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Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Libras |
Q1984986 Português
      Dizem que as mídias sociais viciam mais os adolescentes do que o cigarro e o álcool. 
      Para avaliar o impacto das redes sociais na saúde mental, foi realizado o inquérito epidemiológico #StatusOfMind (em português, estado de espírito), publicado pela Sociedade Real de Saúde Pública do Reino Unido. 
     A pesquisa entrevistou 1.479 jovens de 14 a 24 anos, no Reino Unido, no período de fevereiro a maio de 2020, para avaliar o impacto de quatorze itens relacionados com a saúde mental e o bem-estar. Com base nessas questões, os participantes atribuíram notas às plataformas mais populares: YouTube, Twitter, Facebook, Snapchat e Instagram.
     As plataformas foram bem avaliadas nas questões referentes à autoidentidade, à autoexpressão, ao fortalecimento de laços comunitários e ao amparo emocional. Por outro lado, os malefícios estiveram associados à qualidade do sono, ao bullying, à imagem corpórea, à necessidade de se manter conectado por medo de perder experiências vividas pelos amigos, à depressão e à ansiedade.
     Os adolescentes entrevistados classificaram, em ordem decrescente de efeitos positivos, as plataformas, da seguinte forma: 1) YouTube; 2) Twitter; 3) Facebook; 4) Snapchat; 5) Instagram.
       É interessante que Snapchat e Instagram, duas plataformas centradas na imagem, tenham sido consideradas as mais nocivas. A autoimagem é um aspecto ligado a sentimentos de inadequação, depressão e ansiedade, muito prevalentes nessa fase da vida. O Instagram foi bem avaliado nos quesitos de autoexpressão e de autoidentidade, mas esteve associado a níveis mais elevados de ansiedade, depressão, bullying e medo de perder oportunidades.
    O YouTube foi a única plataforma cujos benefícios para a saúde e o bem-estar foram considerados superiores aos malefícios. Obteve índices de aprovação mais elevados nos quesitos relativos à percepção das experiências que afetam a saúde alheia, ao acesso a informações de fontes confiáveis na área da saúde, à redução dos riscos de depressão e de ansiedade e à sensação de solidão.
    A Sociedade Real de Saúde Pública do Reino Unido recomenda que as plataformas publiquem avisos pop-up que advirtam o usuário acerca do número de horas acessadas, que chamem a atenção quando as fotos tiverem sofrido manipulação digital para exibir corpos com aparência de perfeitos e que desenvolvam algoritmos que ofereçam ajuda no anonimato para adolescentes em sofrimento mental. 

Internet:<www.drauziovarella.uol.com.br>(com adaptações). 

Julgue o item, relativos às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior. 


A fase da vida a que se refere o trecho “A autoimagem é um aspecto ligado a sentimentos de inadequação, depressão e ansiedade, muito prevalentes nessa fase da vida” (sexto parágrafo) é a que começa na infância e termina ao final da adolescência.

Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Libras |
Q1984983 Português
      Dizem que as mídias sociais viciam mais os adolescentes do que o cigarro e o álcool. 
      Para avaliar o impacto das redes sociais na saúde mental, foi realizado o inquérito epidemiológico #StatusOfMind (em português, estado de espírito), publicado pela Sociedade Real de Saúde Pública do Reino Unido. 
     A pesquisa entrevistou 1.479 jovens de 14 a 24 anos, no Reino Unido, no período de fevereiro a maio de 2020, para avaliar o impacto de quatorze itens relacionados com a saúde mental e o bem-estar. Com base nessas questões, os participantes atribuíram notas às plataformas mais populares: YouTube, Twitter, Facebook, Snapchat e Instagram.
     As plataformas foram bem avaliadas nas questões referentes à autoidentidade, à autoexpressão, ao fortalecimento de laços comunitários e ao amparo emocional. Por outro lado, os malefícios estiveram associados à qualidade do sono, ao bullying, à imagem corpórea, à necessidade de se manter conectado por medo de perder experiências vividas pelos amigos, à depressão e à ansiedade.
     Os adolescentes entrevistados classificaram, em ordem decrescente de efeitos positivos, as plataformas, da seguinte forma: 1) YouTube; 2) Twitter; 3) Facebook; 4) Snapchat; 5) Instagram.
       É interessante que Snapchat e Instagram, duas plataformas centradas na imagem, tenham sido consideradas as mais nocivas. A autoimagem é um aspecto ligado a sentimentos de inadequação, depressão e ansiedade, muito prevalentes nessa fase da vida. O Instagram foi bem avaliado nos quesitos de autoexpressão e de autoidentidade, mas esteve associado a níveis mais elevados de ansiedade, depressão, bullying e medo de perder oportunidades.
    O YouTube foi a única plataforma cujos benefícios para a saúde e o bem-estar foram considerados superiores aos malefícios. Obteve índices de aprovação mais elevados nos quesitos relativos à percepção das experiências que afetam a saúde alheia, ao acesso a informações de fontes confiáveis na área da saúde, à redução dos riscos de depressão e de ansiedade e à sensação de solidão.
    A Sociedade Real de Saúde Pública do Reino Unido recomenda que as plataformas publiquem avisos pop-up que advirtam o usuário acerca do número de horas acessadas, que chamem a atenção quando as fotos tiverem sofrido manipulação digital para exibir corpos com aparência de perfeitos e que desenvolvam algoritmos que ofereçam ajuda no anonimato para adolescentes em sofrimento mental. 

Internet:<www.drauziovarella.uol.com.br>(com adaptações). 

Julgue o item, relativos às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior. 


Atualmente, as mídias sociais são mais nocivas para os adolescentes que o cigarro e o álcool, segundo as informações do texto. 

Alternativas
Q1983795 Português

Uma das principais características do capitalismo brasileiro foi a passagem da sociedade agrária para a urbano-industrial, assentada fundamentalmente na condição de uma economia de baixos salários. Apesar do progresso material alcançado pela expansão econômica, a maior parte dos trabalhadores permaneceu presa a salários extremamente contidos.

POCHMANN, M. Nova classe média? O trabalho na base da pirâmide social brasileira.

São Paulo: Boitempo, 2012 (adaptado).


De acordo com o argumento apresentado no texto, a economia de baixos salários é uma questão de

Alternativas
Q1983772 Português

Emergência

Quem faz um poema abre uma janela.

Respira, tu que estás numa cela

abafada,

esse ar que entra por ela.

Por isso é que os poemas têm ritmo

— para que possas profundamente respirar.

Quem faz um poema salva um afogado.

QUINTANA, M. In: MORICONI, Í. (Org.). Os cem melhores poemas

brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.


O texto se articula a partir da expressão de sentimentos e sensações forjados pelo autor. Nele, ressalta-se visível preocupação com aspectos inerentes à linguagem, sua estrutura e seu ritmo. Esses elementos determinam no texto a predominância da função

Alternativas
Q1983769 Português

        Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

        A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.

        A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar.

    A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a pagar mais do que as coisas valem. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar.

    A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

COLASANTI, M. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996 (adaptado).


Nesse texto, em que a autora critica o estilo de vida imposto pela modernidade, um dos elementos responsáveis pela sua progressão é a

Alternativas
Respostas
111: E
112: E
113: B
114: D
115: B