Em meados do século o negócio dos metais não
ocuparia senão o terço, ou bem menos, da população. O
grosso dessa gente compõe-se de mercadores de tenda
aberta, oficiais dos mais variados ofícios, boticários, prestamistas,
estalajadeiros, taberneiros, advogados, médicos,
cirurgiões-barbeiros, burocratas, clérigos, mestres-escolas, tropeiros, soldados da milícia paga. Sem falar
nos escravos, cujo total, segundo os documentos da
época, ascendia a mais de cem mil. A necessidade de
abastecer-se toda essa gente provocava a formação de
grandes currais; a própria lavoura ganhava alento novo.
(Sérgio Buarque de Holanda. “Metais e pedras preciosas”.
História geral da civilização brasileira, vol 2, 1960. Adaptado.)
De acordo com o excerto, é correto concluir que a extração de metais preciosos em Minas Gerais no século XVIII