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Q1983769 Português

        Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

        A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.

        A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar.

    A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a pagar mais do que as coisas valem. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar.

    A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

COLASANTI, M. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996 (adaptado).


Nesse texto, em que a autora critica o estilo de vida imposto pela modernidade, um dos elementos responsáveis pela sua progressão é a

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Q1983765 Português

Dicionário de “carioquês” cai na boca do povo


        Apesar de a página Dicionário carioca, no Instagram, já estar na boca do povo e reproduzida em toda parte nas redes sociais, sua autora, a estudante de 21 anos, Viktória Savedra, ainda se surpreende com o sucesso de suas “traduções” de expressões e gírias cariocas. O “vocábulo” com maior repercussão é “aulas”, que virou adjetivo para caracterizar algo muito bom. Para alguns, a expressão ainda causa estranhamento; para outros, já faz parte do dia a dia.

        A página viralizou em 48 horas, passando de 20 mil seguidores para mais de 180 mil: “mec” é tranquilo; “aulas” é maneiro; e “morde as costas” significa “fique tranquilo”.

        Maria de Fátima dos Santos, de 61 anos, mesmo admitindo estar um pouco desatualizada, entrou na brincadeira e tentou adivinhar qual era o significado de algumas delas:

        — Eu já falei mais gíria antigamente, hoje em dia já não falo tanta.

Disponível em: https://extra.globo.com. Acesso em: 29 out. 2019 (adaptado).


Esse texto apresenta algumas gírias usadas por certos grupos de cariocas, o que distingue sua fala da fala de pessoas de outros lugares. Além desse aspecto regional, nesse texto a gíria também distingue falares de diferentes

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Q1983764 Português

Embora comum, pesquisas apontam que a desorganização prejudica a produtividade, aumenta o estresse e pode comprometer o desenvolvimento profissional. Responda rapidamente: sua mesa de trabalho é cheia de papéis espalhados, embalagens vazias e itens de escritório fora do lugar? Trabalhar em um local caótico pode parecer inofensivo, afinal, é fácil encontrar outras pessoas com mesas mais caóticas do que a sua. Porém, de acordo com especialistas, a desordem pode comprometer não apenas a saúde, mas também a produtividade e até a carreira.

GÓMEZ, N. Disponível em: https://exame.abril.com.br.

Acesso em: 13 out. 2019 (adaptado).


Nesse texto, desenvolve-se uma estratégia argumentativa de aproximação por meio da

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Q1983763 Português

Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: http://fb.com/cnj.oficial. Acesso em: 4 out. 2013.


Em 2012, ocorreu o 2º Simpósio Internacional para o Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, cujo cartaz tem como propósito

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Q1983759 Português

O arquivo


No fim de um ano de trabalho, joão obteve uma redução de quinze por cento em seus vencimentos.

joão era moço. Aquele era seu primeiro emprego. Não se mostrou orgulhoso, embora tenha sido um dos poucos contemplados. Afinal, esforçara-se. Não tivera uma só falta ou atraso. Limitou-se a sorrir, a agradecer ao chefe.

No dia seguinte, mudou-se para um quarto mais distante do centro da cidade. Com o salário reduzido, podia pagar um aluguel menor.

GIUDICE, V. In: MORICONI, Í. Os cem melhores contos brasileiros do século.

Rio de Janeiro: Objetiva, 2000.


Relacionando-se o conteúdo do texto e a forma com que o nome do personagem foi grafado, conclui-se que esse personagem 

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Respostas
111: B
112: C
113: A
114: D
115: A