceitou, enumerando os defeitos, a começar pelas velas latinas, que de latinas não tinham um centavo. Osmundo, desesperado, pensou em afogar-se, o que fez sem êxito, pois desceu no fundo das águas e lá encontrou um cofre cheio de esmeraldas, topázios, rubis, diamantes e o mais que você imagina. Voltou à tona para oferecê-lo à rígida Sertória, que virou o rosto. Nada a fazer, pensou Osmundo; vou transformar-me em satélite artificial. Mas os satélites artificiais ainda não tinham sido inventados. Continuou humilde satélite de Sertória, que ultimamente passeava de uma lancha para outra, levando-o preso a um cordão de seda, com a inscrição “Amor imortal”. Acabou.
— Mas que significa isso? — perguntou o moço, insatisfeito. — Não entendi nada.
— Nem eu — respondeu a moça —, mas os contos devem ser contados, e não entendidos; exatamente como a vida.
— Agora você vai me contar uma história de amor — disse o rapaz à moça. — Quero ouvir uma história de amor em que entrem caravelas, pedras preciosas e satélites artificiais.
— Pois não — respondeu a moça, que acabara de concluir o mestrado de contador de histórias, e estava com a imaginação na ponta da língua. — Era uma vez um país onde só havia água, eram águas e mais águas, e o governo como tudo mais se fazia em embarcações atracadas ou em movimento, conforme o tempo. Osmundo mantinha uma grande indústria de barcos, mas não era feliz, porque Sertória, objeto dos seus sonhos, se recusava a casar com ele. Osmundo ofereceu-lhe um belo navio embandeirado, que ela recusou. Só aceitaria uma frota de dez caravelas, para si e para seus familiares.
Ora, ninguém sabia fazer caravelas, era um tipo de embarcação há muito fora de uso. Osmundo apresentou um mau produto, que Sertória não aceitou, enumerando os defeitos, a começar pelas velas latinas, que de latinas não tinham um centavo. Osmundo, desesperado, pensou em afogar-se, o que fez sem êxito, pois desceu no fundo das águas e lá encontrou um cofre cheio de esmeraldas, topázios, rubis, diamantes e o mais que você imagina. Voltou à tona para oferecê-lo à rígida Sertória, que virou o rosto. Nada a fazer, pensou Osmundo; vou transformar-me em satélite artificial. Mas os satélites artificiais ainda não tinham sido inventados. Continuou humilde satélite de Sertória, que ultimamente passeava de uma lancha para outra, levando-o preso a um cordão de seda, com a inscrição “Amor imortal”. Acabou.
— Mas que significa isso? — perguntou o moço, insatisfeito. — Não entendi nada.
— Nem eu — respondeu a moça —, mas os contos devem ser contados, e não entendidos; exatamente como a vida.
— Agora você vai me contar uma história de amor — disse o rapaz à moça. — Quero ouvir uma história de amor em que entrem caravelas, pedras preciosas e satélites artificiais.
— Pois não — respondeu a moça, que acabara de concluir o mestrado de contador de histórias, e estava com a imaginação na ponta da língua. — Era uma vez um país onde só havia água, eram águas e mais águas, e o governo como tudo mais se fazia em embarcações atracadas ou em movimento, conforme o tempo. Osmundo mantinha uma grande indústria de barcos, mas não era feliz, porque Sertória, objeto dos seus sonhos, se recusava a casar com ele. Osmundo ofereceu-lhe um belo navio embandeirado, que ela recusou. Só aceitaria uma frota de dez caravelas, para si e para seus familiares.
Ora, ninguém sabia fazer caravelas, era um tipo de embarcação há muito fora de uso. Osmundo apresentou um mau produto, que Sertória não aceitou, enumerando os defeitos, a começar pelas velas latinas, que de latinas não tinham um centavo. Osmundo, desesperado, pensou em afogar-se, o que fez sem êxito, pois desceu no fundo das águas e lá encontrou um cofre cheio de esmeraldas, topázios, rubis, diamantes e o mais que você imagina. Voltou à tona para oferecê-lo à rígida Sertória, que virou o rosto. Nada a fazer, pensou Osmundo; vou transformar-me em satélite artificial. Mas os satélites artificiais ainda não tinham sido inventados. Continuou humilde satélite de Sertória, que ultimamente passeava de uma lancha para outra, levando-o preso a um cordão de seda, com a inscrição “Amor imortal”. Acabou.
— Mas que significa isso? — perguntou o moço, insatisfeito. — Não entendi nada.
— Nem eu — respondeu a moça —, mas os contos devem ser contados, e não entendidos; exatamente como a vida.
— Agora você vai me contar uma história de amor — disse o rapaz à moça. — Quero ouvir uma história de amor em que entrem caravelas, pedras preciosas e satélites artificiais.
— Pois não — respondeu a moça, que acabara de concluir o mestrado de contador de histórias, e estava com a imaginação na ponta da língua. — Era uma vez um país onde só havia água, eram águas e mais águas, e o governo como tudo mais se fazia em embarcações atracadas ou em movimento, conforme o tempo. Osmundo mantinha uma grande indústria de barcos, mas não era feliz, porque Sertória, objeto dos seus sonhos, se recusava a casar com ele. Osmundo ofereceu-lhe um belo navio embandeirado, que ela recusou. Só aceitaria uma frota de dez caravelas, para si e para seus familiares.
Ora, ninguém sabia fazer caravelas, era um tipo de embarcação há muito fora de uso. Osmundo apresentou um mau produto, que Sertória não aceitou, enumerando os defeitos, a começar pelas velas latinas, que de latinas não tinham um centavo. Osmundo, desesperado, pensou em afogar-se, o que fez sem êxito, pois desceu no fundo das águas e lá encontrou um cofre cheio de esmeraldas, topázios, rubis, diamantes e o mais que você imagina. Voltou à tona para oferecê-lo à rígida Sertória, que virou o rosto. Nada a fazer, pensou Osmundo; vou transformar-me em satélite artificial. Mas os satélites artificiais ainda não tinham sido inventados. Continuou humilde satélite de Sertória, que ultimamente passeava de uma lancha para outra, levando-o preso a um cordão de seda, com a inscrição “Amor imortal”. Acabou.
— Mas que significa isso? — perguntou o moço, insatisfeito. — Não entendi nada.
— Nem eu — respondeu a moça —, mas os contos devem ser contados, e não entendidos; exatamente como a vida.
Ao se transpor esse trecho para o discurso indireto, os termos sublinhados assumem, respectivamente, as seguintes formas:
No contexto em que se encontra, a expressão sublinhada exprime ideia de
Contribui para o efeito de humor do cartum o recurso
Quem morreu? O próprio Alves? Dou
Ao diabo o bem-’star que trazia.
Desde ontem a cidade mudou.
Quem era? Ora, era quem eu via.
Todos os dias o via. Estou
Agora sem essa monotonia.
Desde ontem a cidade mudou.
Ele era o dono da tabacaria.
Um ponto de referência de quem sou.
Eu passava ali de noite e de dia.
Desde ontem a cidade mudou.
Meu coração tem pouca alegria,
E isto diz que é morte aquilo onde estou.
Horror fechado da tabacaria!
Desde ontem a cidade mudou.
Mas ao menos a ele alguém o via,
Ele era fixo, eu, o que vou,
Se morrer, não falto, e ninguém diria:
Desde ontem a cidade mudou.
Quem morreu? O próprio Alves? Dou
Ao diabo o bem-’star que trazia.
Desde ontem a cidade mudou.
Quem era? Ora, era quem eu via.
Todos os dias o via. Estou
Agora sem essa monotonia.
Desde ontem a cidade mudou.
Ele era o dono da tabacaria.
Um ponto de referência de quem sou.
Eu passava ali de noite e de dia.
Desde ontem a cidade mudou.
Meu coração tem pouca alegria,
E isto diz que é morte aquilo onde estou.
Horror fechado da tabacaria!
Desde ontem a cidade mudou.
Mas ao menos a ele alguém o via,
Ele era fixo, eu, o que vou,
Se morrer, não falto, e ninguém diria:
Desde ontem a cidade mudou.
(Adriano da Gama Kury. Novas lições de análise sintática, 1997. Adaptado.)
O eu lírico lança mão desse recurso expressivo no verso
Quem morreu? O próprio Alves? Dou
Ao diabo o bem-’star que trazia.
Desde ontem a cidade mudou.
Quem era? Ora, era quem eu via.
Todos os dias o via. Estou
Agora sem essa monotonia.
Desde ontem a cidade mudou.
Ele era o dono da tabacaria.
Um ponto de referência de quem sou.
Eu passava ali de noite e de dia.
Desde ontem a cidade mudou.
Meu coração tem pouca alegria,
E isto diz que é morte aquilo onde estou.
Horror fechado da tabacaria!
Desde ontem a cidade mudou.
Mas ao menos a ele alguém o via,
Ele era fixo, eu, o que vou,
Se morrer, não falto, e ninguém diria:
Desde ontem a cidade mudou.
(Antonio Candido. Formação da literatura brasileira, 2013. Adaptado.)
O texto refere-se ao movimento
How things have changed.
Now disagreements feel deadly serious. Like when your colleague pronounces that wearing a face mask in public is a threat to his liberty. Or when you see that one of your friends has just tweeted that, actually, all lives matter. Before you know it, you’re feeling angry and forming harsh new judgments about your colleagues and friends. Let’s take a collective pause and breathe: there are some ways we can all try to have more civil disagreements in this febrile age of culture wars.
1. ‘Coupling’ and ‘decoupling’
The first is to consider how inclined people are to ‘couple’ or ‘decouple’ topics involving wider political and social factors. Swedish data analyst John Nerst has used the terms to describe the contrasting ways in which people approach contentious issues. Those of us more inclined to ‘couple’ see them as inextricably related to a broader matrix of factors, whereas those more predisposed to ‘decouple’ prefer to consider an issue in isolation. To take a crude example, a decoupler might consider in isolation the question of whether a vaccine provides a degree of immunity to a virus; a coupler, by contrast, would immediately see the issue as inextricably entangled in a mesh of factors, such as pharmaceutical industry power and parental choice.
2.____________________
A study at Arizona State University, U.S., analysed more than 100,000 comments on a forum where users post their views on an issue and invite others to persuade them to change their mind. The researchers found that regardless of the kind of topic, people were more likely to change their mind when confronted with more evidence-based arguments. “Our work may suggest that while attitude change is hard-won, providing facts, statistics and citations for one’s arguments can convince people to change their minds,” they concluded.
3. Just be nicer?
Finally, it’s easier said than done, but let’s all try to be more respectful of and attentive to each other’s positions. We should do this not just for virtuous reasons, but because the more we create that kind of a climate, the more open-minded and intellectually flexible we will all be inclined to be. And then hopefully, collectively, we can start having more constructive disagreements — even in our present very difficult times.
How things have changed.
Now disagreements feel deadly serious. Like when your colleague pronounces that wearing a face mask in public is a threat to his liberty. Or when you see that one of your friends has just tweeted that, actually, all lives matter. Before you know it, you’re feeling angry and forming harsh new judgments about your colleagues and friends. Let’s take a collective pause and breathe: there are some ways we can all try to have more civil disagreements in this febrile age of culture wars.
1. ‘Coupling’ and ‘decoupling’
The first is to consider how inclined people are to ‘couple’ or ‘decouple’ topics involving wider political and social factors. Swedish data analyst John Nerst has used the terms to describe the contrasting ways in which people approach contentious issues. Those of us more inclined to ‘couple’ see them as inextricably related to a broader matrix of factors, whereas those more predisposed to ‘decouple’ prefer to consider an issue in isolation. To take a crude example, a decoupler might consider in isolation the question of whether a vaccine provides a degree of immunity to a virus; a coupler, by contrast, would immediately see the issue as inextricably entangled in a mesh of factors, such as pharmaceutical industry power and parental choice.
2.____________________
A study at Arizona State University, U.S., analysed more than 100,000 comments on a forum where users post their views on an issue and invite others to persuade them to change their mind. The researchers found that regardless of the kind of topic, people were more likely to change their mind when confronted with more evidence-based arguments. “Our work may suggest that while attitude change is hard-won, providing facts, statistics and citations for one’s arguments can convince people to change their minds,” they concluded.
3. Just be nicer?
Finally, it’s easier said than done, but let’s all try to be more respectful of and attentive to each other’s positions. We should do this not just for virtuous reasons, but because the more we create that kind of a climate, the more open-minded and intellectually flexible we will all be inclined to be. And then hopefully, collectively, we can start having more constructive disagreements — even in our present very difficult times.
How things have changed.
Now disagreements feel deadly serious. Like when your colleague pronounces that wearing a face mask in public is a threat to his liberty. Or when you see that one of your friends has just tweeted that, actually, all lives matter. Before you know it, you’re feeling angry and forming harsh new judgments about your colleagues and friends. Let’s take a collective pause and breathe: there are some ways we can all try to have more civil disagreements in this febrile age of culture wars.
1. ‘Coupling’ and ‘decoupling’
The first is to consider how inclined people are to ‘couple’ or ‘decouple’ topics involving wider political and social factors. Swedish data analyst John Nerst has used the terms to describe the contrasting ways in which people approach contentious issues. Those of us more inclined to ‘couple’ see them as inextricably related to a broader matrix of factors, whereas those more predisposed to ‘decouple’ prefer to consider an issue in isolation. To take a crude example, a decoupler might consider in isolation the question of whether a vaccine provides a degree of immunity to a virus; a coupler, by contrast, would immediately see the issue as inextricably entangled in a mesh of factors, such as pharmaceutical industry power and parental choice.
2.____________________
A study at Arizona State University, U.S., analysed more than 100,000 comments on a forum where users post their views on an issue and invite others to persuade them to change their mind. The researchers found that regardless of the kind of topic, people were more likely to change their mind when confronted with more evidence-based arguments. “Our work may suggest that while attitude change is hard-won, providing facts, statistics and citations for one’s arguments can convince people to change their minds,” they concluded.
3. Just be nicer?
Finally, it’s easier said than done, but let’s all try to be more respectful of and attentive to each other’s positions. We should do this not just for virtuous reasons, but because the more we create that kind of a climate, the more open-minded and intellectually flexible we will all be inclined to be. And then hopefully, collectively, we can start having more constructive disagreements — even in our present very difficult times.
How things have changed.
Now disagreements feel deadly serious. Like when your colleague pronounces that wearing a face mask in public is a threat to his liberty. Or when you see that one of your friends has just tweeted that, actually, all lives matter. Before you know it, you’re feeling angry and forming harsh new judgments about your colleagues and friends. Let’s take a collective pause and breathe: there are some ways we can all try to have more civil disagreements in this febrile age of culture wars.
1. ‘Coupling’ and ‘decoupling’
The first is to consider how inclined people are to ‘couple’ or ‘decouple’ topics involving wider political and social factors. Swedish data analyst John Nerst has used the terms to describe the contrasting ways in which people approach contentious issues. Those of us more inclined to ‘couple’ see them as inextricably related to a broader matrix of factors, whereas those more predisposed to ‘decouple’ prefer to consider an issue in isolation. To take a crude example, a decoupler might consider in isolation the question of whether a vaccine provides a degree of immunity to a virus; a coupler, by contrast, would immediately see the issue as inextricably entangled in a mesh of factors, such as pharmaceutical industry power and parental choice.
2.____________________
A study at Arizona State University, U.S., analysed more than 100,000 comments on a forum where users post their views on an issue and invite others to persuade them to change their mind. The researchers found that regardless of the kind of topic, people were more likely to change their mind when confronted with more evidence-based arguments. “Our work may suggest that while attitude change is hard-won, providing facts, statistics and citations for one’s arguments can convince people to change their minds,” they concluded.
3. Just be nicer?
Finally, it’s easier said than done, but let’s all try to be more respectful of and attentive to each other’s positions. We should do this not just for virtuous reasons, but because the more we create that kind of a climate, the more open-minded and intellectually flexible we will all be inclined to be. And then hopefully, collectively, we can start having more constructive disagreements — even in our present very difficult times.
How things have changed.
Now disagreements feel deadly serious. Like when your colleague pronounces that wearing a face mask in public is a threat to his liberty. Or when you see that one of your friends has just tweeted that, actually, all lives matter. Before you know it, you’re feeling angry and forming harsh new judgments about your colleagues and friends. Let’s take a collective pause and breathe: there are some ways we can all try to have more civil disagreements in this febrile age of culture wars.
1. ‘Coupling’ and ‘decoupling’
The first is to consider how inclined people are to ‘couple’ or ‘decouple’ topics involving wider political and social factors. Swedish data analyst John Nerst has used the terms to describe the contrasting ways in which people approach contentious issues. Those of us more inclined to ‘couple’ see them as inextricably related to a broader matrix of factors, whereas those more predisposed to ‘decouple’ prefer to consider an issue in isolation. To take a crude example, a decoupler might consider in isolation the question of whether a vaccine provides a degree of immunity to a virus; a coupler, by contrast, would immediately see the issue as inextricably entangled in a mesh of factors, such as pharmaceutical industry power and parental choice.
2.____________________
A study at Arizona State University, U.S., analysed more than 100,000 comments on a forum where users post their views on an issue and invite others to persuade them to change their mind. The researchers found that regardless of the kind of topic, people were more likely to change their mind when confronted with more evidence-based arguments. “Our work may suggest that while attitude change is hard-won, providing facts, statistics and citations for one’s arguments can convince people to change their minds,” they concluded.
3. Just be nicer?
Finally, it’s easier said than done, but let’s all try to be more respectful of and attentive to each other’s positions. We should do this not just for virtuous reasons, but because the more we create that kind of a climate, the more open-minded and intellectually flexible we will all be inclined to be. And then hopefully, collectively, we can start having more constructive disagreements — even in our present very difficult times.