Questões de Vestibular
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Julgue o item, relativos às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior.
A fase da vida a que se refere o trecho “A autoimagem é um
aspecto ligado a sentimentos de inadequação, depressão e
ansiedade, muito prevalentes nessa fase da vida” (sexto
parágrafo) é a que começa na infância e termina ao final da
adolescência.
Julgue o item, relativos às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior.
Atualmente, as mídias sociais são mais nocivas para os
adolescentes que o cigarro e o álcool, segundo as
informações do texto.
Uma das principais características do capitalismo brasileiro foi a passagem da sociedade agrária para a urbano-industrial, assentada fundamentalmente na condição de uma economia de baixos salários. Apesar do progresso material alcançado pela expansão econômica, a maior parte dos trabalhadores permaneceu presa a salários extremamente contidos.
POCHMANN, M. Nova classe média? O trabalho na base da pirâmide social brasileira.
São Paulo: Boitempo, 2012 (adaptado).
De acordo com o argumento apresentado no texto, a economia de baixos salários é uma questão de
Emergência
Quem faz um poema abre uma janela.
Respira, tu que estás numa cela
abafada,
esse ar que entra por ela.
Por isso é que os poemas têm ritmo
— para que possas profundamente respirar.
Quem faz um poema salva um afogado.
QUINTANA, M. In: MORICONI, Í. (Org.). Os cem melhores poemas
brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
O texto se articula a partir da expressão de sentimentos e sensações forjados pelo autor. Nele, ressalta-se visível preocupação com aspectos inerentes à linguagem, sua estrutura e seu ritmo. Esses elementos determinam no texto a predominância da função
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a pagar mais do que as coisas valem. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
COLASANTI, M. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996 (adaptado).
Nesse texto, em que a autora critica o estilo de vida imposto pela modernidade, um dos elementos responsáveis pela sua progressão é a