Questões de Vestibular UNIVESP 2017 para Vestibular
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“A todos os que partirem e morrerem no caminho, em terra ou mar, ou que perderem a vida combatendo os pagãos, será concedida a remissão dos pecados. Que combatam os infiéis [...]. A terra que habitam é pequena e miserável para tão grande população, mas no território sagrado do Oriente há extensões de onde jorram leite e mel. Tomai o caminho do Santo Sepulcro, arrebatai aquela terra da raça perversa e submetei-a a vós mesmos.” Papa Urbano II, Concílio de Clermont, 1095. In: DOMINGES, J.E. História em Documento. Imagem e Texto. 2ªed. São Paulo: FTD, 2013. p.107.
A aclamação de Urbano II é considerada o marco inicial das Cruzadas, expedições militares que
“No presente, o homem se faz através da posse da razão. Se as árvores e bestas selvagens crescem, os homens, creia-me, moldam-se. [...] A natureza, ao dar-vos um filho, vos presenteia com uma criatura rude, sem forma, a qual deveis moldar para que se converta em um homem de verdade. Se este ser moldado se descuidar, continuareis tendo um animal; se, ao contrário, ele se realizar com sabedoria, eu poderia quase dizer que resultaria em um ser semelhante a Deus”. Erasmo de Rotterdam (1469-1536). In: ACKER, T.V. Renascimento e Humanismo. São Paulo: Atual, 1992. p.32-33.
O texto de Erasmo de Rotterdam expressa uma das principais características do movimento artístico e filosófico conhecido como Renascimento. Essa característica é o
“O governo imperial [...] esmagou a nossa principal indústria, vexando-a ainda mais. [...] Repetidas reclamações de nossa parte sobre este assunto foram constantemente desprezadas pelo governo imperial [...]. Um só recurso nos restava, um único meio se oferecia à nossa salvação; e este recurso e este meio único era a nossa independência política e o sistema republicano [...].” Manifesto dos Farrapos, Piratini, 1838. In: PESSOA, R.C. A ideia republicana no Brasil através dos documentos. São Paulo: Alfa-Ômega, 1973. pp.21-31.
A Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos, no Rio Grande do Sul, foi a mais longa rebelião do Brasil Império, estendendo-se de 1835 a 1845. Entre as causas da insatisfação dos rebeldes, estava
“[A burguesia] afogou os fervores sagrados da exaltação religiosa, do entusiasmo cavalheiresco, do sentimentalismo pequeno-burguês nas águas geladas do cálculo egoísta. Fez da dignidade pessoal um simples valor de troca (...) A burguesia despojou de sua auréola todas as atividades até então reputadas como dignas e encaradas com piedoso respeito. Fez do médico, do jurista, do sacerdote, do poeta, do sábio seus servidores assalariados. A burguesia rasgou o véu do sentimentalismo que envolvia as relações de família e reduziu-as a meras relações monetárias.” (MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto comunista. São Paulo: Boitempo, 2002, p. 42. Adaptado.)
O fragmento trata da burguesia europeia, que se consolidou como classe dominante no século XIX. As características da classe social burguesa apresentadas no fragmento remetem à
Leia o fragmento para responder à questão.
“O dilema racial brasileiro, na forma em que ele se manifesta na cidade de São Paulo, lança suas raízes em fenômenos de estratificação social. (...) O sistema de castas foi abolido legalmente [com a Abolição da Escravidão]. Na prática, porém, a população negra e mulata (...) em vez de ser projetada, em massa, nas classes sociais (...), viu-se incorporada à ‘plebe’, como se devesse converter-se numa camada social dependente e tivesse de compartilhar de uma ‘situação de casta’ disfarçada. ”
(FERNANDES, F. A persistência do passado. In: FERNANDES, F. O negro no mundo dos brancos. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1972, pp. 84-85. Adaptado.)
De acordo com a abordagem do dilema racial na sociedade brasileira após a Abolição da Escravidão, presente no fragmento,
pode-se afirmar corretamente que