O comunismo chinês operava através do sentimento,
generalizado entre as massas chinesas, de que os estrangeiros não representavam nada de bom nem para os indivíduos
chineses, nem para a China como um todo. Como a China
fora atacada e explorada por todo Estado estrangeiro ao
alcance desde meados do século XIX, essa suposição não
era implausível. Há pouca dúvida de que a resistência à conquista japonesa da China foi o que transformou os comunistas chineses de uma derrotada força de agitadores sociais,
o que eram em meados da década de 1930, nos líderes e
representantes de todo o povo chinês.
(Eric J. Hobsbawm. Era dos extremos: o breve século XX, 1998. Adaptado.)
O texto sustenta que a Revolução Chinesa