Questões de Vestibular Comentadas por alunos sobre morfologia - verbos em português
Foram encontradas 202 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Leia um trecho do artigo “Reflexões sobre o tempo e a origem do Universo”, do físico brasileiro Marcelo Gleiser.
Qualquer discussão sobre o tempo deve começar com uma análise de sua estrutura, que, por falta de melhor expressão, devemos chamar de “temporal”. É comum dividirmos o tempo em passado, presente e futuro. O passado é o que vem antes do presente e o futuro é o que vem depois. Já o presente é o “agora”, o instante atual.
Isso tudo parece bastante óbvio, mas não é. Para definirmos passado e futuro, precisamos definir o presente. Mas, segundo nossa separação estrutural, o presente não pode ter duração no tempo, pois nesse caso poderíamos definir um período no seu passado e no seu futuro. Portanto, para sermos coerentes em nossas definições, o presente não pode ter duração no tempo. Ou seja, o presente não existe!
A discussão acima nos leva a outra questão, a da origem do tempo. Se o tempo teve uma origem, então existiu um momento no passado em que ele passou a existir. Segundo nossas modernas teorias cosmogônicas, que visam explicar a origem do Universo, esse momento especial é o momento da origem do Universo “clássico”. A expressão “clássico” é usada em contraste com “quântico”, a área da física que lida com fenômenos atômicos e subatômicos.
[...]
As descobertas de Einstein mudaram profundamente nossa concepção do tempo. Em sua teoria da relatividade geral, ele mostrou que a presença de massa (ou de energia) também influencia a passagem do tempo, embora esse efeito seja irrelevante em nosso dia a dia. O tempo relativístico adquire uma plasticidade definida pela realidade física à sua volta. A coisa se complica quando usamos a relatividade geral para descrever a origem do Universo.
(Folha de S.Paulo, 07.06.1998.)
Ao se converter o trecho destacado para a voz passiva, o verbo “influencia” assume a seguinte forma:
Considere as seguintes afirmações sobre o texto.
I - Os usos pronominais e verbais ora na primeira pessoa do singular, ora na primeira pessoa do plural, ora na terceira pessoa devem-se ao caráter científico do texto.
II - Expressões como Bom (l. 33) e daí (l. 48) revelam um uso coloquial da língua relacionado ao fato de o texto ter sido publicado em revista, e não em livro.
III- A predominância de verbos no presente do indicativo, no texto, é reveladora de seu caráter expositivo-argumentativo.
Quais estão corretas?
Sabe-se que o pretérito mais-que-perfeito do indicativo é empregado quando se quer mencionar um passado que ocorreu antes de outro passado. Atente ao emprego desse tempo verbal no excerto abaixo e ao que se diz em seguida.
“Luciana quis aproximar-se das pessoas grandes, mas lembrou-se do que lhe tinha acontecido na véspera. Andara com mamãe pela cidade, percorrera diversas ruas, satisfeita. Num lugar feio e escorregadio, onde a água da chuva empoçava, resistira, acuara e caíra no chão, sentara-se na lama, esperneando e berrando. Em casa, antes de tirar-lhe a camisa suja, mamãe lhe infligira três palmadas enérgicas. Por quê? Luciana passara o dia tentando reconciliar-se com o ser poderoso que lhe magoara as nádegas.” (linhas 10- 21)
I. Há, no início do excerto transcrito, formas do pretérito perfeito do indicativo.
II. Tinha acontecido é uma locução verbal que configura o mais-que-perfeito composto, equivalendo, portanto, à forma simples, acontecera.
III. Das formas do pretérito perfeito, a que vai determinar o emprego do pretérito-mais-que-perfeito, no excerto transcrito (andara, percorrera, resistira, acuara, caíra e sentara) é lembrou. Todas essas ações ocorreram antes da lembrança, do contrário não poderiam ser lembradas.
Está correto o que se diz em
Atente ao que se diz sobre as orações do seguinte excerto: “Ouvindo rumor na porta da frente e os passos conhecidos de tio Severino, Luciana ergueu-se estouvada, saiu do corredor, entrou na sala, parou indecisa, esperando que a chamassem. Ninguém reparou nela”. (linhas 1-5)
I. A primeira oração, construída com o verbo ouvir no gerúndio, pode ser reescrita da seguinte maneira: (Quando ouviu rumor na porta da frente e os passos conhecidos de tio Severino, Luciana...).
II. Os verbos empregados no pretérito perfeito do indicativo sugerem que as ações de Luciana (ergueu-se, saiu, entrou, parou) foram percebidas pelo narrador depois de concluídas.
III. Embora sem um conectivo que evidencie uma relação semântica entre as últimas orações do trecho, pode-se depreender um sentido de adição (e esperou) e de oposição (chamassem, mas), ligando-as.
Está correto o que se diz em
Por exemplo, “A busca pela compreensão cósmica” é uma das aulas, na qual apresento a evolução dos modelos que temos do universo. (ℓ. 23-24)
No trecho, a forma verbal sublinhada expressa uma ação que se caracteriza como: