Questões de Vestibular Univap 2017 para Vestibular, Processo Seletivo 3
Foram encontradas 60 questões
Texto I
Quadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo que amava
Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.
Carlos Drummond de Andrade.
De acordo com a opção sintática considerada pelo
poeta ao criar o poema, é correto afirmar que
Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria. Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recifemesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como “data natalícia” e “saudade”. Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia. Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato. Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse- -me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria. (...) E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando-me mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra. (...)
De acordo com o texto acima, analise o trecho: Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. A oração subordinada substantiva “que era tempo indefinido” pode ser classificada como
Leia o poema Gato que brincas na rua, de Fernando Pessoa.
Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.
Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.
És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.
Fernando Pessoa, Obra Poética.
No poema de Fernando Pessoa, o eu lírico lamenta-se sobre a sua condição de humano que o obriga a um angustiante questionamento sobre si mesmo contrariamente à condição do gato, que, por não ter consciência da sua natureza, vive apenas em função de sensações e instintos e não fica sujeito a crises de identidade.
Analise o verso “Gato que brincas na rua”
A palavra “que” constante no verso, pode ser
classificada como
Quando nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida. (...) Meu Deus, por que me abandonaste se sabias que eu não era Deus se sabias que eu era fraco. Mundo mundo vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, não seria uma solução. Mundo mundo vasto mundo, mais vasto é meu coração. Eu não devia te dizer mas essa lua mas esse conhaque botam a gente comovido como o diabo. Carlos Drummond de Andrade in Alguma Poesia (1930)
Analise os versos a seguir:
Mundo mundo vasto mundo, mais vasto é meu coração.
De acordo com a colocação desses versos em períodos, eles classificam-se como orações coordenadas
O ser humano se comunica por meio de textos. Desde uma simples e passageira interjeição como Olá até uma mensagem muitíssimo extensa. Em princípio, esses textos eram apenas orais. Hoje, são também escritos. Nesse processo, os textos ganharam formas de organização distintas, com propósitos nitidamente distintos também. (...)
Disponível em: http://educacao.globo.com/portugues/ assunto/texto-argumentativo/argumentacao.html. Acesso em 20 de set de 2016.
“Desde uma simples e passageira interjeição como Olá até uma mensagem "muitíssimo" extensa.” No trecho acima, o vocábulo "muitíssimo"
A questao refere-se ao texto abaixo.
The Century Trilogy: An epic of Follett proportions
By Kevin Nance September 7, 2012
Well before blockbuster movies, there were blockbuster novels: big, juicy, page-turning epics, with dozens of characters, exotic settings and multiple plots playing out over several years, often against the backdrop of some extended historical conflict. Tolstoy largely invented the form in 1869 with “War and Peace,” and by the middle of the 20th century, its latter-day stalwarts — including James Jones, Herman Wouk and the tireless fiction factory known as James Michener — bestrode the bestseller lists like the titans they were. In recent years, however, the form has fallen somewhat out of favor with writers, if not with readers. Who wants to spend so much time, day in and day out, with the same set of protagonists? Who wants to do all that research? Who has the nerve, not to mention the patience, to keep all those narrative balls in the air over hundreds of pages?
Ken Follett, actually. At 63, the Welsh author is one of the last Mohicans of the form, having traded his highly successful thrillers (“Eye of the Needle,” “The Key to Rebecca”) for the multigenerational historical saga in 1989’s “The Pillars of the Earth” (adapted as a Starz miniseries in 2010) and its sequel, 2007’s “World Without End,” which premieres as a miniseries on Reelz next month.
Adaptado - Disponível em: https://www.washingtonpost.
com/entertainment/books/the-century-trilogy-an-epic-of-
-follett-proportions/2012/09/07.Acesso 22/9/16.
A questao refere-se ao texto abaixo.
The Century Trilogy: An epic of Follett proportions
By Kevin Nance September 7, 2012
Well before blockbuster movies, there were blockbuster novels: big, juicy, page-turning epics, with dozens of characters, exotic settings and multiple plots playing out over several years, often against the backdrop of some extended historical conflict. Tolstoy largely invented the form in 1869 with “War and Peace,” and by the middle of the 20th century, its latter-day stalwarts — including James Jones, Herman Wouk and the tireless fiction factory known as James Michener — bestrode the bestseller lists like the titans they were. In recent years, however, the form has fallen somewhat out of favor with writers, if not with readers. Who wants to spend so much time, day in and day out, with the same set of protagonists? Who wants to do all that research? Who has the nerve, not to mention the patience, to keep all those narrative balls in the air over hundreds of pages?
Ken Follett, actually. At 63, the Welsh author is one of the last Mohicans of the form, having traded his highly successful thrillers (“Eye of the Needle,” “The Key to Rebecca”) for the multigenerational historical saga in 1989’s “The Pillars of the Earth” (adapted as a Starz miniseries in 2010) and its sequel, 2007’s “World Without End,” which premieres as a miniseries on Reelz next month.
Adaptado - Disponível em: https://www.washingtonpost.
com/entertainment/books/the-century-trilogy-an-epic-of-
-follett-proportions/2012/09/07.Acesso 22/9/16.
A questao refere-se ao texto abaixo.
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A questão referem-se ao quadrinho
abaixo.
A questão referem-se ao quadrinho
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