Leia o trecho inicial do texto “O futuro da saúde”, de Cilene
Pereira, para responder à questão.
Eles começam a mudar tudo na saúde. Para citar algumas das transformações: tornam o diagnóstico preciso, ajudam a desenhar tratamentos para cada paciente, a levar o
cuidado a regiões distantes e a encontrar remédios eficazes
em tempo recorde. Na saúde, assim como em outras áreas
da vida contemporânea, os robôs revolucionam. “Seu uso
é um ponto de virada na medicina”, afirma o médico Gregg
Meyer, do Massachusetts General Hospital, da Universidade
Harvard (EUA), e um dos mais respeitados estudiosos do
assunto. Na edição deste ano do Fórum de Inovação Médica
Mundial, realizada recentemente em Boston, o tema foi um
dos destaques, reunindo 1,5 mil pessoas só para debatê-lo.
Robô é o nome palatável encontrado para definir os
complexos sistemas de algoritmos que baseiam a inteligência artificial. Em linhas gerais, trata-se da utilização do maior
número possível de dados disponível sobre determinado
assunto, seu cruzamento e, como consequência, a identificação de padrões. Na saúde, as informações geradas no
processo esclarecem ou confirmam suspeitas diagnósticas
e indicam a resposta do paciente ao tratamento. Além dos
ganhos médicos, reduzem os custos ao evitar gastos em
terapias desnecessárias.
(https://istoe.com.br, 25.05.2018.)