Questões de Vestibular Comentadas por alunos sobre figuras de linguagem em português
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TEXTO I:
(Disponível em: https://www.litera.com.br. Acessado em mar.2017)
A QUESTÃO REFERE-SE AO TEXTO I
1. Hipérbole – Ênfase em alguma ideia, juízo ou sentimento por meio do exagero. 2. Paranomásia – Utilização de palavras diferentes para compor sons semelhantes. 3. Paradoxo – Utilização simultânea de ideias opostas. 4. Antonomásia – Designação de algo ou alguém por alguma característica atribuída a si.
( )“Eu tô te explicando pra te confundir, Eu tô te confundindo pra te esclarecer, Tô iluminando pra poder cegar, Tô ficando cego pra poder guiar.” (Élton Medeiros; Tom Zé. Tô)
( )“Dorme dorme Meu pecado Minha culpa Minha salvação” (Élton Medeiros; Tom Zé. Mãe (mãe solteira)
( )”Ah! Se maldade vendesse na farmácia Que bela fortuna você faria Com esta cobaia Que eu sempre fui nas tuas mãos” (Tom Zé. Se)
( )“Só lhe chamando Solicitando Sólidão” (Tom Zé. Só (Solidão)
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Leia o texto para responder a questão.
O leitor encontra, neste belo número da Revista Katálysis, um panorama rico, denso e qualificado do que vem ocorrendo no mundo do trabalho hoje, com seus traços de “continuidade” e “descontinuidade”, num período em que o capitalismo aprofundou ainda mais as penalizações que está impondo ao universo laborativo, onde o “novo” e o “velho” se (re)configuram a partir da nova Divisão Internacional do Trabalho (DIT), que se reestruturou nas últimas décadas.
[...]
Se a Revolução Industrial, nos séculos XVIII e XIX, legou-nos um enorme processo de “desantropomorfização do trabalho” (Lukács); se o século XX pode ser caracterizado pelo que Braverman definiu como sendo a “era da degradação do trabalho”, as últimas décadas do século passado e os inícios do atual vêm presenciando a generalização de “outras formas e modalidades de precarização”, [...] aquela responsável pela geração do cybertariado (Ursula Huws), uma nova força de trabalho global que mescla intensamente “informatização” com “informalização”.[...]
As consequências são fortes: nesta fase de desmanche, estamos presenciando o derretimento dos poucos laços de sociabilidade, [...] sem presenciarmos uma ampliação da vida dotada de sentido, nem “dentro” e nem “fora” do trabalho. A vida se consolida, cada vez mais, como sendo desprovida de sentido no trabalho e, por outro lado, estranhada e fetichizada* também “fora” do trabalho, exaurindo-se no mundo sublimado do consumo (virtual ou real), ou na labuta incansável pelas qualificações de todo tipo, que são incentivadas como antídoto [...] para não perder o emprego daqueles que o têm.
É por isso que estamos presenciando uma desconstrução sem precedentes do trabalho em toda a era moderna, ampliando os diversos modos de ser da precarização e do desemprego estrutural. Resta para a “classe-que-vive-do-trabalho” oscilar, ao modo dos pêndulos, entre a busca de qualquer “labor” e a vivência do desemprego.
Este número especial da Revista Katálysis, dedicado às novas configurações do trabalho na sociedade capitalista, é uma contribuição efetiva para a linhagem crítica, atualizada e original, tanto pelos temas selecionados, quanto pela qualidade e competência dos colaboradores presentes, ajudando a descortinar tantos elementos que configuram a “nova morfologia do trabalho”, seus dilemas e desafios.
Ricardo Antunes, Editorial da Revista Katálysis, n.2, 2009.
Assinale a alternativa em que o autor também utilizou a paronomásia na construção de seus versos.
<https://tinyurl.com/yynj49zv> Acesso em: 20.06.2019. Original colorido.
O humor dos quadrinhos apresentados constrói-se por meio de