Questões de Vestibular
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Associe cada ocorrência de sinal de pontuação, à esquerda, com o sentido, à direita, que tal sinal ajuda a expressar no contexto em que ocorre.
( ) Dois pontos (l. 15 e l. 62)
( ) Exclamação (l. 27)
( ) Interrogação (l. 44)
1 - Assinala exemplificação
2 - Anuncia explicações
3 - Incita resposta
4 - Enfatiza pedido
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Eliminando-se o aposto, a frase em destaque apresentará, de acordo com a norma-padrão, a seguinte forma:
Na coluna da esquerda, abaixo, são listados sinais de pontuação e marcações gráficas; na da direita, o sentido ou a função que expressam no contexto em que ocorrem.
Associe corretamente a coluna da direita à da esquerda.
( ) Dois pontos (l. 16 e l. 31)
( ) Itálico (l. 50-51)
( ) Aspas (l. 59-61)
( ) Vírgula (l. 83)
1 - Permite inserir sequência de valor explicativo.
2 - Permite supor questionamentos atribuídos aos protagonistas das cenas.
3 - Permite anunciar enumerações.
4 - Permite destacar expressão técnica.
5 - Permite destacar o discurso indireto.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Examine a tira de André Dahmer para responder às questões .
Leia o fragmento, a seguir, retirado do livro Clara dos Anjos, de Lima Barreto, e responda à questão.
Cassi Jones, sem mais percalços, se viu lançado em pleno Campo de Sant’Ana, no meio da multidão que jorrava das portas da Catedral, cheia da honesta pressa de quem vai trabalhar. A sua sensação era que estava numa cidade estranha. No subúrbio tinha os seus ódios e os seus amores; no subúrbio, tinha os seus companheiros, e a sua fama de violeiro percorria todo ele, e, em qualquer parte, era apontado; no subúrbio, enfim, ele tinha personalidade, era bem Cassi Jones de Azevedo; mas, ali, sobretudo do Campo de Sant’Ana para baixo, o que era ele? Não era nada. Onde acabavam os trilhos da Central, acabava a sua fama e o seu valimento; a sua fanfarronice evaporava-se, e representava-se a si mesmo como esmagado por aqueles “caras” todos, que nem o olhavam. [...]
Na “cidade”, como se diz, ele percebia toda a sua inferioridade de inteligência, de educação; a sua rusticidade, diante daqueles rapazes a conversar sobre cousas de que ele não entendia e a trocar pilhérias; em face da sofreguidão com que liam os placards dos jornais, tratando de assuntos cuja importância ele não avaliava, Cassi vexava-se de não suportar a leitura; comparando o desembaraço com que os fregueses pediam bebidas variadas e esquisitas, lembrava-se que nem mesmo o nome delas sabia pronunciar; olhando aquelas senhoras e moças que lhe pareciam rainhas e princesas, tal e qual o bárbaro que viu, no Senado de Roma, só reis, sentia-se humilde; enfim, todo aquele conjunto de coisas finas, de atitudes apuradas, de hábitos de polidez e urbanidade, de franqueza no gastar, reduziam-lhe a personalidade de medíocre suburbano, de vagabundo doméstico, a quase cousa alguma.
BARRETO, Lima. Clara dos Anjos. Rio de Janeiro: Garnier, 1990. p. 130-131.