Questões de Vestibular UNIOESTE 2019 para Vestibular - 2ª Etapa - Tarde
Foram encontradas 7 questões
PLATÃO, Fédon, 100 c. Belém: Ed. UFPA, 2011.
Sobre o excerto acima, considere as seguintes afirmações:
I. A hipótese platônica das Ideias (ou hipótese das Formas) compreende a Ideia como causa do ser das coisas. II. “Participação” é o modo pelo qual a Ideia dá causa às coisas. III. O Belo corresponde à Forma; a coisa bela é a Ideia. IV. A teoria ou hipótese das Ideias distingue entre entidades supratemporais que são em si mesmas, frente a entidades que não são por si mesmas e estão submetidas ao devir. As primeiras são causa do ser das últimas.
Sobre as afirmações acima, assiale a alternativa CORRETA.
SANTO AGOSTINHO, De Trinitade, livro 10.
A partir do texto de Santo Agostinho, assinale a alternativa CORRETA.
HUGO DE SÃO VITOR, Didascálicon, p. 43.
Sobre o excerto acima, considere as seguintes afirmações:
I. Todos os seres humanos são iguais em não saber, porque são limitados. II. Saber é um dom da natureza e não depende nem de esforço nem de nenhum tipo de exercício. III. Não saber é determinado pela pobreza do patrimônio familiar que dificulta o estudo. IV. Não saber é questão de incapacidade e não pode ser superado. V. Não saber e não querer saber são duas coisas bem diversas.
Sobre as afirmações acima, assinale a alternativa CORRETA.
VOLTAIRE, Cartas Inglesas. Carta XIV: Descartes e Sir Isaac Newton.
Na décima quarta das Cartas inglesas, Voltaire identifica o atraso francês diante da superioridade inglesa não apenas no campo do conhecimento científico, mas com relação às instituições que o produzem. Ao fim, Voltaire contrapõe o itinerário tortuoso de Descartes às estáveis condições produtivas de Newton a fim de aquilatar duas grandes figuras da filosofia natural na modernidade. Assinale a alternativa que expressa CORRETAMENTE o contraste entre as filosofias naturais de Descartes e de Newton.
“(...) a imaginação é algo diverso tanto da percepção sensível quanto do raciocínio (...) imaginação será o movimento que ocorre pela atividade da percepção sensível. (...) E porque [as imagens produzidas passivamente a partir da percepção sensível] perduram e são semelhantes às percepções sensíveis, os animais fazem muitas coisas com elas: (...) como os homens, por terem o intelecto algumas vezes obscurecido pela doença ou pelo sono.”
ARISTÓTELES, De Anima. Trad.: Maria Cecília Gomes dos Reis. São Paulo: Editora 34, 2006.
“(...) em geral, a palavra imagem está cheia de confusão na obra dos psicólogos: veem-se imagens, reproduzem-se imagens, guardam-se imagens na memória. A imagem é tudo, exceto um produto direto da imaginação. Na obra de Bergson Matéria e Memória, em que a noção de imagem tem uma grande extensão, uma única referência (p. 198) é dedicada à imaginação produtora. Essa produção fica sendo então uma atividade de liberdade menor, que quase não tem relação com os grandes atos livres, trazidos à luz pela filosofia bergsoniana. (...) Propomos, ao contrário, que se considere a imaginação como um poder maior da natureza humana. Certamente não adianta nada dizer que a imaginação é a faculdade de produzir imagens. Mas essa tautologia tem ao menos o interesse de deter as assimilações das imagens às lembranças.”
BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. Trad.: A.C. Leal; Lídia Leal. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1984.
Segundo os trechos de Aristóteles e de Bachelard, acima, é CORRETO dizer que: