Questões de Vestibular
Comentadas por alunos sobre morfologia - verbos em português
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( ) Em “81% dos adolescentes têm dois ou mais fatores de risco para saúde [...]” (título), o verbo destacado concorda com o numeral.
( ) Em “Há uma necessidade urgente de abordagens dinâmicas e proativas que capacitem os adolescentes a assumir a corresponsabilidade por sua saúde.” (linhas 28-31), o termo destacado se refere a toda a população.
( ) No trecho “É o que mostra trabalho feito por pesquisadores das universidades federais de Minas (UFMG) e de São Paulo (Unifesp).” (linhas 06-09), entende-se, pela construção sintática, que há mais de uma universidade federal em cada um dos estados mencionados, Minas e São Paulo.
A sequência correta, de cima para baixo, é
Macetar, verbo transitivo: “golpear (alguém ou algo) com maceta ou macete, um martelo de cabo curto”. A definição está nos dicionários, mas o carnaval, como de praxe, mascarou o significado a seu bel-prazer. O coro da multidão que acompanhou Ivete Sangalo na abertura da folia de Salvador comprova que essa é a época ideal para enriquecer o vocabulário. Música gravada pela cantora baiana com participação de Ludmilla, “Macetando” despontou como hit nacional ao encher a boca do povo com o refrão-chiclete: “Ah, bebê, é a Veveta que tá no comando / Macetando, macetando, macetando...”.
(Adaptado de CUNHA, G. Qual o macete de ‘macetando’? O Globo (versão online), 10/02/2024.)
Na letra da música em questão, um dos aspectos que contribuem para o mascaramento do significado de macetar é
O conto a seguir serve de base para responder à questão.
Entre as folhas do Verde O
O príncipe acordou contente. Era dia de caçada. Os cachorros latiam no pátio do castelo. Vestiu o colete de couro, calçou as botas. Os cavalos batiam os cascos debaixo da janela. Apanhou as luvas e desceu.
Lá embaixo parecia uma festa. Os arreios e os pelos dos animais brilhavam ao Sol. Brilhavam os dentes abertos em risadas, as armas, as trompas que deram o sinal de partida.
Na floresta também ouviram a trompa e o alarido. Todos souberam que eles vinham. E cada um se escondeu como pode.
Só a moça não se escondeu. Acordou com o som da tropa, e estava debruçada no regato quando os caçadores chegaram.
Foi assim que o príncipe a viu. Metade mulher, metade corça, bebendo no regato. A mulher tão linda. A corça tão ágil. A mulher ele queria amar, a corça ele queria matar. Se chegasse perto será que ela fugia? Mexeu num galho, ela levantou a cabeça ouvindo. Então o príncipe botou a flecha no arco, retesou a corda, atirou bem na pata direita. E quando a corça-mulher dobrou os joelhos tentando arrancar a flecha, ele correu e a segurou, chamando homens e cães.
Levaram a corça para o castelo. Veio o médico, trataram do ferimento. Puseram a corça num quarto de porta trancada. Todos os dias o príncipe ia visitá-la. Só ele tinha a chave. E cada vez se apaixonava mais. Mas a corça-mulher só falava a língua da floresta e o príncipe só sabia ouvir a língua do palácio. Então, ficavam horas se olhando calados, com tanta coisa para dizer.
Ele queria dizer que a amava tanto, que queria casar com ela e tê-la para sempre no castelo, que a cobriria de roupas e joias, que chamaria o melhor feiticeiro do reino para fazê-la virar toda mulher.
Ela queria dizer que o amava tanto, que queria se casar com ele e levá-lo para a floresta, que lhe ensinaria a gostar dos pássaros e das flores e que pediria à Rainha das Corças para dar-lhe quatro patas ágeis e um belo pelo castanho.
Mas o príncipe tinha a chave da porta. E ela não tinha o segredo da palavra.
Todos os dias se encontravam. Agora se seguravam as mãos. E no dia em que a primeira lágrima rolou nos olhos dela, o príncipe pensou ter entendido e mandou chamar o feiticeiro.
Quando a corça acordou, já não era mais corça. Duas pernas só, e compridas, um corpo branco. Tentou levantar, não conseguiu. O príncipe lhe deu a mão. Vieram as costureiras e a cobriram de roupas. Vieram os joalheiros e a cobriram de joias. Vieram os mestres de dança para ensinar-lhe a andar. Só não tinha a palavra. E o desejo de ser mulher.
Sete dias ela levou para aprender sete passos. E na manhã do oitavo dia, quando acordou e viu a porta aberta, juntou sete passos e mais sete, atravessou o corredor, desceu a escada, cruzou o pátio e correu para a floresta à procura de sua Rainha.
O Sol ainda brilhava quando a corça saiu da floresta, só corça, não mais mulher. E se pôs a pastar sob as janelas do palácio.
COLASANTI, Marina. Uma ideia toda azul. São Paulo: Global, 2005
Texto I
Laerte.
Disponível em: https://www.instagram.com/p/CWtk14SFixR/. Acesso em 19 jan. 2022.
Texto II
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Luiz Vaz de Camões
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.
Disponível em: https://www.escritas.org/pt/t/2513/mudam-se-ostempos-mudam-se-as-vontades. Acesso em 17 jan. 2022.
Glossário:
Soía: costumava
Analise o excerto a seguir, extraído do Texto II, e assinale a alternativa INCORRETA.
“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Muda-se o ser, muda-se a confiança;”.
Julgue o item seguinte, em relação às ideias e propriedades linguísticas do texto 1A1-II.
A substituição da forma verbal “existiam” (terceiro período
do primeiro parágrafo) por havia ou por haviam seria
gramaticalmente correta.
Julgue o item que se segue, com base nas ideias e nos sentidos do texto 1A1-I.
No trecho “as lavras não eram tão ricas como supunham os
colonizadores” (quinto período do primeiro parágrafo), a
forma verbal “supunham” tem o mesmo sentido de
pressupunham.
Julgue o item, relativos às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior.
No trecho “A Sociedade Real de Saúde Pública do Reino
Unido recomenda que as plataformas publiquem avisos
pop-up que advirtam o usuário acerca do número de horas
acessadas” (último parágrafo), a forma verbal “advirtam”
poderia ser substituída por alertem, sem prejuízo da
correção gramatical e do sentido do texto.
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item.
Os sentidos e a correção gramatical do texto seriam
preservados caso, no trecho “Embora haja diferença no local
de ação, o objetivo de qualquer vacina é o mesmo”, a forma
verbal “haja” fosse substituída por exista.
(Adaptado de Xico Sá, A vidinha sururu da desigualdade brasileira. Em El País, 28/10/2019. Disponível em https://brasil.elpais.com/brasil/2019/10/28/opinion/1572287747_637859.html?fbclid=IwAR1VPA7qDYs1Q0Ilcdy6UGAJTwBO_snM DUAw4yZpZ3zyA1ExQx_XB9Kq2qU. Acessado em 25/05/2020.)
Assinale a alternativa que identifica corretamente recursos linguísticos explorados pelo autor nessa crônica.
Romance LIII ou Das Palavras Aéreas
Ai, palavras, ai, palavras,
que estranha potência, a vossa!
Ai, palavras, ai, palavras,
sois de vento, ides no vento,
no vento que não retorna,
e, em tão rápida existência,
tudo se forma e transforma!
Sois de vento, ides no vento,
e quedais, com sorte nova! (...)
Ai, palavras, ai, palavras,
que estranha potência, a vossa!
Perdão podieis ter sido!
- sois madeira que se corta,
- sois vinte degraus de escada,
- sois um pedaço de corda...
- sois povo pelas janelas,
cortejo, bandeiras, tropa...
Ai, palavras, ai, palavras,
que estranha potência, a vossa!
Éreis um sopro na aragem...
- sois um homem que se enforca!
Cecília Meireles, Romanceiro da Inconfidência
O Texto serve de base para a questão.
Texto
Disponível em: https://redeglobo.globo.com/sp/eptv/eptv-na-escola-ribeirao/noticia/a-leitura-como-aliada-da-boa-redacao.ghtml
Leia o trecho a seguir e responda o que se pede:
“Negrinha abriu a boca, como o cuco, e fechou os olhos. A patroa então, com uma colher, tirou da água “pulando” o ovo e zás! na boca da pequena. E antes que o urro de dor saísse, prática que era D. Inácia nesse castigo, suas mãos amordaçaram-na até que o ovo arrefecesse. Negrinha urrou surdamente, pelo nariz. Esperneou. Mas só. Nem os vizinhos chegaram a perceber aquilo. Depois:
— Diga nomes feios aos mais velhos outra vez!! Ouviu, peste??”
(LOBATO, Monteiro. Negrinha. Disponível em <https://cs.ufgd.edu.br/download/Negrinha-de-Monteiro- Lobato.pdf>)
Assinale a alternativa que indica a classe
gramatical e o processo de formação da palavra
destacada:
Assim como a língua de um povo, os genes são representados por um código de letras. No código genético, as letras referem-se às iniciais das bases nitrogenadas que, combinadas em uma sequência específica, compreendem um significado químico relativo a uma proteína. Analise a sequência de letras na oração a seguir.
A tua gata Cuca ataca a cacatua Cacau.
Nessa oração, as palavras formadas integralmente por letras que se referem a bases nitrogenadas encontradas no DNA pertencem às seguintes classes gramaticais:
Se esta frase for transposta para a voz ativa, a locução verbal sublinhada muda para: