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No concernente à mão de obra, a economia colonial hispano-americana baseou-se em variadas formas de trabalho
compulsório.
A escravidão indígena teve, no conjunto, escassa importância, salvo no “ensaio antilhano”, a inícios do século XVI,
e nas regiões de “índios bravos”, reduzidos à escravidão
quando aprisionados em guerra. A escravização dos rebeldes
(“guerra justa”) era, aliás, a única via de legitimação da escravidão indígena, pois desde cedo a Coroa e a Igreja trataram,
com relativo êxito, de combater tais práticas. Mas o sucesso
desta política deveu-se, em grande medida, à existência
de sistemas tributários pré-coloniais no México, na América
Central e nos Andes.
(Ronaldo Vainfas. Economia e sociedade na
América Espanhola, 1984. Adaptado.)