Questões de Vestibular
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A partir do poema IX, p. 43, do livro “Urihi – nossa terra, nossa floresta”, responda à questão .
Antes havia mais o silêncio
antes havia somente o voar dos pássaros
hoje, os pássaros pousam em pistas clandestinas
sobre corpos de garimpeiros mortos
trazem doenças aos rios, por causa do ouro
dizem que não há garimpo
dizem que não houve massacre
dizem que não exista.
(FIOROTTI, Devair. Urihi – nossa terra, nossa floresta. São Paulo: Editora Patuá, 2017)
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Texto V
A busca pela felicidade está nos tornando infelizes e
as redes sociais não estão ajudando
A opinião é do pianista James Rhodes, "Não somos destinados a ser felizes o tempo inteiro", diz ele no quadro opinativo Viewsnight, do programa da BBC Newsnight, afirmando que a busca pela felicidade a todo custo está nos tornando infelizes.
Na visão do pianista, "a busca pela felicidade parece nobre, mas é fundamentalmente falha".
Ele considera que "a felicidade não é algo a se perseguir mais do que a tristeza, a raiva, a esperança ou o amor".
A felicidade "é, simplesmente, um estado de ser, que é fluido, passageiro e às vezes inatingível".
Negar a existência de outros sentimentos, nem sempre considerados positivos, afirma, não é o melhor caminho. [...]
Rhodes observa que estamos em uma era de ritmo sem precedentes no dia a dia e que "nossa mentalidade 'sempre ligada' criou um ambiente impraticável e insustentável".
"Estamos em apuros", diz ele. "E as selfies cuidadosamente escolhidas e postadas no Instagram; a perfeição física espalhada por todas as mídias – inalcançável e extremamente 'photoshopada' – e o anonimato das redes sociais, onde descarregamos nossa ira, não estão ajudando".
"Sentimentos desafiadores"
Rhodes chama a atenção para os diferentes tipos de sentimento que permeiam a vida e nem todos têm a ver com satisfação ou alegrias. Há também o outro lado.
"Todos nos sentimos alternadamente ansiosos, para baixo, tranquilos, aflitos, contentes. Ocasionalmente, alguns de nós podemos nos perder no continuum em direção a depressão, ao transtorno de estresse pós-traumático e a pensamentos suicidas", diz.
Mas pondera: "Só porque não estamos felizes não significa que estamos infelizes".
Para o pianista, assim é a complexidade da vida: "repleta de sentimentos e situações tumultuados, desafiadores e difíceis".
"Negá-los, resistir a eles, se desculpar por eles ou fingir que não existem é contraintuitivo e contraproducente".
Foi justamente o caminho contrário, o do reconhecimento de que "coisas ruins também acontecem" e de que é preciso falar sobre elas que ele decidiu trilhar há alguns anos – quando resolveu contar em livro problemas que enfrentou ao longo da vida.
Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/salasocial-42680542. Acesso em: 06 abr. 2018 (adaptado).
Os sufixos, elementos mórficos, atribuem novos sentidos aos radicais a que são agregados. Considerando o contexto em que se insere e as afirmações que seguem, julgue a opção CORRETA em relação ao termo destacado no trecho:
"E as selfies cuidadosamente escolhidas e postadas no Instagram; a perfeição física
espalhada por todas as mídias – inalcançável e extremamente 'photoshopada' – e o
anonimato das redes sociais, onde descarregamos nossa ira, não estão ajudando".
Considere a utilização da preposição para nas ocorrências que se seguem.
I - As iniciativas da sociedade brasileira têm sido incipientes como prática preventiva para proteger a água. (Linha 8).
II – “(...) de um modelo econômico que considera água e natureza como meros ativos de mercado, impondo um modelo ineficaz para prover acesso à água e ao saneamento para o conjunto da humanidade.” (Linhas 51-53).
III - “Há destruição e exclusão, enquanto deveria haver sustentabilidade e proteção do meio ambiente e da vida, para as atuais e futuras gerações.”. (Linhas 43-44).
IV – “visando à construção de um modelo de desenvolvimento com sustentabilidade (ecológica, social, espacial, cultural, econômico-financeira etc.) para países e até continentes, como a América do Sul e a África.” (Linhas 36-38).
A preposição para introduz ideia de objetivo, finalidade:
a violência em psiquiatria é sobretudo a violência da psiquiatria. (ℓ. 6-7)
A relação entre “violência” e “psiquiatria” é destacada pelos dois termos sublinhados, que expressam, respectivamente, as noções de: